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Desenvolvimento Gerenfcial

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Por:   •  14/4/2014  •  568 Palavras (3 Páginas)  •  1.920 Visualizações

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Você acredita que é possível uma relação entre Capital e Trabalho que não se baseie em um processo de dominação?

Desde muito tempo, esta claro que nesta relação existem duas classes distintas se contrapondo e cujos interesses são bem diferentes: os capitalistas e os proletariados. A classe que representa o capital visa sempre a obtenção de lucro através da subordinação ou dominação; já a classe dos trabalhadores tem a primária necessidade de subsistência, a simples manutenção da vida, tantas vezes debatidos sob o enfoque marxista, entre outros grandes pensadores.

Apesar de entendermos que o capitalismo consiste num sistema de mercado que se baseia na propriedade dos meios de produção, que gera riquezas com o uso da mão de obra de outras pessoas, isto é, do trabalho propriamente dito, através de um processo de dominação, muitas vezes sutil, outras vezes bem manifestos.

Entretanto, acredito que há outra possibilidade desta relação não ser pautada tão somente no processo de dominação, o que é relativamente possível. Quando a classe dominante propicia e desenvolve políticas públicas, melhoria na qualidade e acesso à informação, classes sociais ascendem a novos níveis. Hoje fala-se muito nas condições higiênicas do trabalho, por exemplo, de como motivar os trabalhadores, das condições do trabalho; isto acaba por refletir inclusive no aumento da produtividade – que é bom para os capitalistas.

O assunto é bastante intrigante e pode envolver diversos pontos de vista e debates diferentes, o fato é que sutil ou declarado, o processo de dominação entre estes agentes sempre existirá, ainda que “favoreça e estimule” a capacitação da mão de obra, esta continuará subserviente a quem detém os recursos, os meios, o capital.

Sim, acredito que, em função de grande parte do trabalho executado atualmente ser intelectual, o capital nem sempre exerça o processo de dominação sobre o trabalho. Além disso, como muitos trabalhos atuais são executados através de contrato de prestação de serviços entre empresas e não na relação de patrão x empregado,

Respeitando a opinião do meu colega Jameson da Costa Rangel, discordo de sua afirmação que diz: “em função de grande parte do trabalho executado atualmente ser intelectual, o capital nem sempre exerça o processo de dominação sobre o trabalho.” E ainda, “muitos trabalhos atuais são executados através de contrato de prestação de serviços entre empresas e não na relação de patrão x empregado”.

Penso que existe sim, uma grande parcela que executa trabalhos pesados, braçais e repetitivos, que infelizmente são os menos remunerados e os menos favorecidos nesta relação Capital x Trabalho e igualmente vulneráveis quando comparados ao trabalho intelectual, que não é sinônimo de autonomia nesta relação, por mais que o empregado seja capacitado, esclarecido e socialmente crítico.

Outro ponto que gostaria de apresentar, é que muitas sociedades de muitos países (inclusive a brasileira), ainda está aquém das conquistas dos trabalhadores do chamado Primeiro Mundo, e são ainda subjulgados por condições impostas devido à cor, raça, crença e sexo. É justamente neste ponto que o processo de dominação aplica a sua maior força.

Todos, nas relações empregatícias,

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