Equação da energia para regime permanente
Resenha: Equação da energia para regime permanente. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: renan.machado • 21/9/2014 • Resenha • 4.433 Palavras (18 Páginas) • 393 Visualizações
Capítulo 4
EQUAÇÃO DA ENERGIA PARA REGIME PERMANENTE
Neste capítulo o livro diferencia-se bastante de todos os outros sobre o assunto. Como já foi
feito em relação à equação da continuidade no Capítulo 3, restringe-se a equação a aplicações
em regime permanente. Novamente, a ausência de variações com o tempo permite simplificar
a compreensão dos fenômenos e a solução de problemas importantes, sem restringir muito as
aplicações, já que a maioria dos problemas práticos aproxima-se dessa hipótese. No Capítulo
10, a equação é generalizada para permitir a solução de problemas mais complexos.
Inicialmente, apresentam-se as energias mecânicas associadas a um fluido, excluindo-se
efeitos térmicos. O leitor deve perceber que, sendo as energias entidades da mesma espécie,
podem-se, por meio delas, associar entidades heterogêneas como velocidades, cotas e
pressões. Graças às seis hipóteses estabelecidas inicialmente é possível deduzir a equação de
Bernoulli para um tubo de corrente, que relaciona de forma elementar essas entidades em duas
seções do escoamento. O desenvolvimento da equação de Bernoulli conduz a energias por
unidade de peso, denominadas cargas, e por coincidência, as cargas podem ser medidas em
unidade de comprimento, o que permite interpretações interessantes em certas aplicações.
Nos itens seguintes as hipóteses de Bernoulli são retiradas aos poucos, o que permite resolver
problemas sem restrições práticas, com exceção da hipótese de regime permanente.
Após a retirada de todas as hipóteses simplificadoras chega-se à equação mais geral, que nada
mais é do que a primeira lei da Termodinâmica para volume de controle, em regime
permanente.
A grande vantagem desse tratamento é a separação dos efeitos térmicos dos efeitos
mecânicos, o que possibilita uma concentração maior nos tipos de problemas que podem ser
resolvidos. Assim, o professor de Termodinâmica pode dedicar sua atenção a problemas em
que os efeitos térmicos são predominantes e o de Mecânica dos Fluidos pode se dedicar
àqueles em que os efeitos são desprezíveis. Apesar de se perder inicialmente na generalidade,
ganha-se na compreensão e na facilidade de absorver os conceitos e visualizar os fenômenos
físicos. Observa-se no fim do capítulo a interpretação da perda de carga.
Exercício 4.1
Ressaltar as hipóteses de Bernoulli:
1) R.P. Reservatório de grandes dimensões.
2) S.M. Visual. Não há bombas nem turbinas no trecho (1)-(2).
3) S.P. Dado do enunciado: fluido ideal.
4) F.I. Líquido.
5) P.U.S. Jato livre. Não vale o princípio da aderência.
6) S.T.C. Visual.
O leitor deve ser hábil na escolha dos pontos (1) e (2). Como regra, o ponto (1) deve ser
escolhido numa seção onde v, p e z sejam conhecidos, e o ponto (2), onde estiver a incógnita,
ou vice-versa.
v2
(1)
PHR (2)
h
v 2gh
2g
v
h
z 0 ponto no PHR
p 0 p na escala efetiva
v é a incógnita
z h cot a a partir do PHR
p 0 p na escala efetiva
v 0 nível do fluido no reservatório
z
p
2g
v
z
p
2g
v
2
22
2
2 atm
2
1
1 atm
1
2
2
22
1
1
2
1
= → =
= →
= →
→
= →
= →
= →
+
γ
+ = +
γ
+
Observa-se que o PHR é arbitrário. Ao ser mudado alteram-se z1 e z2, mas a solução da
equação permanece a mesma.
Exercício 4.2
( )
( )
( ) ( ) ( ) 2 2 1 2
1 1
2
1
4a a b x x
g
...