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Engenharia Na Sociologia

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Por:   •  27/3/2015  •  4.073 Palavras (17 Páginas)  •  250 Visualizações

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Sumário

1. Situação Atual e Perspectivas do Ensino de Engenharia no Brasil 2

1.1 O Modelo Desenvolvido no País 3

1.2 O que marcou a época moderna: 3

1.3 As tendências da nova época: 3

2. Reengenheirando o Ensino de Engenharia no Brasil 4

2.1 Ensino de Engenharia nos EUA 5

2.2 Ensino de Engenharia na União Européia 5

2.3 Ensino de Engenharia no Japão 5

3. Um Novo Paradigma para o Ensino de Engenharia 6

3.2 Educação 6

3.3 Universidade 6

3.4 Avaliação 7

3.5 Trabalho 7

3.6 Pesquisa 8

3.7 Inovação 8

4. Grades curriculares 8

4.1 GRADE PUC GOIAS 8

4.2 GRADE UNIP 10

5. O Perfil do Engenheiro no Século XXI 13

5.1 Questões Relevantes 13

5.2 O Conceito de Engenharia e Sua Correlação com o Ensino de Engenharia e a Profissão de Engenheiro: Breve Análise da Experiência 14

5.3 O Ensino de Engenharia 14

6. APRENDIZADO EM CANTEIRO DE OBRAS 15

7. Desafios Para o Ensino de Engenharia 16

1. Situação Atual e Perspectivas do Ensino de Engenharia no Brasil

A engenharia teve seu grande crescimento no Brasil com o avanço ferroviário do final do século XIX, mas até a revolução de 30 as atividades técnicas eram tratadas com preconceito.

A construção do aparato formador do engenheiro no Brasil se deu em sua quase totalidade após a primeira década do século XX, numa fase de grande efervescência no campo científico e tecnológico e na expansão e internacionalização da economia. Até a primeira metade dos anos 40 desenvolveu-se uma indústria 'tradicional', mudando-se bastante de lá para cá.

Com o grande número de investimentos públicos em infra-estrutura dos anos 70, propiciou-se a formação de um grande acervo técnico da empresa nacional no setor da engenharia, sendo criada uma importante atmosfera de formação do engenheiro, mesmo fora da escola.

FONTE: OBSERVATÓRIO DA INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE (OIC) (2011:16). Acessado em: 1 de Dezembro de 2012

Quando observamos o número de formados por ano, a diferença ainda é muito grande. O Brasil forma 40 mil engenheiros por ano, enquanto a China forma 650 mil, a Índia forma 220 mil, a Rússia forma 190 mil e a Coréia do Sul forma 80 mil.

O mesmo ocorre com a qualidade dos engenheiros, quando comparamos a participação de cada país na pesquisa em engenharia no mundo. O Brasil é responsável por apenas 1,4% das patentes registradas, contra 28,1% dos Estados Unidos, 10,3% do Japão e 8,6% da China, segundo levantamentos realizados no período de 2001 a 2005.

1.1 O Modelo Desenvolvido no País

A economia foi internacionalizada na produção e o restante sofreu influência direta. Na década de 60 tentou-se importar o modelo americano de universidade, em vão dado um contexto social e econômico completamente diferente, principalmente devido à dependência já existente lá e ainda não aqui, principal gerador das deficiências na formação do engenheiro no Brasil.

O controle sobre o exercício profissional de engenharia é desligado das escolas no Brasil, dispensando-se maior controle sobre as escolas de menor qualidade, não se evitando que profissionais sabidos, espertalhões usem indevidamente o título de engenheiro, falhando na oportunidade de forçar a busca do aluno por um maior conhecimento além dos créditos.

É importante reconhecermos hoje, a diferença existente entre um engenheiro formado nos anos 90 e um engenheiro formado a 30 ou 40 anos atrás. Os problemas de engenharia quase sempre apresentam um grande número de soluções possíveis.

Antigamente, o profissional aperfeiçoava suas soluções com uma forte contribuição pessoal: a experiência que lhe dava uma noção de grandeza.

Hoje se exige muito mais do engenheiro quando formula e quando resolve os seus problemas, sendo a matemática um importante aspecto metodológico.

1.2 O que marcou a época moderna:

a. Desenvolvimento da racionalidade e conhecimento científicos.

b. Uso da racionalidade científica como fator essencial da produção – desenvolvimento tecnológico.

c. Crença do progresso da humanidade motivado pelo conhecimento científico.

d. Valorização do saber científico cada vez mais especializado, seguindo a tendência de Adam Smith da decomposição da produção em tarefas simples.

e. Otimismo com relação ao crescimento econômico e desvinculação do homem da natureza, seu objeto.

1.3 As tendências da nova época:

a. O homem perdeu a arrogância, voltando a conviver com o mistério, buscando encarar a realidade numa visão de globalidade biofísica, sócio-político-econômica.

b. As atividades industriais buscam a reunificação das tarefas em processos empresariais coerentes.

c. Na mesma consciência de globalidade universal – a concepção planetária dos problemas.

d. A preeminência do conhecimento.

e. A convicção de que devemos manter um novo relacionamento com a natureza – a prudência ecológica.

2. Reengenheirando o Ensino de Engenharia no Brasil

A educação brasileira, em especial na engenharia, tem enfrentado um duplo desafio: educar os cidadãos para conviver com um mundo em rápida evolução e formar profissionais para atender ao amplo e mutante espectro da demanda do mercado de trabalho. Ela é vista

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