Eletrocardiograma
Seminário: Eletrocardiograma. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marygatinha • 24/3/2014 • Seminário • 436 Palavras (2 Páginas) • 479 Visualizações
O eletrocardiograma (ECG) é um exame de saúde na área de cardiologia no qual é feito o registro da variação dos potenciais elétricos gerados pela atividade elétrica do coração.
Princípios fisiológicos
O aparelho registra as alterações de potencial elétrico entre dois pontos do corpo. Estes potenciais são gerados a partir da despolarização e repolarização das células cardíacas. Normalmente, a atividade elétrica cardíaca se inicia no nodo sinusal (células auto-rítmicas) que induz a despolarização dos átrios e dos ventrículos.
Esse registro mostra a variação do potencial elétrico no tempo, que gera uma imagem linear, em ondas. Estas ondas seguem um padrão rítmico, tendo denominação particular.
ONDAS
Onda P: Corresponde a despolarização auricular.
Complexo QRS: Corresponde a despolarização ventricular.
Onda T: Corresponde a repolarização ventricular.
Onda T atrial: A repolarização auricular não costuma ser registrada, pois é encoberta pela despolarização ventricular, evento elétrico concomitante e mais potente. Quando registrada, corresponde a Onda T atrial.
Intervalo PR: É o intervalo entre o início da onda p e início do complexo QRS. É um indicativo da velocidade de condução entre os átrios e os ventrículos.
Período PP: Ou Intervalo PP, ou Ciclo PP. É o intervalo entre o início de duas ondas P. Corresponde a freqüência de despolarização atrial, ou simplesmente freqüência atrial.
Período RR: Ou Intervalo RR, ou Ciclo RR. É o intervalo entre duas ondas R. Corresponde a freqüência de despolarização ventricular, ou simplesmente freqüência ventricular.
DERIVAÇÕES BIPOLARES OU CLÁSSICAS (DI, DII e DIII)
Registram a diferença de potencial entre dois membros e foram introduzidas por Einthoven que imaginou o coração no centro de um triangulo eqüilátero cujos vértices estariam representados pelo braço direito (R), braço esquerdo (L), e perna esquerda (F). A figura ao lado mostra esquematicamente os três eletrodos e as derivações bipolares no triangulo de Einthoven. Essa orientação foi baseada na Segunda Lei de Kirchoff que diz que num circuito fechado, a soma das diferenças de potencial é igual a zero. Neste triângulo, Einthoven inverteu a polaridade de DII a fim de obter registro positivo da onda R nas três derivações.
As ligações feitas são:
DI=VL-VR (braço esquerdo - braço direito)
DII=VF-VR (perna esquerda - braço direito)
DIII=VF-VL (perna esquerda - braço esquerdo)
DERIVAÇÕES PRECORDIAIS(V1, V2, V3, V4, V5 e V6)
São obtidas unindo-se o terminal de Wilson (T) onde o eletrodo negativo é colocado. O eletrodo explorador, positivo, é colocado sucessivamente sobre as seis posições da superfície torácica
a) Quarto espaço intercostal, á direita do esterno (V1)
b) Quarto espaço intercostal, à esquerda do esterno (V2)
c)
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