DETERMINAÇÃO DA ABSORÇÃO DE ÁGUA NA TELHA CERÂMICA e DETERMINAÇÃO DE RESISTÊNCIA À FLEXÃO DA TELHA CERÂMICA
Por: Higor Arruda • 18/3/2017 • Ensaio • 1.970 Palavras (8 Páginas) • 539 Visualizações
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Higor Arruda Pereira
Turma: 3312 – Materiais de Construção Civil - 2016/1 4M
RELATÓRIO AVALIATIVO REFERENTE À MATERIAIS DE CONTRUÇÃO CIVIL – G1
Orientador: Professor Miguel Angelo De Negri
Palmas – TO
Setembro / 2016
HIGOR ARRUDA PEREIRA
ENSAIO Nº 1 – DETERMINAÇÃO DA ABSORÇÃO DE ÁGUA NA
TELHA CERÂMICA
ENSAIO Nº 2 – DETERMINAÇÃO DE RESISTÊNCIA À FLEXÃO DA TELHA CERÂMICA
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Palmas - TO
Setembro / 2016
Sumário
INTRODUÇÃO 4
MATERIAIS E METODOLOGIA ENSAIO 16
RESULTADO ENSAIO 17
MATERIAIS E METODOLOGIA ENSAIO 29
RESULTADO ENSAIO 214
CONCLUSÕES15
- INTRODUÇÃO
Um telhado é um dos elementos da construção da casa que mais fica exposto aos elementos da natureza, mais propriamente às suas agressões, desde as temperaturas muito quentes passando pela chuva até ao frio e à neve, o telhado e as telhas de uma casa estão expostos a quase tudo. Tendo isso em vista, o professor Miguel levou os alunos da turma 3312 para fazerem dois ensaios: o primeiro para determinação de absorção de água na telha e o segundo para determinação de resistência a flexão da telha, conforme a NBR-15310_2005. Estes ensaios foram aplicados no dia 14 de setembro de 2016 no laboratório do primeiro ensaio, foram e Materiais e estruturas do CEULP/ULBRA.
Para o primeiro ensaio, foram apresentados 3 (três) tipos diferentes de CPs (Corpos de Prova) de lotes diferentes para análise de sua absorção. Todos os CPs foram da marca Sta. Maria, os quais apresentavam antes de sua submersão uma determinada massa corpórea que foi mensurada em uma balança de precisão de décimos de grama e após terem passado 1 (uma) hora em uma estufa para secagem total do material analisado. Este ensaio apresentará cálculos simples utilizando o valor inicial da massa de cada C.P seco sendo subtraído pelo valor do mesmo C.P após as 24hs de afogamento em água. Assim sendo possível determinar qual o melhor em estanqueidade e a carga máxima suportada.
Para o segundo ensaio, foram apresentados 3 (três) tipos de CPs (Corpo de Prova) de lotes diferentes para análise de resistência à flexão da telha cerâmica.
ENSAIO Nº 1 – DETERMINAÇÃO DA ABSORÇÃO DE ÁGUA NA
TELHA CERÂMICA
- MATERIAIS ENSAIO 1
- Aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:
- Balança com sensibilidade de 10 g;
- Tanque de água;
- Recipiente com capacidade para acomodar os corpos-de-prova imersos;
- Plano sêco.
- METODOLOGIA ENSAIO 1
Execução do ensaio:
- Retirar do corpo-de-prova o pó e outras partículas soltas;
- Medir a massa seca (ms) dos corpos-de-prova;
- Após a determinação da massa seca (ms), os corpos-de-prova devem ser colocados por um período de 24 h em um recipiente de dimensões apropriadas, preenchido com água à temperatura ambiente, em volume suficiente para mantê-los totalmente imersos;
- Estando a água do recipiente à temperatura ambiente, os corpos-de-prova saturados devem ser removidos e colocados na vertical, em bancada, para permitir o escorrimento do excesso de água;
- A água remanescente deve ser removida com o auxílio de um pano limpo e úmido, observando-se que o tempo decorrido entre a remoção do excesso de água na superfície e o término das pesagens não deve ser superior a 15 min;
- A massa úmida (mu), expressa em gramas, é determinada pela pesagem de cada corpo-de-prova saturado;
- Os resultados das pesagens devem ser expressos em gramas;
- O índice de absorção d´água (AA) de cada corpo-de-prova é determinado pela expressão:
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- Onde mu e ms representam a massa úmida e seca de cada corpo-de-prova, respectivamente, expressas em gramas.
- RESULTADO ENSAIO 1
A NBR-15310_2005 exige que a porcentagem de absorção seja menor que 20% (W < 20 %).
- CP I Sta. Maria
WL1:
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- CP II Sta. Maria
WL2:
[pic 6]
- CP III Sta. Maria
WL3:
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- TABELA ENSAIO 1
CORPO DE PROVA | PESO SECO | PESO FINAL | UMIDADE | RESULTADO |
Sta. Maria Lote I | 1,4954 g | 1,7475g | 16,80% | APROVADO |
Sta. Maria Lote II | 1484,2 g | 1,7331g | 16,70% | APROVADO |
Sta. Maria Lote II | 1447,9 g | 16878g | 16,50% | APROVADO |
ENSAIO Nº 2 – DETERMINAÇÃO DE RESISTÊNCIA À FLEXÃO DA TELHA CERÂMICA
- MATERIAIS E METODOLOGIA ENSAIO 2
A aparelhagem e instrumentação necessária à execução deste ensaio é a seguinte:
- dispositivo que permita aplicação contínua de carga a uma razão máxima de 50 N/s (5 kgf/s), com dispositivo de leitura de carga analógico ou digital, com sensibilidade de 10 N (ou 1 kgf)
- barra de aço de secção circular ou semicircular, com diâmetro de (20 ± 2) mm e comprimento mínimo superior à largura total do corpo-de-prova, conectada, por meio de articulação, ao dispositivo de aplicação de carga;
- trena metálica, com sensibilidade mínima de 1 mm;
- apoios e cutelo, conforme C.2.1 a C.2.3.
- C.2.1 Apoios e cutelo - Ensaios de telhas planas de encaixe e planas de sobreposição
- para dois apoios (inferiores) de seção transversal retangular de gesso, argamassa (no traço 1:1, em volume) ou madeira dura e largura aproximada de 30 mm, altura mínima de 40 mm e comprimento mínimo superior à largura total do corpo-de-prova, sendo o cutelo de madeira dura, recomenda-se o uso de uma tira de feltro ou de borracha na interface do cutelo com o corpo-de-prova, situados sobre articulações metálicas, conforme figuras C.1 e C.2;
- para cutelo de gesso, argamassa (no traço 1:1, em volume) ou madeira dura, nas faces de contato com o corpo-de-prova, com largura aproximada de 30 mm e altura mínima de 30 mm, de comprimento igual ou superior à largura total das telhas, com sulco na parte superior que permita a acomodação ao longo do seu comprimento; sendo o cutelo de madeira dura, recomenda-se o uso de uma tira de feltro ou de borracha, na interface do cutelo com o corpo-de-prova.
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Figura C.1 Dispositivo para aplicação de carga (exemplificação esquemática em telha plana de encaixe)
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Figura C.2 — Dispositivo para aplicação de carga (exemplificação esquemática em telha plana de sobreposição)
C.2.2 Apoios e cutelos - Ensaios de telhas compostas de encaixe
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