EXPERIMENTO: DETERMINAÇÃO DO CLORETO DE SÓDIO EM ÁGUA DA TORNEIRA E ÁGUA MINERA
Por: Franciele Serigheli • 23/5/2016 • Relatório de pesquisa • 1.188 Palavras (5 Páginas) • 705 Visualizações
UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
22106 – QUALIDADE DAS ÁGUAS – 2016/01
EXPERIMENTO 02: DETERMINAÇÃO DO CLORETO DE SÓDIO EM ÁGUA DA TORNEIRA E ÁGUA MINERAL
FRANCIELE SERIGHELI
JERCICA MAÍNA BORGA
JOSIANE ARCONTI
Data do experimento: 06 de maio de 2016
Turma: 5ª fase do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental
1 INTRODUÇÃO
O cloro, na forma de íon cloreto (Cl-), é um dos principais ânions inorgânicos em águas naturais e residuais. Em água potável, o sabor produzido pelo íon Cl- varia em função da sua concentração, como também da composição química da água. Assim, águas contendo 250 mg Cl-/L podem ter um sabor salino detectável, se o cátion que propicia o equilíbrio iônico da solução for o sódio (Na+). Enquanto que, no caso do cátion predominante for cálcio ou magnésio, o gosto salino pode ser perceptível somente a concentração de cloreto acima de 1000 ppm. (BACCAN, 2001).
Dessa maneira, o método de Mohr foi descrito pela primeira vez em 1865 por K.F. Mohr, um químico farmacêutico alemão, que foi um pioneiro no desenvolvimento da titulometria. Com a descoberta de que o Cr (VI) é carcinogênico, atualmente o método de Mohr é raramente empregado. A titulação de Mohr deve ser realizada em pH de 7 a 10 porque o íon cromato é a base conjugada do ácido crômico fraco. Consequentemente, em soluções mais ácidas, a concentração dos íons cromato é muito pequena para se produzir o precipitado nas proximidades do ponto de equivalência. Normalmente, um pH adequado é obtido saturando-se a solução do analito com hidrogênio carbonato de sódio. (SKOOG, 2002) Logo, o termo "análise de titulação" refere-se à análise química quantitativa levada por a determinação do volume de uma solução, de forma no qual precisa conhecer a concentração que é necessária para reagir quantitativamente com um volume medido de uma solução da substância a ser determinada. A solução no qual se conhece com precisão a força é chamada de solução padrão. (VOGEL, 1989).
- OBJETIVO GERAL
Objetivos: Determinar a concentração de cloretos em amostra de água da torneira e água mineral. Identificar o ponto de viragem e interpretar os resultados.
2 MATERIAIS E PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
2.1 MATERIAIS.
- Bureta com torneira de teflon de 25 mL;
- Béquer de 100 e 250 mL;
- Erlenmeyer de 250 mL;
- Bastão de plástico;
- Proveta de 50 mL;
- Balão volumétrico de 100 mL;
- Pipeta volumétrica de 1 mL;
- Pipeta graduada de 2 mL;
- Agitador magnético;
- Balança analítica;
- PHMETRO.
2.2 REAGENTES.
- Solução titulante de nitrato de prata 0,01N e 0,100N;
- Solução indicadora cromato de potássio K2CrO4 (5% m/v);
- Água destilada;
- NaOH 1 mol;
- HCL 1:1;
- Amostra de água mineral de água da torneira.
2.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.
2.3.1 Procedimento Prova em Branco
Para ser achado a prova em branco, primeiramente foi colocando no erlenmeyer de 250 ml, 100 mL de água destilada e 1 mL do indicador cromato de potássio, logo após, ,com auxilio de uma bureta, foi despejado uma solução de Nitrato de Prata 0,01N, até o seu limite máximo e feito o procedimento de titulação até o ponto Branco, cor avermelhada, em seguida foi anotado o valor gasto de Nitrato de Prata na Titulação para serem feitos os cálculos necessários.
2.3.2 Procedimento com as Amostras
Primeiramente, colocou-se 100 mL da amostra de água mineral no erlenmeyer de 250 mL e medido o pH dessa solução que apresentou o valor de 9,55 sendo, que o ideal seja que o pH esteja na faixa entre 7 a 10, caso o valor seja inferior ou superior é necessário ajusta-lo, neste caso não foi necessário. Em seguida adicionou-se 1mL do indicador cromato de potássio e homogeneizado a solução. Titulou-se a amostra com solução padrão de nitrato de prata 0,01N, gota a gota e mexendo repetidamente a solução até o aparecimento de um tom vermelho tijolo na amostra, após o procedimento foi anotado o valor gasto na Titulação de Nitrato de Prata. Em seguida foi repetido mais 2 vezes a prática no mesmo procedimento com a amostra Água Mineral para poder ter precisão nos resultados e serem feitos os cálculos solicitados. Com a amostra de Água da torneira foram realizados os mesmos procedimentos experimentais.
3 DADOS EXPERIMENTAIS
Á pós ter sido feito todos os procedimentos necessário foram obtidos os seguintes dados:
ÁGUA MINERAL | |
Titulação | Volume gasto de AgNO3 |
1ª Titulação | 1,9 mL |
2ª Titulação | 2,1 mL |
3ª Titulação | 2,6 mL |
Média dos volumes gastos de AgNO3 | 2,2 mL |
ÁGUA DA TORNEIRA | |
Titulação | Volume gasto de AgNO3 |
1ª Titulação | 4,5 mL |
2ª Titulação | 3,4 mL |
3ª Titulação | 4,0 mL |
Média dos volumes gastos de AgNO3 | 3,97 mL |
4 CÁLCULOS PARA DETERMINAÇÃO DE CLORETO
Para a determinação de cloreto das amostras utilizou-se a seguinte fórmula:
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