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Espaço Nave Collumbia - Projetos Que Deram Errado

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Por:   •  28/3/2015  •  3.270 Palavras (14 Páginas)  •  380 Visualizações

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Relatório oficial

Hangar onde eram guardados os destroços, recolhidos pelas equipes de busca no terreno. A linha azul no chão reflecte o contorno do Columbia.

Parte com 360 kg, de um dos motores principais do Columbia encontrado na Louisiana.

Dos quase sete meses de duração do inquérito oficial ao acidente, composto por uma comissão independente de 13 membros, aproximadamente 120 investigadores e milhares de técnicos da NASA em missão de apoio, foi produzido um extenso relatório dividido em seis volumes, um principal onde são apresentadas as causas, conclusões e recomendações e cinco com documentação de suporte, num total de 400 páginas.

No preâmbulo em jeito de declaração de intenções é afirmado o seguinte:

• "Para estabelecer a credibilidade das conclusões e recomendações, a comissão de inquérito fundamentou as suas perícias em rigorosos princípios científicos e de engenharia. Foram consultadas importantes autoridades não só em sistemas mecânicos, mas também na teoria e prática organizacional, gestão de riscos, engenharia de segurança, foram ainda revistas e comparadas as melhores práticas empregues por outras empresas de alto risco, mas aparentemente confiáveis. Entre elas estão as centrais nucleares, instalações petroquímicas, produção de armas nucleares, submarinos nucleares e operações e sistemas de lançamento de satélites no espaço sideral."27

• "A NASA é uma agência federal como nenhuma outra. Sua missão é única, as suas extraordinárias realizações tecnológicas são uma fonte de orgulho e inspiração sem igual, representam o melhor em habilidade e coragem do povo Norte-Americano. Às vezes os seus esforços têm desmoralizado a nação, pois nunca está longe da vista do público e de exame minucioso de muitos quadrantes. A perda do Columbia e sua tripulação representa um ponto de viragem, apontando para um debate renovado sobre as políticas públicas e os compromissos com a exploração humana do espaço. Um dos nossos objectivos é o estabelecimento dos termos para esse debate.

Ainda numa fase preliminar do inquérito, foi reconhecido pela comissão que o acidente, provavelmente não foi originado por um evento aleatório, mas sim por práticas comportamentais, enraizadas na cultura humana e história dos voos espaciais da NASA. Assim sendo o objectivo e propósito da comissão foi ampliado, investigando também uma vasta gama de questões históricas e organizacionais, incluindo as considerações políticas e orçamentais, os compromissos e as prioridades ao longo da vida do programa do space shuttle. No decorrer do processo de investigação, foram ainda identificados uma série de fatores pertinentes, agrupados em três categorias distintas:

• Falhas físicas que levaram directamente à destruição do Columbia;

• Debilidades subjacentes, na organização e historial da NASA, que podem facilitar o caminho para falhas catastróficas.

• "Outras observações significativas" observadas durante o curso da investigação, que podem estar relacionadas com o acidente e que se não forem corrigidas, podem contribuir para futuras perdas.

Causa física

Painel de carbono reforçado, que serviu de banco de ensaio para testes simulados do impacto, que esteve na origem do acidente do Columbia.

A causa física da perda do Columbia e da sua tripulação foi uma brecha no sistema de protecção térmica no bordo de ataque da asa esquerda, causado por um pedaço de espuma isolante que se separou da seção esquerda do suporte duplo do tanque de combustível externo, 81,7 segundos após o lançamento, e atingiu a parte inferior da asa nas proximidades do painel térmico de carbono reforçado número oito. Durante a reentrada esta violação no sistema de protecção térmica permitiu que ar superaquecido penetrasse através do isolamento e progressivamente derretesse a estrutura de alumínio da asa esquerda, resultando num severo enfraquecimento estrutural, até que o aumento das forças aerodinâmicas, causadas pelo atrito da cada vez maior densidade atmosférica, destruísse a asa provocando a perda de controle e o imediato colapso da nave. Este acidente verificou-se num regime de voo em que com a actual concepção, não havia qualquer possibilidade de sobrevivência para a tripulação.

Testes realizados por uma das mais antigas e prestigiada organização independente (sem fins lucrativos) em pesquisa e desenvolvimento (R&D)dos Estados Unidos o Southwest Research Institute em San Antonio, Texas, simulando o impacto de um pedaço de espuma isolante semelhante em massa e à mesma velocidade daquele que atingiu a asa esquerda do Columbia, demonstraram que o dano provocado no painel decarbono reforçado, seria um buraco com 41 por 42,5 centímetros.

Outras causas (hipotéticas)

1 - Observações efetuadas pelo laboratório de pesquisa da Força Aérea (Starfire Optical Range), durante a fase de reentrada do Columbia sugeriam algumas anomalias. Analisadas as imagens obtidas com recurso a um telescópio de pequenas dimensões do tipo comercial e não o gigantesco e muito sofisticado telescópio Starfire, como erradamente a NASA quis fazer crer, as conclusões foram as seguintes.

Observação Conclusão

Imagem da parte inferior do Columbia obtida (13:57 UTC) pelo laboratório de pesquisa da USAF (Starfire Optical Range), quando passava à vertical da Base Aérea de Kirtland, no Novo México. Eventualmente libertando detritos.

• Turbulência perto do nariz e asa esquerda • Não foi possível determinar a veracidade

• Rastro de gás assimétrico • Considerado real

• Protuberâncias nos bordos de ataque das asas • Não foram consideradas reais

• Protuberância assimétrica no nariz • Considerado real

• Fluxo assimétrica de gás na popa do Shuttle • Não foi possível determinar a veracidade

• Chama (flare) 1 • Não foi considerado real

• Chama

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