Estudo de Caso - Sandálias Havaianas

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

DISCIPLINA: ECONOMIA DA EMPRESA

Estudo de Caso Sandálias Havaianas

1. Para se manter rentável, com uma boa imagem e prestígio num mercado altamente competitivo e dinâmico, a empresa deve focar nas necessidades do cliente, prevê-las e se antecipar à concorrência, oferecendo produto inovadores antes mesmo do cliente deseja-los. Os mercados atuais e novos exigem cada vez mais flexibilidade, customização e identidade nos produtos, isso pode ser feito através da marca forte e transmissão dos valores e visão da empresa para os clientes. Para continuar crescendo e conquistando novos mercados, são necessários investimentos em novos produtos e novas linhas, o que já faz parte da estratégia de diferenciação da marca, tirando proveito de sazonalidades, além de se expandir para novos nichos e estilos diferentes.

1. A marca deve se posicionar de maneira a manter a sua posição atual, focando nos consumidores que se identificam com a marca e usando de propagandas que a exaltam e caracterizam seus clientes. Também é importante manter sua estrutura de produção em escala, mantendo o foco em diferenciação e na fidelização dos clientes.

1. A alternativa seria o investimento em tecnologias de informação capazes de automatizar e flexibilizar o processo produtivo ao máximo de forma a tornar mais eficiente e produtiva a produção das diferentes linhas, mantendo a escala e suportando a estratégia de diferenciação da marca. Outra opção seria apostar na extensão da marca por meio de acessórios como bolsas, ou atributos que remetam à marca.

1. O modelo atual de distribuição pulverizada se mostra eficiente, pois permite que a marca atinja todos os diferentes nichos que visa com suas linhas, desde os consumidores de baixa renda com as havaianas populares até as classes mais altas com os demais designs. No futuro se recomenda maiores investimentos para adquirir know-how de exportação, para apoiar a globalização da empresa e crescimento da marca no exterior.

1. Como modo de sustentação para as estratégias da empresa eu recomendaria a estrutura de investimento direto (em equity), por meio de capital próprio do empreendedor, utilizando o caixa gerado pelas “vacas leiteiras” para financiar o crescimento dos outros negócios. Outras opções seriam parcerias com pessoas físicas, empresas, fundos de investimento imobiliários (FII), ou fundos de investimento em participações (FIP), com aportes na forma de recursos financeiros ou imóveis.

1. Primeiramente a empresa necessita ter sua visão estratégica definida, divulgada e em harmonia com as competências. A direção estratégica deve ser bem definida, e a empresa deve ter suas áreas integradas e hábeis a negociar entre si e com os stakeholders, mantendo a credibilidade e o compromisso com resultados. Além disso, a equipe precisa estar motivada sempre, garantindo consistência no desempenho, com capacidade de planejamento, organização, controle e coordenação no cumprimento de metas e tomadas de decisão. Por fim, é imprescindível a constante presença de criatividade e inovação, mantendo uma visão fora da caixa do ambiente de negócios como um todo. Para garantir isso, a empresa deve verificar a disponibilidades das competências na realidade do negócio, identificar gaps, treinar seus funcionários e implantar um plano de gestão de desempenho.

1. Sim, pois a cultura da empresa já se encontra bastante alinhada às competências individuais necessárias ao sucesso da marca. A empresa é dividida em unidades de negócio e tem seu foco em marcas, o que facilita na tomada de decisão e representa a criatividade e inovação da equipe, respectivamente. Ademais, o clima organizacional é favorável à gestão de pessoas, com um time motivado e capaz de administrar conflitos com seu espírito de equipe. A dispersão geográfica impacta positivamente no planejamento e na organização, e a busca de novos negócios está sempre alinhada à visão estratégica da empresa.

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