ESCOPO DE SERVIÇOS PARA COORDENAÇÃO DE PROJETOS
Artigos Científicos: ESCOPO DE SERVIÇOS PARA COORDENAÇÃO DE PROJETOS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 18/9/2013 • 317 Palavras (2 Páginas) • 640 Visualizações
INTRODUÇÃO
As relações entre contratantes e profissionais de projeto envolvem diversas dificuldades de ordem técnica e comercial, principalmente pela deficiência de normas e regulamentações que efetivamente possam apoiar tal relacionamento. Particularmente, pode-se dizer que há poucos elementos reconhecidamente aceitos para a definição do conteúdo dos projetos a serem entregues, e dos serviços a serem prestados pelos projetistas – faltam referências para escopo de serviços de projeto. Como conseqüência, constata-se uma tendência a distorções na contratação, que estimulam a concorrência por preços sem uma clara relação com a real prestação de serviços a eles associada, além de induzir conflitos entre contratantes de projetos e projetistas durante o processo, configurando prejuízos para a qualidade do processo e do empreendimento.
E, especificamente com relação à coordenação dos projetos, trata-se de uma atividade que, apesar de sua importância cada vez mais reconhecida, sofre de uma total falta de parametrização para efeito de prestação de serviços. Essa dificuldade de definir precisamente o que faz a coordenação foi, inclusive, uma das polêmicas debatidas durante o I Workshop Brasileiro de Gestão do Processo de Projeto na Construção de Edifícios, em São Carlos (WORKSHOP, 2001).
A coordenação de projetos é uma atividade de suporte ao desenvolvimento do processo de projeto, voltada à integração dos requisitos e das decisões de projeto. A coordenação deve ser exercida durante todo o processo de projeto e tem como objetivo fomentar a interatividade entre os membros da equipe de projeto e melhorar a qualidade dos projetos assim desenvolvidos.
Trata-se essencialmente de reconhecer que o projeto é um processo iterativo e coletivo, exigindo assim uma coordenação do conjunto das atividades envolvidas, compreendendo momentos de análise crítica e de validação das soluções, sem no entanto impedir o trabalho especializado de cada um dos seus participantes. Essa coordenação deve considerar aspectos do contexto legal e normativo que afeta cada empreendimento, estabelecer
uma visão estratégica do desenvolvimento do projeto e levar devidamente em conta as suas incertezas. (MELHADO, 2001)
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