Estruturas e Propriedades das Cerâmicas

1) Com base no raio iônico, que estrutura cristalina é esperada para o FeO?

R: O raio atômico do Fe é 0,077 e o raio atômico do O é de 0,14, portanto a razão entre eles é de 0,55. Desta forma podemos ver que está entre 0,414 e 0,732, podemos assim considerar um número de coordenação 6. O que nos mostra que o tipo de estrutura é o AX com a compactação CFC.

2) Descrever sucintamente a estrutura cristalina resultante para o K2O. Explicar por que essa estrutura é chamada assim.

R:O raio atômico do K é 0,138 e o raio atômico do O é 0,140. A razão entre eles é de 0,985. podemos ver assim que está entre 0,732 e 1,0, o que significa que o número de coordenação é 8. O que nos mostra que o tipo de estrutura é o A2X e se chama “antifluorita” A rede é igual a da fluorita. Ocorre apenas a inversão das posições dos íons. Na antifluorita, os cátions ocupam as posições dos ânions na fluorita e vice-versa. Nesta rede, os ânions são maiores de que os cátions.

3) Quanto às imperfeições nas cerâmicas, o que você entende por defeito de schottky e defeito de Frenkel?

R: Defeito de Schottky: Desarranjo de um ânion formando uma lacuna na estrutura cristalina.

Defeito de Frenkel: Desarranjo de um cátion, saindo da posição normal e ocupando uma posição intersticial com outro cátion

4) Por que as estruturas cristalinas das cerâmicas são, geralmente, mais complexas do que as estruturas cristalinas dos metais?

R: Por que as cerâmicas são compostas por pelo menos 2 elementos, enquanto os metais são compostos por apenas 1.

5) A estrutura cristalina do Cloreto de Césio (CsCl) pode ser chamada de cúbica de corpo centrado? Por que?

R: O número de coordenação para ambos os tipos de íons é 8. Os ânions estão localizados em cada um dos vértices de um cubo, enquanto o centro do cubo contém um único cátion. O intercâmbio dos ânions pelos cátions, e vice-versa, produz a mesma estrutura cristalina. Essa não é uma estrutura cristalina CCC, uma vez que estão envolvidos íons de dois tipos diferentes.

6) Quando se cita a ductilidade como um alongamento percentual para polímeros semicristalinos, não é necessário especificar o comprimento útil do corpo-de-prova, como acontece para os metais. Por que esse é o caso ?

R: Para os polímeros semicristalinos que apresentam formação de “pescoço”, a redução de área propaga-se normalmente ao longo de todo o comprimento útil do corpo de provas antes que ocorra a fratura. Assim, não existe uma redução de área localizada (como ocorre nos metais), e a magnitude do alongamento percentual é independente do comprimento útil do corpo de prova.

7) Para um dado componente de borracha que deve estar vulcanizado em sua forma final, dizer se a vulcanização deve ser realizada antes ou após a operação de conformação. Por quê ?

R: Após a