Estratégia redução de risco
Seminário: Estratégia redução de risco. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ianraf • 13/10/2014 • Seminário • 932 Palavras (4 Páginas) • 245 Visualizações
Em geral, a estratégia para redução de riscos da planta está relacionada aos seguintes fatores:
§ Uso de materiais e condições de operação menos prejudiciais ao meio ambiente;
§ Redesenho de processos e equipamentos de modo a reduzir a freqüência de acidentes ambientais e os impactos causados por algum incidente;
§ Uso de controles de processo para melhor monitoramento do mesmo e, implementação de sistemas de segurança e emergência para detectar qualquer desvio do processo que possa incorrer em um acidente, de modo a tornar possível precauções corretivas antes que o acidente ocorra;
§ Uso de procedimentos operacionais, “check-lists”, planos de contingência e outros meios de gerenciamento de risco para prevenção de acidentes e minimização das devidas conseqüências.
Estratégias para gerenciamento de risco são melhores implementadas no primeiro estágio de desenho da planta, pois é neste estágio onde tudo pode ser previsto e estudado.
Geralmente o que se faz é implementar estratégias de gerenciamento de risco após a planta estar em operação. Isto pode incorrer em falhas e aumento de custos.
Deve-se tomar os cuidados acima descritos para evitar que acidentes ocorram produzindo, assim um desastre ambiental.
Entretanto, é constante a ocorrência de acidentes em indústrias químicas. Para tanto, há procedimentos contidos nos planos de emergência de cada planta que devem ser seguidos para a minimização das conseqüências.
Tais procedimentos são necessários para minimizar as conseqüências, mas algum dano ao meio ambiente sempre persiste. Danos às vezes irreparáveis, ou que levam muito tempo para serem solucionados.
Por exemplo, em 1o de novembro de 1986, um incêndio em um laboratório químico suíço fez descarregar 30 toneladas de produtos tóxicos no rio Reno, matando meio milhão de peixes. Foram necessários dez anos para o rio se recuperar.
Quando uma empresa provoca um desastre ambiental, o reparo do dano é uma obrigação da empresa e não um ato generoso.
A maioria das empresas deixa de prever que algo possa dar errado e por isso, a maior parte dos desastres ambientais são causados por falhas humanas.
É preciso ter obsessão em gerenciar os riscos ambientais, reconhecendo os pontos vulneráveis do processo e reagir com eficácia às crises. O compromisso ambiental não pode ser apenas da diretoria, deve ser uma atitude de toda a organização, ou seja desde o porteiro até o presidente.
O conceito de ecoeficiência, isto é, produzir mais com menos, reduzindo poluição, resíduos, lixos, usando apenas a energia necessária, diminuindo os impactos ambientais e modificando os processos de produção com a utilização adequada de recursos, deve ser amplamente divulgado e adotado.
Para ilustrar alguns procedimentos que podem ser tomados para minimizar as conseqüências de danos ao meio ambiente serão citados dois exemplos, publicados no jornal O Estado de São Paulo.
§ Programa antipoluição da CSN:
O controle da poluição emitida pela CSN – Companhia Siderúrgica Nacional localizada em Volta Redonda, interior do Rio de Janeiro, está sendo feito de modo a permitir a retenção de mais de 99% das partículas emitidas na atmosfera e reduzir o lançamento de efluentes no rio Paraíba a níveis aceitáveis ambientalmente.
As obras contra a poluição visam o reaproveitamento dos resíduos lançados na água e no ar.
Com relação aos resíduos lançados no ar está sendo incorporado ao exaustor um aparelho semelhante a um megaspirador que recolhe todo o pó preto gerado pela usina. Este pó recolhido será reutilizado.
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