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ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICO E ECONÔMICO PARA SUBSTITUIÇÃO DA CENTRAL DE AR COMPRIMIDO

Por:   •  13/1/2020  •  Dissertação  •  3.254 Palavras (14 Páginas)  •  209 Visualizações

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ESTUDO DE VIABILIDADE TECNOCO E ECONOMICO PARA SUBSTITUIÇÃO DA CENTRAL DE AR COMPRIMIDO

Leonardo Peruchi Eyng[1]

Resumo: A atuação do engenheiro dentro de estabelecimento assistencial de saúde, exerce uma função fundamental para diminuição dos gastos e aumento da eficiência dos procedimentos visando a sempre a segurança do paciente e dos usuários. Os gases medicinais são grande parte do custo de uma EAS com isso é importante o gerenciamento dos mesmos. Os gases medicinais mais comuns nos hospitais são; Oxigênio, ar comprimido medicinal, oxido nitroso e vácuo clinico. O ar comprimido medicinal consiste em na mistura pura do ar que respiramos, a EAS pode escolher entre três formas de fornecimento: cilindros estacionários, misturador de ar medicinal ou produção local com compressor. A escolha do método de fornecimento é definido conforme o consumo baseando-se nas normas RDC-50 da ANVISA e ABNT NBR-121888. O hospital São João Batista situado na cidade de Criciúma Santa Catarina, tem um gasto anuas com os gases medicinais de mais ... Com isso a equipe de manutenção em conjunto com administração depois do levantamento de custos decidiu fazer a substituição do misturador de ar comprimido por uma central de compressores. Esse estudo visou analisar os custos de instalação e a transição validando o estudo de viabilidade econômico.

Palavras-chave: Central de Ar Comprimido. Compressor. Misturador de ar comprimido.

  1.  INTRODUÇÃO

O uso dos gases medicinais já são usados na medicina para em procedimentos terapêuticos e anestésicos desde o início do século XIII. A utilização desses gases dentro dos hospitais eram feitas de maneira descentralizada com a utilização de cilindros na beira do leito.

Com o avanço da tecnologia a utilização dos gases medicinais ficou cada vez maior inviabilizando a utilização de cilindros nos pontos de utilização com isso, os cilindros foram substituído por sistemas centralizados de gases nos quais os gases são distribuídos dentro do hospital por meio de uma rede de tubos que levam a central até o paciente.

Hoje em dia o ar comprimido medicinal é um suprimentos essencial para o funcionamento do um estabelecimento assistencial de saúde (EAS), sendo o gerenciamento eficiente desses insumo de suma importância devido seu auto custo.

Com o custo de aquisição elevado neste trabalho serão discutido métodos de aquisição de ar comprimido medicinal, realizando um comparativo custo benefício dos sistemas hoje disponíveis no mercado.

Desta forma neste trabalho serão discutidos as principais formas de aquisição do ar comprimido medicinal. Onde serão observados alguns pontos críticos para elaboração desse projeto como manutenção do sistema, custo de instalação, custo de produção e a confiabilidade do sistema.

Sendo assim será comparado os custos de várias formas de aquisição do ar comprimido medicinal, escolhendo a melhor forma de fornecimento.

  1. 2 CENTRAL DE GASES MEDICINAIS

Como sugestão, escrever um texto de apresentação do artigo.

2.1 GASES MEDICINAIS

Os gases medicinais são considerados uma mistura de gases produzidos afim de tratar, prevenir e remediar casos clínicos. Possuem a função de tratamento do paciente através do contato direto com o organismo humano pela sendo pela terapia de inalação, anestesia ou até mesmo no transporte de órgãos [1].

Os gases podem ser divididos em dois grupos, puros como Oxigênio, nitrogênio, oxido nitroso e dióxido de carbono, ou em misturas padronizadas como ar medicinal. Esses gases são amplamente utilizados dentro da áreas hospitalar desde o pronto socorro, sala cirúrgica, UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e até nos leitos de internação. [2]

  1.  Oxigênio

O oxigênio na medicina tem seu uso essencial podendo ser utilizado na oxigenoterapia que consiste aumentar o nível de oxigênio no sangue através da inalação e na anestesia são utilizados juntamente com outros gases medicinais para gerar um estado de analgesia.[5]

Os oxigênio medicinal deve atender as especificação da ANVISA segundo a RDC Nº 69/2008 e RDC 50/2002 e possui como característica física ser inodoro, insipido, não inflamável, deve ser isento umidade, micro organismo e resíduos poluentes além de ter um grau de pureza acima de 99%..

Existem basicamente três formas de uma EAS adquirir o oxigênio sendo por processo criogênico, PSA (Pressure Swing Adsoption) e VPSA (Vacuum Pressure Swing Adsorption). Na forma criogênica o oxigênio é adquirido de empresas produtoras fica armazenado em tanques estacionários na forma liquida onde é vaporizado canalizado na tubulação da EAS. O Processo PSA consiste em obtenção do oxigênio através do ar comprimido pela absorção onde dois vasos metálicos pressurizados contém uma peneira molecular que retém o nitrogênio permitindo que o oxigênio atravesse e entregue na EAS. Já o processo do VPSA é uma tecnologia mais eficiente porem semelhante ao PSA, a diferença é que utiliza vácuo na regeneração da peneira. [5]

  1. Óxido nitroso

O óxido nitroso é um gás medicinal utilizado na anestesia juntamente com o oxigênio, é conhecido como gás hilariante pelo efeito que causa no sistema nervoso central deixando o paciente inconsciente. Potencializando a anestesia o óxido nitroso reduz a aplicação de outras drogas otimizando o custo pela rápida indução, além uma melhor recuperação no paciente, por apresentar baixo coeficiente de solubilidade e toxidade [11].

Os requisitos para o óxido nitroso medicinal são: nível de pureza 98%, incolor, insípido e não inflamável. O processo de obtenção do gás varia conforme a necessidade de consumo de cada EAS, sendo oferecido na forma líquida semelhante ao oxigênio ou em cilindros de aço [12].

  1. Vácuo Clinico

O vácuo clínico pode ser utilizado de duas formas nos EASs, a forma de vácuo clínico (utilizado para fins terapêuticos do tipo seco onde o material do paciente é coletado) e vácuo de limpeza (para fins não terapêuticos) [15].

Para obtenção de vácuo clínico utilizam-se centrais de suprimento compostas por no mínimo duas bombas, com capacidade máxima provável, funcionando de modo alternado ou paralelo além de reservatórios e filtros que formam pressão negativa que é conduzida por meio de tubulações até o paciente [11].

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