ESTUDO DA FLEXÃO DE BARRAS PELO MÉTODO CIENTÍFICO
Por: larissa100laka • 21/6/2017 • Relatório de pesquisa • 2.114 Palavras (9 Páginas) • 1.594 Visualizações
LARISSA OLIVEIRA DOS SANTOS R.A: 727499
SOFIA MIRAN HAN R.A: 744833
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 05
ESTUDO DA FLEXÃO DE BARRAS PELO MÉTODO CIENTÍFICO
[pic 1]
Prof. Rodrigo Figueiredo Shiozaki
SÃO CARLOS – SP
12/06/2017
RESUMO
Os materiais possuem inúmeras propriedades que os caracterizam, muitas delas, inclusive, de natureza física. Quando submetemos um corpo a uma certa tensão, por exemplo, a tendência será que esse se deforme até determinado ponto, no qual cessada a força, ainda possa recuperar suas dimensões originais. A esse comportamento denominou-se elasticidade, que será o alvo de estudo a ser aqui desenvolvido.
A metodologia empregada para tal consistiu, essencialmente, na flexão de barras metálicas quando submetidas a uma tensão, no caso, a força peso. Para isso, avaliou-se vários parâmetros que interferissem na deformação, como diferentes pesos, diferentes comprimentos e diferentes dimensões transversais, mantendo-se sempre dois parâmetros constantes e um terceiro variável, para efeitos de comparação.
Dessa forma, foi possível que se constatasse, empiricamente, o que previa a Lei de Hooke para deformações elásticas, a construção de gráficos que relacionassem tensão e deformação utilizando-se da formula como parâmetro de comparação, o emprego de ferramentas matemáticas como o logaritmo para linearização da formula de Hooke e sua visualização em gráficos di-log, a determinação experimental do Modulo de Young e por fim, se determinar a natureza do metal que constituía as barras.
OBJETIVOS:
Os objetivos do experimento resumiram-se a três pontos principais:
- Construção de gráficos em papel di-log e determinação de seus coeficientes angular e linear através do método visual.
- Determinação da equação empírica que descreva a deformação elástica de barras de seção transversal circulares.
- Determinação do Módulo de Young.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Como enunciado previamente, uma característica física dos materiais é sua capacidade de recuperar suas dimensões originais quando submetidos a certa força, e a esse comportamento, denominamos elasticidade. No entanto, é claramente observado que há uma tensão limite acima do qual as deformações tornam-se constantes e que convencionou-se chamar de limite elástico ou limite de escoamento. A partir desse ponto, as deformações, que passam a ser permanentes, denominam-se deformações plásticas. Quando a força de tensão passa a valores ainda maiores, ocorre, em determinado ponto, a ruptura.
O comportamento elástico dos corpos é, em geral, linear (há um certo ponto denominado limite de proporcionalidade no qual esse passa a ser não-linear, mas é considerado pequeno se comparado ao linear) e foi equacionada pelo cientista inglês Robert Hooke na formula que levou seu próprio nome:
[pic 2]
sendo a tensão exercida sobre o corpo, representado pela relação ou seja, entre a força e a área transversal , e a relação ou seja, entre a dimensão da deformação e a dimensão original. O Módulo de Young é representado por E. Assim, Hooke nos destaca em sua formula que a deformação do corpo se relaciona a três parâmetros essencialmente, que são a força aplicada, suas dimensões originais e o material de que é constituído, representado pelo Módulo de Young.[pic 3][pic 4][pic 5][pic 6]
Para o caso de barras cilíndricas como as empregadas no experimento, ajusta-se a formula para:
h= . . . . [pic 7][pic 8][pic 9][pic 10][pic 11]
sendo h a deformação , r o raio da seção transversal, L o comprimento em avaliação, F a força exercida e E o Módulo de Young.
MATERIAL UTILIZADO:
Para o experimento, utilizou-se 5 barras metálicas de diferentes diâmetros, um sistema para se medir a flexão de barras constituído por micrometro, suspensão móvel para se ajustar o comprimento, régua para se medir o comprimento e um sensor acoplado ao micrometro para se determinar a a exata altura original do ponto experimental nas barras e sua deformação posterior. Utilizou-se também um paquímetro para se obter os diâmetros das barras. Ademais, utilizou-se uma balança de pesos para se obter a massa dos pesos a serem utilizados e papeis milimetrado e di-log para se construir os gráficos.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Primeiramente, foi realizada a montagem do sistema para flexão de barras, cujos conceitos básicos são apresentados na figura 01:
[pic 12]
[pic 13][pic 14]
Tabela 01 – Diâmetro das barras | |||||
Barra | d1 ± u(d1) (cm) | d2 ± u(d2) (cm) | d3 ± u(d3) (cm) | d4 ± u(d4) (cm) | d5 ± u(d5) (cm) |
1 | 0,474 ± 0,002 | 0,470 ± 0,002 | 0,472 ± 0,002 | 0,480 ± 0,002 | 0,480 ± 0,002 |
2 | 0,632 ± 0,002 | 0,644 ± 0,002 | 0,640 ± 0,002 | 0,630 ± 0,002 | 0,648 ± 0,002 |
3 | 0,796 ± 0,002 | 0,796 ± 0,002 | 0,794 ± 0,002 | 0,810 ± 0,002 | 0,812 ± 0,002 |
4 | 0,954 ± 0,002 | 0,954 ± 0,002 | 0,934 ± 0,002 | 0,950 ± 0,002 | 0,960 ± 0,002 |
5 | 1,290 ± 0,002 | 1,270 ± 0,002 | 1,280 ± 0,002 | 1,280 ± 0,002 | 1,280 ± 0,002 |
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