Concretagem submersa
Por: lucalvim • 23/11/2015 • Relatório de pesquisa • 1.116 Palavras (5 Páginas) • 622 Visualizações
Lucas Tostes da Silveira Alvim – 20100133488-4
Paulo Cesar Siqueira Abrantes – 20120235740-7
Daniel de Carvalho Oliveira – 20120166734-8
Trabalho Acadêmico AV1
CONCRETAGEM SUBMERSA[pic 1]
Trabalho apresentado ao professor Pedro Rey da disciplina de Tópicos Especiais em Engenharia I do Curso de Graduação em Engenharia Civil da Universidade Estácio de Sá.
Niterói
Outubro de 2015
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO.......................................................................3
- PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCEDIMENTO.......................4
- PRÉ-PACKED..................................................................4
- PAREDE DIAFRAGMA....................................................4
- REQUISITOS BÁSICOS DOS COMPONENTES..................6
- PATOLOGIAS........................................................................7
- CONCLUSÃO........................................................................8
Introdução
Concretagem submersa é toda aquela aplicada em presença de água doce ou salgada.
É muito usada em tubulões, estacas barrete, estruturas de contenção, barragens, pilares de cais, portos e em paredes-diafragma com o auxílio de lama bentonítica.
A principal característica desse concreto é a maior coesão dos grãos, o que não permite sua dispersão no contato com a água, oferecendo maior resistência ao ataque químico. A dosagem é feita com aditivos, dependendo da agressividade do meio onde será inserido.
[pic 2]
[pic 3]
Princípios Gerais do Procedimento:
Existem duas formas de se trabalhar o concreto off-shore.
1-Pre-packed:
Uma maneira é a chamada pre-packed, nesse caso a fôrma é montada submersa e é cheia com brita. Depois, através de tubos, colocados no meio da brita, é feita a injeção da massa de cimento.
Essa injeção, que pode ser efetuada tanto por pressão quanto por gravidade, é feita de baixo para cima até a fôrma transbordar. Esse transbordamento é necessário para que a primeira nata, contaminada pela água do mar, seja descartada. A próxima nata, pura, é a que vai fazer parte da estrutura. Esse processo de contaminação do concreto pela água do mar, com alteração logicamente de sua dosagem original, é chamado de lavagem do concreto.
2- Parede-diafragma (seta vermelha da imagem abaixo)
Uma estrutura muito utilizada em obras submersas, com o auxílio de lama bentonítica, é a parede-diafragma contínua, construindo-se no subsolo um muro vertical de concreto armado de espessura variável de 30 até 120 cm, podendo alcançar profundidades superiores a 50 m.
A parede-diafragma é executada em painéis (sucessivos ou alternados) ou lamelas, cuja continuidade é assegurada com o auxílio de um tubo ou chapa-junta, colocado após a escavação do painel e retirado logo após o início do endurecimento do concreto. Esse sistema pode ser usado em fundações de grandes obras hidráulicas, como obras de canalização do leito dos rios, obras contra enchentes, obras portuários e outras.
[pic 4]
Através de tubos, colocados no meio da brita, é feita a injeção da massa de cimento. Essa injeção, que pode ser efetuada tanto por pressão quanto por gravidade, é feita de baixo para cima até a fôrma transbordar. Esse transbordamento é necessário para que a primeira nata, contaminada pela água do mar, seja descartada. A próxima nata, pura, é a que vai fazer parte da estrutura. Esse processo de contaminação do concreto pela água do mar, com alteração logicamente de sua dosagem original, é chamado de lavagem do concreto.
A outra maneira de se fazer a concretagem submersa é colocar o produto pronto diretamente na fôrma, o concreto submerso feito com o uso de tremonha. Enche-se a fôrma com o concreto até transbordar, o que também evita que a estrutura seja formada com a primeira nata, contaminada. Essas estruturas são utilizadas em pontes e tubulões de construções portuárias.
[pic 5]
As fôrmas podem ser de dois tipos: de madeira ou metálicas. As de madeira são removidas depois da estrutura pronta; já as de metal podem tornar-se parte da estrutura, como acontece em pilares de cais.
- Requisitos Básicos dos Componentes (como evitar problemas):
Dose o concreto cuidadosamente, com baixa relação água-cimento (máxima de 0,4) e utilize adições minerais, como sílica ativa ou metacaulim associadas a cimentos compostos com cinzas volantes ou escória de alto-forno. O refinamento da microestrutura do concreto proporciona uma baixa permeabilidade, impedindo a penetração de íons cloretos e outros íons agressivos.
Utilize cimentos que inibam a reatividade dos agregados, seja com relação aos álcalis, seja com relação a outros agentes como sulfatos ou magnésio.
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