Eletrocardiograma
Tese: Eletrocardiograma. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Nut69 • 3/1/2014 • Tese • 1.802 Palavras (8 Páginas) • 655 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
O desempenho adequado da bomba cardíaca, que é formada por duas bombas distintas o coração direito, que bombeia sangue pelos pulmões e o coração esquerdo, que bombeia sangue pelos órgãos periféricos, estes exige perfeita sincronia entre o período em que o músculo está relaxado, permitindo assim o enchimento das câmaras que são formadas por um átrio e um ventrículo, e o período de contração, o que possibilita imprimir pressão e velocidade ao sangue, garantindo a circulação sanguínea. O sincronismo dessa contração é garantido pela geração e propagação de potencias elétrico ao longo do sincício elétrico miocárdico. O Eletrocardiograma constitui o exame padrão para se avaliar a geração e a propagação dessa atividade elétrica (GUYTON, 2008)
O objetivo desta prática foi permitir conhecimentos práticos e básicos de eletrocardiografia aos alunos.
2 METODOLOGIA
Um aluno foi posicionado em decúbito dorsal sobre mesa adequada. As faces anteriores dos punhos, os terços distais das pernas e a região pré-cordial deste foram limpos com algodão e álcool.
Colocaram-se as placas receptoras (eletrodos) nas regiões referidas no item anterior e adaptou-se os respectivos eletrodos.
Registrou-se o ECG nas derivações clássicas do plano frontal: bipolares, derivações 1(D1), derivação 2(D2) e derivação 3(D3); unipolares, aVR (derivação aumentada do braço direito), aVL (derivação aumentada do braço esquerdo e aVF (Derivação aumentada da perna esquerda).
Registrou-se o ECG nas derivações unipolares do plano transversal: V1,V2,V3,V4,V5 e V6.Observou-se a morfologia das ondas e analisou-se a normalidade ou não do ECG.
Eixo elétrico médio (EEM) do coração (vide figuras 2 e 3). Escolheu-se no ECG duas derivações quaisquer do plano frontal. Por exemplo: D1 e VF. Fez-se em cada ECG escolhido a soma algébrica das amplitudes das ondas Q,R,S. Considerou-se como unidade cada milímetro vertical. Partindo-se do centro da “rosa dos ventos”, marcou-se nas linhas das derivações escolhidas o número de unidades relacionados aos resultados das somas algébricas, obedecendo os sinais “+” ou “-“.
Nos pontos marcados em cada linha de derivação traçou-se e cruzou-se as perpendiculares. Fez-se uma seta de forma que sua origem coincidiu com o centro da “rosa dos ventos” e sua ponta ou cabeça coincidiu com o ponto onde as perpendiculares cruzaram. Esta seta representou o EEM do coração.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
FIGURA 1: DERIVAÇÃO DO PLANO FRONTAL BIPOLAR. TERESINA (PI), 2013.
FONTE: LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA DA UFPI, 2013
FIGURA 2: DERIVAÇÃO DO PLANO FRONTAL BIPOLAR. TERESINA (PI), 2013.
FONTE: LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA DA UFPI, 2013
FIGURA 3: DERIVAÇÃO DO PLANO FRONTAL BIPOLAR. TERESINA (PI), 2013.
FONTE: LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA DA UFPI, 2013
FIGURA 4:DERIVAÇÃO DO PLANO FRONTAL MONOPOLAR. TERESINA(PI), 2013.2
FONTE: LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA DA UFPI, 2013
FIGURA 5:DERIVAÇÃO DO PLANO FRONTAL MONOPOLAR.TERESINA (PI), 2013.
FONTE: LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA DA UFPI, 2013
FIGURA 6:DERIVAÇÃO DO PLANO FRONTAL MONOPOLAR.TERESINA (PI), 2013
FONTE: LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA DA UFPI, 2013
O eletrocardiograma normal é composto pela onda P, pelo complexo QRS, que nem sempre aparece como três ondas distintas e pela onda T (GUYTON, 2006).
A onda P é produzida pelos potenciais elétricos gerados quando os átrios despolarizam, antes de a contração atrial começar. O complexo QRS é produzido pelos potenciais gerados quando os ventrículos se despolarizam antes de sua contração, enquanto a onda de despolarização se propaga pelos ventrículos e a onda T conhecida como “onda de repolarização” é produzida pelos potenciais gerados, enquanto os ventrículos se restabelecem do estado de despolarização. Assim o eletrocardiograma é composto por ondas de despolarização e de repolarização. (GUYTON, 2006).
Antes que a contração do músculo possa ocorrer, é preciso que a despolarização se propague pelo músculo, para iniciar os processos químicos da contração. A onda P ocorre no início da contração atrial, o complexo QRS de ondas ocorre no início da contração ventrícular. Os ventrículos permanecem contraídos até que a repolarização tenha ocorrido, ou seja, até o final da onda T. (GUYTON, 2006).
Os átrios se repolarizam cerca de 0,15 a 0,20 segundo, após o término da onda P. Quase nesse mesmo instante, o complexo QRS está sendo registrado no eletrocardiograma. Como consequência, a onda de repolarização atrial, conhecida como “onda T atrial”, é, em geral, encoberta pelo complexo QRS que é muito maior, por isso, dificilmente observa-se uma onda T atrial no eletrocardiograma. (GUYTON, 2006).
A onda de repolarização ventricular é a onda T do eletrocardiograma normal. O processo de repolarização ventricular se estende por período longo, cerca de 0,15 segundo, por isso, a onda T do eletrocardiograma normal é uma onda de longa duração, mas sua voltagem é consideravelmente menor que a voltagem do complexo QRS, em parte por causa de sua duração prolongada. (GUYTON, 2006).
Todos os registros eletrocardiográficos são feitos com linhas de calibração apropriadas, no papel de registro. As linhas de calibração horizontais estão dispostas de tal modo que cada 10 linhas horizontais correspondem a 1milivolt, as linhas horizontais acima da linha de base indicam valores positivos, e as que estão abaixo da linha de base indicam valores negativos; já as linhas verticais são as linhas de calibração do tempo. (GUYTON, 2006).
Vale ressaltar a existência do intervalo P-Q ou P-R que é o tempo decorrido entre o início da onda P e o início do complexo QRS corresponde ao intervalo entre o começo da estimulação elétrica
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