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Evolução Da Contabilidade

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Por:   •  8/4/2014  •  1.324 Palavras (6 Páginas)  •  351 Visualizações

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Quadro I: Evolução da contabilidade

Período Características

Contabilidade do Mundo Antigo

Período que se inicia com a civilização do homem e vai até 1202 da Era Cristã, quando apareceu o Líber Abaci, da autoria Leonardo Fibonaci, o Pisano.

Contabilidade do Mundo Medieval

Período que vai de 1202 da Era Cristã até 1494, quando apareceu o Tratactus de Computis et Seriptures (Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Pacioli, publicado em 1494; enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos, obra que contribui para inserir a contabilidade entre os ramos do conhecimento humano.

Contabilidade do Mundo Moderno

Período que vai de 1494 até 1840, com o aparecimento da Obra “La Contabilità Applicatta Alle Amninistrazioni Private e Pubbliche”, da autora de Francesco Villa, premiada pelo governo da Áustria. Obra marcante na história da Contabilidade.

Contabilidade do Mundo Científico

Período que se inicia em 1840 e continua até os dias de hoje.

FONTE: LIMA 2006, p. 01

Com o intuito de uniformização das normas contábeis, a fim de tornar fácil a sua linguagem para diversos países, foram criadas as normas contábeis internacionais. “Trata-se,pois de uma combinação de regras e formas adaptadas e aceites de registro e comunicação de informação contábil que no caso é de origem estadunidense”. (SÁ, 2011, s.p.).

O início dos estudos sobre contabilidade internacional não tem data certa determinada, mas Niyama (2009) traça uma linha divisória por volta de 1950-1960, ou seja, após o término da Segunda Guerra Mundial e do início do restabelecimento do comércio internacional mundial. Ainda, refere-se aos Estados Unidos como maior mercado do mundo e que trata a profissão contábil pelo alto nível e influenciadora de padrões de reconhecimento, mensuração e evidenciação.

De acordo com Iudícibus, Marion e Faria (2009, p.262), na década de 1970 foi criado o International Acounting Standards Committee (IASC) que impulsionou a adoção das Normas Contábeis Internacionais (NIC), pelos países integrantes da Comunidade Europeia. Seguindo a mesma ideia de Iudícibus, Marion e Faria (2009, p.262), pode se dizer que Estados Unidos da América, seguem padrões estabelecidos pelo Financial Accounting Standards Boar (FASB), porém existe um movimento de convergência desses padrões com o International Financial Reporting Standards (IFRS), onde um memorando emitido em 2002 prevê eliminar as maiores diferenças entre os dois padrões. Desde o ano de 2005, os países da união européia adotaram as normas do IFRS com o objetivo de harmonizar as demonstrações financeiras consolidadas e publicadas.

Com a Lei 11.638/2007, o Brasil passou a adotar as Normas Internacionais de Contabilidade, mais comumente conhecidas por IFRS. Essa nova lei introduziu importantes conceitos do direito societário, tendo sido adaptados conceitos legais bastante utilizados em economias mais desenvolvidas, alinhando, também, a normatização brasileira às legislações dos Estados Unidos e de países da Europa.

Foram trazidas inovações tanto para as demonstrações contábeis quanto para as práticas contábeis, visto que essas normas são baseadas muito mais em princípios do que em regras (SAIKI e ANTUNES, 2010). Consequentemente, esta nova abordagem traz impactos substanciais para a profissão contábil, visto que o contador passa a exercer muito mais sua capacidade de julgamento do que no passado recente, com reflexões positivas sobre o status da profissão no Brasil.

Antes mesmo da promulgação da Lei 11.638/ 2007, o CFC, por meio da Resolução 1.055/05, criou o CPC, considerando, mais precisamente, os seguintes aspectos: (a) a redução de riscos nos investimentos internacionais (quer sob a forma de empréstimo financeiro, quer sob a forma de participação societária), bem como os créditos de natureza comercial, sendo a redução de riscos derivada de um melhor entendimento das demonstrações contábeis, elaboradas pelos diversos países, por parte dos investidores, financiadores e fornecedores de crédito; (b) a maior facilidade de comunicação internacional no mundo dos negócios com o uso de uma linguagem contábil bem mais homogênea; e (c) a redução do custo do capital que deriva dessa harmonização, o que no caso é de interesse vital para o Brasil (CFC, 2011).

Nesse contexto, o CPC foi criado com o objetivo de promover o estudo, o preparo e a emissão de pronunciamentos técnicos sobre procedimentos de contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais (CPC, 2011). Em resumo, o CPC emite os pronunciamentos contábeis baseados nas IFRS e os órgãos reguladores no Brasil – tais como o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Banco Central do Brasil (Bacen), bem como outros setoriais, a exemplo da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) – adotam, ou não, esses pronunciamentos, que passam a vigorar como norma contábil.

Por fim, cabe mencionar que o CPC foi idealizado pelos principais membros das áreas acadêmica, governamental e da iniciativa privada com o intuito de permitir avanços concretos em direção à modernização das normas e práticas contábeis brasileiras.

Integram o CPC a Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca),

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