DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL - DEP
Por: matheusmn • 5/4/2017 • Trabalho acadêmico • 2.420 Palavras (10 Páginas) • 351 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROF.ª. CINOBELINA ELVAS
Rodovia BR-135, km 03, Planalto Horizonte – 64900 – Bom Jesus – PI
Homepage: www.ufpi.br – Fone (89) 3562-2535
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL - DEP
PROJETO DE IRRIGAÇÃO
Bom Jesus – Pi
2017[pic 2]
Universidade Federal do Piaui
Campus Professora Cinobelina Elvas
Eduardo Justino Santana
Iracema Vieira Gomes
Lucas de Souza Silva
Matheus Oliveira Teixeira
PROJETO DE IRRIGAÇÃO
Trabalho apresentado ao curso de Engenharia Florestal como requisito para obtenção de nota na disciplina Hidráulica e Irrigação.
Orientador: Profº José Wellington Batista Lopes
Bom Jesus – Pi
2017[pic 3]
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO 4
2. MATERIAIS E MÉTODOS 5
2.1 – Dimensionamento da linha lateral 5
2.2 – Dimensionamento da linha principal 5
2.3 – Dimensionamento da linha de recalque e sucção 6
3. CONJUNTO DA MOTOBOMBA 6
3.1 – Perda de carga de sucção (s) 6[pic 4]
3.2 – Perda de carga no recalque 6
3.3 – Altura Geométrica (HG) 7[pic 5]
3.4 – Altura manométrica (Hman) 7
3.5 – Potência do motor 7
3.6 – Potência consumida pelo conjunto motobomba 8
4 – DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO 8
4.1 – Potência do motor (17,60 hs de funcionamento) 9
4.2 – Potência do motor (27,0 hs de funcionamento) 9
5 – RESULTADOS E DISCUSSÃO 9
6 – CONCLUSÃO 12
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 13
ANEXOS 14
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1 – INTRODUÇÃO
O aumento populacional, a seca, a redução de águas superficiais e subterrâneas e a distribuição irregular dos recursos hídricos são alguns dos fatores que colocam o nível de água em risco ocasionando grande diminuição da mesma. Isto é um sério problema para municípios, indústrias e agricultura por precisarem de grande quantidade de água em suas atividades diárias (RAMALHO et al, 2007).
Uma forma de solucionar/minimizar este problema de utilização racionalizada de recursos hídricos na atividade humana, é o desenvolvimento de sistemas de irrigação eficazes, com o intuito de evitar o desperdício de água (NASCIMENTO, 2006).
A prática de irrigação possibilita alta produtividade de culturas em regiões com deficiência hídrica. Entretanto, quando a irrigação é mal dimensionada e manejada, resulta numa baixa uniformidade de aplicação, podendo assim haver perdas de água, energia e queda da produção (PRADO, 2007).
Segundo Bernardo et al. (2008), a escolha do método de irrigação mais adequado requer a avaliação de alguns fatores como: tamanho e forma da área, a cultura a ser irrigada, topografia do terreno, suprimento de água etc.
O método de irrigação por aspersão é bastante utilizado em culturas agrícolas e na produção de mudas florestais, pois caracteriza-se pela aspersão de partículas de água sobre a superfície da área, assemelhando-se a chuva que ocorre naturalmente no ambiente, por causa do fracionamento da água que percorre a fina tubulação do aspersor, aumentando a pressão e saindo por pequenos orifícios e bocais em forma de jato (BERNARDO et al, 2008).
No campo, fatores como a evaporação ocasionada pelo vento, a alta temperatura, a baixa umidade do ar e, também, as perdas de carga em canos e registros da tubulação, interferem na distribuição de água para a planta. Por esse motivo, torna-se necessário analisar a uniformidade de aplicação de água, podendo-se utilizar de coeficientes como o Coeficiente de Uniformidade de Christiansen (CUC) (FRIZZONE, 1998; BERNARDO, 2008).
O presente trabalho tem por objetivo dimensionar um sistema de irrigação com ênfase na parte hidráulica, tendo como fonte hídrica um rio.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Para o dimensionamento hidráulico do sistema, partiu-se os dados fornecidos: aspersor com vazão compreendida de 0,38 a 1,86 m3/h e espaçamento máximo de 12,0 m x 12,0 m.
Projetou-se o sistema para irrigação de 2,0 ha com cota máxima de 218 m e com declividade do terreno x (4%) e y (2%). A fonte hídrica utilizada foi um rio a 5 m de distância em relação a cota mediana da largura do terreno. A irrigação será projetada para 1260 mudas de Aroeira, de modo a tomar toda a área do terreno com exigência hídrica de 9,5mm/ dia.
Como espécies florestais possuem poucas informações sobre a necessidade de irrigação, alguns dados foram estimados (seguindo conhecimentos empíricos). Dessa forma, o sistema hidráulico teve maior enfoque. Com base nos dados obtidos e estimados, os foi calculado os seguintes passos.
2.1 – Dimensionamento da linha lateral
Utilizando a velocidade no interior da tubulação de 1,5 m s-1 e vazão de 0,000073 m3/s, aplicou-se a Equação 01 para obtenção do diâmetro da tubulação.
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Equação 01 – Equação do cálculo do diâmetro interno da tubulação lateral
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