DEPARTAMENTO DE MECÂNICA E ENERGIA RELATÓRIO 2
Por: Laura Gaspar • 19/10/2017 • Trabalho acadêmico • 940 Palavras (4 Páginas) • 192 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS
FACULDADE DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE MECÂNICA E ENERGIA
RELATÓRIO 2
AMPERIMETRO
Resende
13 de Setembro de 2017
1 INTRODUÇÃO TEÓRICA
O amperímetro (ou Galvanômetro) é um dispositivo construído para indicar a intensidade da corrente que flui através dele.
O princípio de funcionamento do galvanômetro se dá pela passagem de uma corrente elétrica sobre sua bobina, criando um campo magnético e, consequentemente, um torque sobre a bobina, tendo como resultado a deflexão do ponteiro. Ao cessar a corrente, o torque restaurador da mola leva o ponteiro a sua posição de equilíbrio (zero da escala), o que nos mostra que a deflexão do galvanômetro é diretamente proporcional a corrente elétrica que passa pela sua bobina. Se a bobina obedecer à lei de Ohm, podemos concluir que a deflexão do ponteiro também é proporcional à voltagem entre os terminais da bobina.
As propriedades de um amperímetro ideal são:
- A resistência interna é nula;
- A deflexão de seu ponteiro é diretamente proporcional à corrente que atravessa a bobina.
Um voltímetro é construído pela associação em série de um resistor RS com um galvanômetro. E como todo aparelho elétrico também possui uma resistência interna.
2 OBJETIVOS
Temos como objetivo encontrar o valor da resistência interna do voltímetro e do amperímetro que foram utilizados no experimento, e também reconhecer as situações nas quais a presença desses instrumentos pode implicar em erros de leitura, como na obtenção do valor da voltagem e da corrente elétrica do circuito.
3 MATERIAL UTILIZADO
- Três pilhas de 1,5V cada;
- Fios condutores encapado;
- Um reostato;
- Uma década (R);
- Dois amperímetros analógicos;
- Um voltímetro analógico.
- PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
- Inicialmente, ao examinar a escala do instrumento, determinou-se a corrente máxima que ele pode indicar sem sofrer danos:
R: 5 Amperes.
- Considerando que V = 3V e utilizando a escala em que i = 5A , calculou-se o valor mínimo de R para que a corrente não ultrapasse o valor máximo permitido para seu instrumento:
[pic 1]
3 = R . 5
R = 0,60 Ω
- Por que R deve ser maior que R min?
O valor da resistência utilizada deve ser maior que a resistência mínima do aparelho para que esta não queime.
- Que valor de corrente se espera ler no microamperímetro quando ligar a chave? U = 3V
R | 24 | 151 | 326 |
I teorico | 0,125 | 0,019 | 0,009 |
- Uma vez o circuito montado, ligue a chave a leia a corrente. Anote esse valor:
R (Ω) | 24 | 151 | 326 |
I teórico (A) | 0,125 | 0,019 | 0,009 |
I experimental (A) | 0,12 | 0,020 | 0,013 |
- Calcule o desvio percentual entre os dois:
[pic 2]
Erro
Erro 1= x100 = 4%[pic 3]
Erro 2 = x100 = 5,26%[pic 4]
Erro 3 = x100 = 4,44%[pic 5]
- Que fatores podem ser responsáveis por esse desvio?
Os fatores que podem influenciar no erro de um resultado em experimento são: medições erradas do amperímetro, desrregulação dos aparelhos, aparelhos fora de escala.
- Utilizando outros valores para R (maiores que o valor mínimo encontrado), calculou-se novos valores para i e observou-se os valores revelados no microamperímetro.
U= 4 V
Resistência | Corrente calculada | Corrente revelada | Erro Percentual |
24 Ω | 0,16 | 0,17 | 6,25 % |
151 Ω | 0,026 | 0,024 | 7,69 % |
326 Ω | 0,0122 | 0,012 | 1,63 % |
U = 5 V
Resistência | Corrente calculada | Corrente revelada | Erro Percentual |
24 Ω | 0,20 | 0,21 | 5% |
151 Ω | 0,033 | 0,03 | 9,09% |
326 Ω | 0,0153 | 0,015 | 1,96% |
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