Desertificação No Semiárido Brasileiro
Trabalho Universitário: Desertificação No Semiárido Brasileiro. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: hannahlidia • 16/8/2014 • 656 Palavras (3 Páginas) • 252 Visualizações
Definição:
Desertificação é um fenômeno em que um determinado solo é transformado em deserto, através da ação humana ou processo natural. No processo de desertificação a vegetação se reduz ou acaba totalmente, através do desmatamento. O solo perde suas propriedades, tornando-se infértil (perda da capacidade produtiva).
Introdução
A região semiárida do Nordeste brasileiro compreende uma área de 969.589 km2, abrange 1.133 municípios e possui aproximadamente 28 milhões de habitantes. È uma região voltada para as atividades agropastoris, mas ao mesmo tempo sofre com condições climáticas desfavoráveis.
A desertificação gera vários problemas e prejuízos para o ser humano. Com a formação de áreas áridas, a temperatura aumenta e o nível de umidade do ar diminui, dificultando a vida social nestas regiões. Com o solo infértil, o desenvolvimento da agricultura também é prejudicado, diminuindo a produção de alimentos e aumentando a fome e a pobreza.
O meio ambiente também é prejudicado com este processo. A formação de desertos elimina a vida de milhares de espécies de animais e vegetais, pois modifica radicalmente o ecossistema da região afetada. A desertificação também favorece o processo de erosão do solo, pois as plantas e árvores não existem mais para "segurar" o solo.
Principais áreas afetadas pela desertificação:
- Áreas degradadas por prática de pecuária.
- Áreas degradadas por prática de agricultura de sequeiro.
- Áreas degradadas por pastoreio.
- Áreas degradadas por irrigação.
Fatores de degradação:
Nas regiões semiáridas e semiúmidas secas, a ação humana intensifica os processos de desertificação. As atividades agropecuárias insustentáveis são responsáveis pelos principais processos: a salinização de solos por irrigação, o sobrepastoreio e o esgotamento do solo pela utilização intensiva e insustentável dos recursos hídricos por procedimentos intensivos e não adaptados às condições ambientais, além do manejo inadequado na agropecuária.
O crescimento demográfico e a consequente demanda por energia e recursos naturais também exerce pressão pela utilização intensiva do solo e dos recursos hídricos.
As consequências deste processo geram grandes problemas sociais, econômicos e culturais. Em primeiro lugar, reduz a oferta de alimentos. Além disto, há o custo de recuperação da área ambiental degradada. Do ponto de vista ambiental, a perda de espécies nativas vegetal e animal é uma grande consequência. Isso se caracteriza pelo próprio nome segundo o entendimento da Organização das Nações Unidas, uma vez que o clima se transforma em deserto, somente algumas espécies conseguem se adaptar, como as Cobras e Ratos. Onde temos noites invernais de baixa temperatura e dias de verão rigorosos de mais de 40 graus centígrados, ou seja, no deserto não existe a chamada meia estação. O outono e a primavera. Nota-se, atualmente o tempo de primavera e outono está diminuindo e o tempo de verão e inverno está aumentando no mundo inteiro, segundo estatísticas nas obras de renomados
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