Curva de Lorenz
Seminário: Curva de Lorenz. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: josilene • 31/8/2013 • Seminário • 1.251 Palavras (6 Páginas) • 575 Visualizações
estatística. Curva de Lorenz: é uma representação gráfica construída a partir da ordenação da população de renda. Índice de desenvolvimento humano (IDH): uma ferramenta a mais para aferir o avanço do bem-estar de uma população.
Enquanto o coeficiente de Gini é majoritariamente usado para mensurar a desigualdade de renda, pode ser também usado para mensurar a desigualdade de riqueza. Esse uso requer que ninguém tenha uma riqueza líquida negativa.
O coeficiente de Gini se calcula[1] como uma razãodas áreas no diagrama da curva de Lorenz. Se a área entre a linha de perfeita igualdade e a curva de Lorenzé A, e a área abaixo da curva de Lorenz é B, então o coeficiente de Gini é igual a A/(A+B). Esta razão se expressa como percentagem ou como equivalente numérico dessa percentagem, que é sempre um número entre 0 e 1. O coeficiente de Gini pode ser calculado com a Fórmula de Brown, que é mais prática:
onde:
* G = coeficiente de Gini
* X = proporção acumulada da variável "população"
* Y = proporção acumulada da variável "renda",
Curva de Lorenz:
É um gráfico utilizado para representar a distribuição relativa de uma variável em um domínio determinado. O domínio pode ser o conjunto de pessoas de uma região ou país, por exemplo. A variável cuja distribuição se estuda pode ser a renda das pessoas. A
curva é traçada considerando-se a percentagem acumulada de pessoas no eixo das abscissas e a percentagem acumulada de renda no eixo das ordenadas. Esta curva foi desenvolvida pelo economista estadonidense Max O. Lorenz em 1905 para representar a distribuição de renda.
Cada ponto da curva é lido como percentagem cumulativa das pessoas. A curva parte da origem (0,0) e termina no ponto (100,100). Se a renda estivesse distribuída de forma perfeitamente equitativa, a curva coincidiria com a linha de 45 graus que passa pela origem (por exemplo, 30% da população recebe 30% da renda). Se existisse desigualdade perfeita, ou seja, se uma pessoa detivesse toda a renda, a curva coincidiria com o eixo das abscissas até ao ponto (100,00), donde iria até o ponto (100,100). Em geral, a curva se encontra numa situação intermediária entre esses dois extremos. Se uma curva de Lorenz se sobrepõe a outra (e, por
conseguinte, mais próxima da linha de 45 graus), pode-se dizer que a primeira exibe menor desigualdade que a segunda.
Esta comparação gráfica entre distribuições de domínios geográficos distintos ou temporais é o principal emprego das curvas de Lorenz.
Gini e Lorenz
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de "desenvolvimento humano" e para separar os países desenvolvidos (muito alto desenvolvimento humano), em desenvolvimento(desenvolvimento humano médio e alto) e subdesenvolvidos(desenvolvimento humano baixo).
O índice foi desenvolvido em 1990 pelos economistas Amartya Sen e Mahbub ul Haq, e vem sendo usado desde 1993
pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no seu relatório anual.
Este índice pode ajudar a sociedade civil organizada e o estado, em todas as suas esferas (federal, estadual e municipal) a conhecer melhor a realidade de cada região, para que assim possam intervir propondo ações e iniciativas para melhorar a qualidade de vida em locais que necessitem de maior assistência, e devem procurar fazer isto de forma continuada.
Os valores do IDH variam de 0 (nenhum desenvolvimento) a 1 (desenvolvimento completo).
* Países com valores até 0,499 tem desenvolvimento baixo
* Países com valores de 0,500 a 0,799 tem desenvolvimento médio
* Países com valores de 0,800 a 1 tem desenvolvimento bom
No Brasil o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística) através do CENSO tem feito levantamentos e vem mantendo o índice atualizado, a pesquisa do IDH é feita por amostragem em lares visitados durante o levantamento do CENSO.
A desigualdade de renda no Brasil é um assunto que vem sendo explorado e debatido sob várias perspectivas. Sua gravidade coloca o Brasil entre as piores distribuições de renda do mundo. Existe uma severa desigualdade entre regiões, estados, municípios e, também entre os trabalhadores dos diferentes setores de atividade. Os principais fatores determinantes para a desigualdade de renda no Brasil são as desigualdades salariais. As diferenças educacionais entre os trabalhadores brasileiros são reveladas pelo mercado de trabalho, mostrando que os trabalhadores mais escolarizados apresentam uma maior produtividade e auferem salários maiores. Além de identificarem
a escolaridade como o principal determinante da desigualdade salarial no Brasil. A escolaridade é o principal determinante da distribuição de renda no Brasil. Com uma elevada desigualdade educacional que gera uma elevada desigualdade de renda. Essa desigualdade de renda, ao criar grupos populacionais com rendas baixas, também promove uma desigualdade de poder político. Essa desigualdade de poder político perpetua a desigualdade educacional, uma vez que os grupos populacionais de rendas baixas não conseguem alterar as decisões políticas que podem favorecê-los, como a expansão de escolas públicas de qualidade. Também ocorre a inclusão de outras variáveis determinantes, como alguns gastos sociais (Bolsa Família) e previdenciários (aposentadorias e pensões). As
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