Curso Técnico em Química Polímeros

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ITEGO- CAMPUS AGNALDO CAMPOS NETO

Curso Técnico em Química

Polímeros

                                     Éder Rodrigues

                                             Gustavo Silvério

João Vitor Soares

Rafael D. Borges

Solange P. Borba

CATALÃO

MARÇO DE 2017

1 Introdução

        O primeiro contato do homem com materiais resinosos e graxas extraídas ou resinadas se deu na antiguidade, com os egípcios e romanos que os usaram para carimbar, colar documentos e vedar vasilhames. No século XVI, com o advento dos descobrimentos, espanhóis e portugueses tiveram o primeiro contato com o produto extraído de uma árvore natural das Américas. Estes extratos, produto da coagulação e secagem do látex, apresentava características de alta elasticidade e flexibilidade desconhecidos até então. Levado para a Europa, adquiriu o nome de borracha pela sua capacidade de apagar marcas de lápis.

        O primeiro polímero sintético foi produzido por Leo Baekeland (1863-1944), em 1912, obtido através da reação entre fenol e formaldeído. Esta reação gerava um produto sólido hoje conhecido por baquelite, termo derivado do nome de seu inventor.

        Todas as descobertas nessa área foram por acaso. Primeira ocorrência e primeira produção industrial de alguns polímeros comerciais:

Polímero→PVC→1º ocorrência→1915→1º produção industrial→1933.

2 Objetivo

        Os polímeros ou plásticos têm como objetivos dar mais opções, praticidade, menos custos se comparados com outros materiais como os metais e a madeira. Um dos pontos positivos dos polímeros é sua facilidade de se adequar as exigências do mundo moderno, com formas, cores, flexibilidade e facilidade de reciclagem, quando frio suas propriedades são rígidas ou maleável. Isso se dá de acordo com a fusão dos polímeros diante de outros elementos químicos. Em outras palavras, o polímero serviu para facilitar a vida cotidiana.

3 Polímeros

        Polímeros são macromoléculas caracterizadas por seu tamanho, estrutura química e interações intra- e intermoleculares. Possuem unidades químicas ligadas por covalências, repetidas regularmente ao longo da cadeia, denominadas meros. O número de meros da cadeia polimérica é denominado grau de polimerização.

Todos os polímeros são macromoléculas, porém nem todas as macromoléculas são polímeros. Na grande maioria dos polímeros industrializados, o peso molecular se encontra entre 104 e 106 . Todos os polímeros mostram longos segmentos moleculares, de dimensões entre 100 e 100.000 Aº, os quais propiciam enlaçamentos e emaranhamentos, alterando o espaço vazio entre as cadeias. Com a elevação da temperatura, aumentam os movimentos desses segmentos, tornando o material mais macio.

Os polímeros de baixo peso molecular são denominados oligômeros; são geralmente produtos viscosos.

Monômeros são micromoléculas suscetíveis de reagir para formar polímeros. Quando o polímero tem apenas um tipo de mero, usa-se a expressão homopolímero. Quando há mais de um tipo de mero, é designado copolímero

        3. Aplicações Industriais dos Polímeros

        De acordo com o comportamento mecânico dos polímeros, os materiais macromoleculares podem ser divididos em três grandes grupos: borrachas, plásticos e fibras. A borracha ou elastômero, é um material macromolecular que exibe elasticidade em longa faixa, à temperatura ambiente. Plástico é um material macromolecular que, embora sólido no estado final, em algum estágio do seu processamento pode tornar-se fluido e moldável. Fibra é um termo geral que designa um corpo flexível, cilíndrico, com pequena seção transversal, com elevada vazão entre o comprimento e o diâmetro. No caso de polímeros, engloba macromoléculas lineares, orientáveis longitudinalmente, com estreita faixa de extensibilidade, parcialmente reversível, resistindo a variações de temperaturas de -50 a 150ºC, sem alteração substancial das propriedades mecânicas.

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