Colisões Elástica e Inelástica
Por: Luciana Barbosa • 24/6/2016 • Trabalho acadêmico • 4.911 Palavras (20 Páginas) • 500 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Atividade Prática 6:
Colisões elástica e inelástica
João Luis Orgal, 55982
Luciana de Carvalho Barbosa, 77728
Suellen Caroline de Oliveira, 86953
Victor Augusto Vieira Bonanno, 69665
Fenômenos Mecânicos Experimental
São José dos Campos – SP
Maio 2016
Resumo
Introdução
- Colisões
São sistemas que envolvem dois corpos se colidindo, o momento linear total P do sistema não pode variar porque não há uma força externa para causar essa variação. No caso da Energia Cinética, esta não é alterada pela colisão no caso da colisão elástica. Mas, nas colisões entre corpos comuns, que acontece no dia-a-dia, como as colisões entre dois carros ou entre uma bola e um taco, parte da energia é sempre transferida de energia cinética para outras formas de energia, como a energia térmica e a energia sonora. Isso significa que a energia cinética não é conservada. Este tipo de colisão é chamado de colisão inelástica. Neste relatório, observa se ambos os tipos de colisões e a análise de cada um deles.
2.1.1 Colisões Elásticas Unidimensional
Neste caso o tipo de colisão, a energia cinética total dos corpos envolvidos na colisão não é convertida em outras formas de energia e, portanto, é conservada. Esta relação pode então ser estabelecida pela Equação 1:
(Energia cinética Total=( Energia Cinética Total
Antes da colisão) Depois da colisão)
Equação 1
É necessário ressaltar que nas colisões elásticas a energia cinética dos corpos envolvidos na colisão pode variar, entretanto a energia cinética total do sistema é totalmente conservada a energia total não varia. Para cálculos matemáticos utiliza-se a equação referente á conservação de energia cinética, dada por:
1/2m1vi²1 +1/2m2vi²2 =1/2m1 vf²1 +1/2m2vf²2
Equação 2
Onde, m é dada pela massa em quilogramas, vi é a velocidade inicial e vf velocidade final dada em metros por segundo.
Assim relação ao momento, ele é dado através da forma conservativa, já que os dois corpos constituem um sistema fechado e isolado. Portanto, pode-se escrever a lei de conservação do momento linear para um sistema de dois corpos como (Equação 03):
(Momento Total Pi =( Momento Total Pf
Antes da colisão) Após a colisão)
Equação 3
Desta forma pode ser dado pela a equação 4 sendo equivalente a equação anteriormente descrita, logo:
P1i + P2i = P1f + P2f
Equação 4
Assim a partir da equação do momento que é dada pela massa vezes a velocidade da colisão a partir desta relação é possível reformular uma nova equação dada da seguinte forma.
m1vi1+m1vi2 =m1vf1+m1vf2
Equação 5
Utilizando então estas relações, é possível determinar o valor de uma das variáveis, se os valores das outras for conhecido, como por exemplo, se as massas e velocidades iniciais forem conhecidas e, além disso, uma das velocidades finais, pode-se calcular a outra velocidade final usando a Equação 5.
2.1.2 Colisão Inelástica Unidimensional
Em uma colisão inelástica o Momento Linear mantêm-se conservado, ao contrário da Energia Cinética, que diminui, através de sua transformação em outro tipo de energia, devido à ação de uma força externa. Logo, a energia cinética pode ser transformada, por exemplo, em energia térmica.
Assim as relações estabelecidas através das Equações 3, 4 e 5 também são válidas para a análise do comportamento das colisões neste caso. Pode-se classificar uma colisão inelástica em duas formas:
- Colisão Perfeitamente inelástica: Ocorre quando há uma perda total da energia cinética e os corpos assumem a mesma velocidade após o choque. Ou seja Vf=0e=0
- Colisão parcialmente inelástica: Ocorre quando há uma conservação da parte da energia cinética, de forma que a energia final é menor do que a energia inicial. Logo Vf é menor que Vi e e no intervalo menor que 0 e menor que 1.
- Coeficiente de restituição
“Existem duas fases durante uma colisão: a deformação e a restituição. Quando dois corpos que colidem entram em contato, inicia-se a fase da deformação, que se encerra quando os dois corpos ficam em repouso entre si. Imediatamente depois, inicia-se a fase da restituição que irá terminar com a separação dos corpos. Vale a pena ressaltar que nem sempre temos a restituição, ou seja, os corpos deformam de tal forma assim não retornando a sua forma inicial. Podemos utilizar como exemplo as colisões entre automóveis.
Considere os dois corpos A e B que foram usados de exemplo anteriormente. Observe que antes da colisão existe uma velocidade relativa de aproximação e após temos uma velocidade relativa de afastamento. O coeficiente de restituição é definido como sendo a divisão entre a velocidade de afastamento pela velocidade de aproximação.
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