Conjunto do electroíman

Construa um Eletroímã

Material Necessário:

1. Prego (com pelo menos 7,5 centímetros);

2. Fio de cobre isolado, com 3 metros;

3. Bateria de 6 volts;

4. Alguns prendedores de papel, percevejos, alfinetes e outros pequenos objetos magnéticos.

Sem sombra de dúvida, a maior aplicação prática da descoberta de Oersted foi o eletroímã, inventado independentemente por Joseph Henry, cientista americano que chefiava o Smithsonian Institute, e por Willian Sturgeon, físico inglês. Muitos cientistas modernos o consideram a maior invenção da nossa era.

Em 1825, Sturgeon curvou uma barra de ferro comum, dando-lhe o formato de uma ferradura. Depois, ele a revestiu com verniz e enrolou com fio de cobre desencapado. Quando provocou a passagem de corrente gerada por uma pilha voltaica pelo fio, a ferradura se tornou um imã capaz de sustentar o peso de quase 4 quilos, o que representava muito para a época. logo se criaram eletroímãs cada vez mais poderosos baseados no mesmo princípio.

A construção de um eletroímã é muito simples. Deixe uma sobra de trinta e poucos centímetros no início do fio e comece a enrolá-lo em torno do prego, começando por qualquer uma das extremidades. Enrole camada sobre camada, sempre na mesma direção, até sobrarem apenas trinta e poucos centímetros de fio. Seria interessante que, depois disto, você prendesse o enrolamento com uma fita gomada para que ele não soltasse. Desencape ambas as extremidades do fio e ligue uma delas a um dos terminais da bateria.

Segure o eletroímã sobre uma pequena pilha de alfinetes ou percevejos e encoste a outra extremidade do fio rapidamente no outro terminal da bateria. No mesmo instante, os alfinetes ou percevejos saltarão em direção a uma das extremidades do prego, que estará agindo como um imã. Solte o fio do terminal da bateria, e eles tornarão a cair. Pode acontecer, também, de um deles ficar preso.

O que acontece é o seguinte: mostramos anteriormente que a passagem de corrente por um fio produz um campo magnético invisível. Quando fio é enrolado em torno de um pedaço de ferro macio, o campo magnético magnetiza o ferro, alterando a posição de suas moléculas e alinhando-as na mesma direção. Entretanto, quando a corrente é desligada e o campo magnético desaparece, as moléculas do ferro retornam à sua distribuição aleatória e o pedaço de ferro perde quase todo, mas não todo, o seu magnetismo. Resta o que chamamos de magnetismo residual, que é em função da retenção do ferro (sua capacidade de reter o magnetismo). Usamos ferro macio porque ele pode ser magnetizado e desmagnetizado com maior facilidade.

Os eletroímãs são imãs temporários que podem ser ligados e desligados com facilidade. Se você desejar, será possível torná-los fortíssimos.