Dinâmica dos fluidos
Seminário: Dinâmica dos fluidos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: yukacatarina • 25/5/2014 • Seminário • 1.291 Palavras (6 Páginas) • 441 Visualizações
Dinâmica dos Fluidos
Equação de continuidade
Considere uma caixa de água conectada a pedaços de tubos com diâmetros diversos, ao longo do caminho em que a água escoa. Suponha também que exista uma bomba de água no circuito. Um circuito muito simples é mostrado na figura abaixo
Fazendo a bomba de água funcionar por uns instantes irá acelerar a água e começar o escoamento. A bomba cria um gradiente de pressão. Se observarmos um dado volume de água em uma seção reta do tubo, a pressão no lado 1 desse volume será diferente da pressão no lado 2. Isto leva a uma força resultante no volume de água naquela seção, e ela irá se acelerar. Se a pressão fosse a mesma em ambos os lados, a força resultante seria nula, e o volume de água continuaria seu movimento com velocidade constante. Depois que a água estiver fluindo a uma certa velocidade, a bomba tem que realizar um trabalho muito menor. Ela sómente terá que trabalhar contra as forças de atrito.
A água em diferentes seções do circuito terá diferentes energias potenciais por unidade de volume (por exemplo, por cm3). Ela também deve ter energias cinéticas diferentes por unidade de volume. Nas seções mais estreitas ela deve fluir mais rápido do que nas seções mais largas, já que a mesma quantidade de água deve fluir através de cada seção transversal do tubo na mesma quantidade de tempo.
Na figura abaixo mostramos o fluxo de massa (ou vazão) que passa por uma seção transversal de um tubo. Ele é dado por Dm/ Dt, onde Dm é a quantidade de massa que passa pela seção transversal A, por unidade de tempo Dt.
[2.1]
A quantidade de volume de fluido que passa pela área A é, DV = A Dl . Mas, como Dl = vDt , temos que Dm = r DV = rAv Dt. Logo,
[2.2]
Mas, e se a área A muda de uma seção para a outra? A figura abaixo mostra os novos parâmetros entram em nosso cálculo.
Temos que no ponto 1 , Dm1= r1 A 1 v1 Dt , e no no ponto 2, Dm2= r2 A 2 v2 Dt . Não estamos criando nem destruindo massa. Logo, a massa Dm1 que flui para uma região deve ser igual à massa Dm2 que sai da região. Isto é, Dm1= Dm2 . Ou seja, r1 A 1v1 Dt = r2 A 2 v2 Dt , ou
r1 A 1v1 = r2 A 2 v2 , [2.3]
ou
r A v = constante . [2.4a]
No caso em que a densidade do fluido é constante, a equação de continuidade será dada por
A v = constante . [2.4b]
Equação de Bernoulli
A energia potencial da água muda enquanto ela se move. Enquanto que a água se move, a mudança na energia potencial é a mesma que aquela de um volume V que se movimentou da posição 1 para a posição 2. A energia potencial da água no resto do tubo é a mesma que a energia potencial da água antes do movimento. Logo, temos que
mudança na energia potencial = massa da água em V ´ g ´ mudança na altitude
= densidade ´ V ´ g ´ (h2 � h1) = r V g (h2 � h1).
A energia cinética da água também muda. Novamente, só precisamos achar a mudança na energia cinética em um pequeno volume V, como se a água na posição 1 fosse substituida pela água na posição 2 (veja a figura acima). A energia cinética da água no resto do tubo é a mesma que a energia cinética antes do movimento. Logo, temos que
mudança na energia potencial = ½ m v22 � ½ m v12 = ½ r V v22 � ½ r V v12.
Se a força sobre a água na
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