Corte PLASMA
Seminário: Corte PLASMA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: estrabis • 9/4/2014 • Seminário • 2.044 Palavras (9 Páginas) • 408 Visualizações
CORTE PLASMA
A definição de plasma é tida como o quarto estado da matéria. Quando adiciona mais energia
no gás, propriedades como temperatura e características elétricas são modificadas. Este
processo é chamado ionização, ou seja criação de elétrons livres e íons entre os átomos do
gás. Quando isso acontece, o gás torna-se um plasma ,sendo eletricamente condutor pelo fato
de os elétrons livres transmitirem a corrente elétrica.Quanto menor for a secção, maior será a
temperatura no gás plasma, devido a dificuldade da passagem de elétrons.
Em uma tocha de arco plasma a ponta do eletrodo é recolhida em um bocal, através do qual o
gás plasma flui. O gás passa pelo arco elétrico formando o plasma, aquecido dentro do bocal, o
gás sofre uma enorme expansão, e sai em um pequeno orifício, adquirindo velocidades na
ordem de 6Km/s, acentuando o fenômeno de dissociação. Quando fora do bocal, os íons
recombinam-se para voltar ao estado gasoso, liberando uma energia tal que leva a
temperaturas acima de 25000oC. Esta energia é então utilizada para fundir o metal base e o
metal de adição.
Princípios básicos do processo de soldagem plasma:
Utiliza eletrodos não consumíveis e gases inertes. O gás plasma recombinado não é suficiente
para a proteção da região soldada e da poça de fusão, assim é fornecido um fluxo de gás
suplementar e independente, para a proteção contra contaminação atmosférica. O fluxo de gás
que constituirá o jato plasma, circunda o eletrodo e passa através de um orifício calibrado
constringindo o arco elétrico. O fluxo de gás de proteção corre entre o corpo que contém o
orifício e uma cobertura exterior.
Fontes de energia
A fonte de energia utilizada é de corrente constante, podendo ser retificador, gerador ou
inversores, utilizando corrente continua, polaridade direta. As fontes para soldagem plasma
diferem das de corte, porque no corte a tensão em vazio do equipamento deve ser superior a
200V. Fontes de tensão em vazio entre 65 V e 80V podem ser adaptadas para soldagem.
Tocha de Soldagem:
As tochas são providas de um punho para o manuseio do soldador, um conjunto de pinças
para a fixação do eletrodo, condutos para passagem do gás e água de refrigeração, um bico de
cobre com o orifício para a construção do arco elétrico e um bocal de cerâmica para a isolação
e proteção do operador. Algumas tochas têm somente um orifício central para a passagem do
gás e arco, outras possuem outros orifícios para a passagem do gás auxiliar, permitindo
maiores velocidades de soldagem. O diâmetro do orifício central deve ser escolhido de acordo
com a corrente elétrica a ser utilizada.Diâmetro do orifício (mm)Corrente Elétrica (A)0,761 a
251,3220 a 552,1840 a 100.
Figura 1- Tocha Plasma
Eletrodos:
O eletrodo utilizado é de tungstênio (comercialmente puro tungstênio 99,5%), ou tungstênio
dopado com tório ou zircônio, não sendo consumível.Para cortes em alta velocidade tem-se
utilizado eletrodo de tungstênio dopado com óxido de lantânio, de vida mais longa.
Gases:
Pode-se utilizar o mesmo tipo de gás tanto para a formação do plasma, quanto para a proteção
adicional da poça de fusão;O argônio tem sido o preferido na soldagem com baixas correntes
em função do seu maior potencial de ionização, além de promover uma melhor limpeza das
camadas de óxidos de metais reativos e facilita a abertura do arco elétrico. Pode-se aplicar
outros gases inertes como o hélio puro ou misturado com argônio, porém estes requerem
tensões mais altas para a abertura do arco. O He desenvolve maior energia do plasma, porém
necessita de uma refrigeração do bocal do orifício mais eficiente. A seleção do gás de proteção
depende do tipo e da espessura do metal de base a ser soldado.
Metais de Adição:
A maioria das soldagens por este processo não requer metal de adição face a sua
concentração de calor e facilidade de fusão das partes, porém, caso haja necessidade, o metal
de adição apresenta-se na forma de vareta ou arame enrolado em bobinas. Na soldagem
manual a técnica de deposição do material é por gotejamento, sendo adicionado por umas das
mãos enquanto a outra controla o banho de fusão. Na soldagem automática, a bobina de
arame é colocada em um alimentador automático com velocidade constante. Este sistema é
utilizado quando a corrente ultrapassa 100 A, e pode ainda ser aplicado compré-aquecimento
do arame por efeito Jaule passando-se uma corrente elétrica através deste antes de atingir a
poça de fusão.
Corrente de Soldagem:
No processo conhecido como micro plasma trabalha-se com correntes iniciais em faixas tão
baixas
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