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Desenvolvimento Sustentável

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Por:   •  7/10/2013  •  1.752 Palavras (8 Páginas)  •  297 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O conceito de “desenvolvimento sustentável” foi proposto pela Comissão Mundial sobre Ambiente e Desenvolvimento (World Commission on Environment and Development - WCED) em 1987. WCED foi formado pelas Nações Unidas (United Nations - UN) em 1984.

conseguir estes objetivos. Finalmente, instituições efetivas serão necessárias nos níveis local, nacional e internacional para disciplinar, gerir e impor as ações necessárias. O processo ilustrado na figura 1é similar ao projeto enorme e complicado de engenharia. Tem-se a idéia com precisão razoável de onde se encontra atualmente, embora existam muitas incertezas.

Têm-se conceitos preliminares bem como as necessidades totais para dar suporte à grande população global sobre a base sustentada. O desafio real para todos consiste em projetar e aprovar o plano global de ação para concretizar este plano nestes 20 próximos anos antes que seja tarde demais.

2 O PAPEL DO ENGENHEIRO

Onde então isto nos põe como engenheiro? Francamente, estou ficando cansado em ler

acerca do papel dos cientistas que atuarão em relação aos engenheiros. Eu posso estar

induzido, porém acredito que o papel primordial da ciência é para ajudar a entender e

interpretar o mundo que nele se vive. Em contraposição, eu acredito que o papel do

engenheiro é mais fundamental. É o engenheiro que resolve os problemas. O engenheiro é encarado para com a necessidade de dar soluções no âmbito da coação aplicada pelo tempo, dinheiro e conhecimento disponível. Para preencher o papel básico como solucionador de problemas, o engenheiro deve desenvolver aplicações práticas de ciência ou tecnologia disponível, combinado com as experiências empíricas adquiridas na sua profissão e a habilidade para adaptar ou modificar as abordagens existentes por meio da inovação.

No passado, os engenheiros contribuíram sem propósito para o problema do ambiente

global. A explosão da população foi o resultado da baixa taxa de mortandade e não pelo

aumento da taxa de natalidade. Baixo índice de mortandade foi o resultado de melhor

fornecimento de água e saneamento, assistido por benefícios de projetos de engenharia de hospitais e facilidades de assistência à saúde. O crescimento da população foi alimentado pela agricultura aperfeiçoada que por sua vez foi o resultado da engenharia de restauração de solos, desenvolvimento de recursos hídricos e engenharia agrícola aperfeiçoada. Engenheiros fizeram a maior contribuição par o desenvolvimento da energia, sistemas de transportes e produção industrial. Estas contribuições, por sua vez, ocasionaram a profunda influência na mudança dos modos de consumo, geração de resíduos industriais resultando em impactos ambientais.

Eu não estou me desculpando pelos engenheiros. Eu estou somente tentando aclarar que

nos contribuímos para o problema ambiental global no passado ao exercer o papel básico de engenheiros. Estes mesmos papéis, aplicados diferentemente no futuro, pode ter maiores impactos sobre o alcance de desenvolvimento sustentável que seria possível por meio de qualquer outra profissão.

A expressão Desenvolvimento Sustentável vêm sendo utilizada de diversas formas, na promoção do que se espera ser uma grande evolução da humanidade. Há alguns anos atrás esta expressão, além das prerrogativas associadas a ela, foi determinada por meio de diversas reuniões dos grupos de estudo no âmbito das Universidades e mesmo dos organismos da ONU. Uma comissão denominada Comissão de Brundtland foi criada, no intuito de formar grupos técnico/científicos que promovessem a compreensão dos efeitos da acelerada deterioração do meio ambiente e do esgotamento dos recursos naturais. Um relatório final foi publicado pela Oxford University em 1987, intitulado “Our Common Future”. Deste documento surge o que se pode chamar da definição mais completa e ampla de Desenvolvimento Sustentável, que trata exatamente da garantia de manter o desenvolvimento sem que se cause incapacidade de recursos para a perpetuação das próximas gerações. Esta definição é apoiada, segundo o relatório, em outros dois conceitos chave. Um deles trata as necessidades básicas para sobrevivência, priorizando políticas para os países mais pobres. O outro trata das limitações impostas ao crescimento das nações em geral, associadas principalmente ao estado de desenvolvimento tecnológico e de organização social em que se encontram. A abrangência das engenharias em todo mundo possibilita solucionar desde os pequenos até os grandes problemas, e ao mesmo tempo produz conhecimento que perpetua e prove soluções durante muitos anos, ou mesmo décadas. Neste aspecto uma nova necessidade na área de engenharia surge rapidamente, o que seria a aplicação da engenharia para atenuar os problemas trazidos pelas mudanças climáticas. São Paulo, por exemplo, teve aprovada recentemente a lei de mudanças climáticas, assim como a cidade do Rio de Janeiro. Ambas terão metas de redução de emissões, o que abrirá inúmeras oportunidades nas diversas áreas de engenharia, além do aumento de projetos nos moldes dos selos internacionais de gestão energética, e das soluções de equipamentos e sistemas eficientes em consumo de energia. Os acordos para redução das emissões de poluentes são, portanto, políticas de suma importância, uma vez que tem a premissa básica de associar valor à redução das emissões de poluentes ao redor do globo. Neste caso cabe avaliar os inúmeros projetos propostos à UNFCCC (Convenção Quadro das nações unidas sobre mudanças do clima), para a compensação das emissões no âmbito de protocolo de Kyoto. Estes projetos são escritos por grupos de engenheiros, pesquisadores, cientistas, todos com vasta experiência teórica e prática. Além destes, participam profissionais das indústrias de grande porte, que são os maiores emissores de poluentes, e que por sua vez precisam compensar estas emissões e contribuir para o desenvolvimento de novas tecnologias. Se dermos uma olhada na lista de projetos protocolados na UNFCCC, encontraremos inúmeros deles associados às questões de troca de combustíveis em plantas industriais, troca de caldeiras em processos de calor, eficiência em processos agrícolas, de Produção de Papel, Extração de Madeira, nos Modais de Transporte, na Produção de Alimentos, entre outros. E o papel do profissional de Engenharia nesse novo perfil de desenvolvimento?

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