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Exercícios de Princípios de Trabalho Virtuais

Por:   •  3/5/2023  •  Exam  •  4.992 Palavras (20 Páginas)  •  84 Visualizações

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Sumário

CAPÍTULO I:        DEFINIÇÕES E PRERROGATIVAS        1

CAPÍTULO II:        DA DOCUMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA        1

CAPÍTULO III:        DA ANÁLISE DA DOCUMENTAÇÃO        3

CAPÍTULO IV:        DA CONSTRUÇÃO DE RESIDÊNCIAS        5

CAPÍTULO V:        DA CONSTRUÇÃO DE EDÍCULAS        7

CAPÍTULO VI:        DOS CUIDADOS CONSTRUTIVOS        7

CAPÍTULO VII:        DA FISCALIZAÇÃO DE OBRAS        9

CAPÍTULO VIII:        DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS        9

Justificativa

Obras, de uma forma geral, geram diversas mudanças, que podem ser positivas, quando melhoram ou aprimoram a forma de utilizar os ambientes e os sistemas construtivos, ou nega- tivas, caso gerem demandas excessivas dos elementos da construção, diminuindo seu desem- penho e/ou gerando riscos para seus usuários ou àqueles no seu entorno e até mesmo ao meio ambiente.

Desta forma, é de ímpar importância a definição de regras claras, justas e diretas para nortear as obras, de forma a eliminar ou, se não for possível, minimizar os riscos e os impactos negativos, informando devidamente aqueles que foram afetados.

Assim, o presente Código de Obras busca como finalidade determinar as definições que devem ser seguidas para a realização de obras no Condomínio Gold Garden nas Unidades Autônomas de Terrenos (UAT), em complementação às Restrições e Normas Construtivas.

O presente Código de Obras do Condomínio Gold Garden não se aplica para obras emergenciais.

Itens não abordados neste documento podem ser debatidos e aprovados ou reprovados pelo conselho consultivo e fiscal do condomínio, com anuência do síndico, mediante oitiva da Assessoria de Engenharia e Assessoria Jurídica, com emissão dos respectivos Pareceres.

Capítulo I:        Definições e Prerrogativas

Art. 1º. Caracteriza-se como construções toda e qualquer modificação permanente a ser feita no lote, como construção de unidade habitacional (residência) e de apoio (edícula), inclusive reformas em lotes com edificações já executadas, dentre outros.

Art. 2º. Todas as obras e reformas realizadas nas residências, interna ou externamente, devem seguir as definições e prerrogativas da norma NBR 16280:2015 – Reforma em edificações - Sis- tema de gestão de reformas - Requisitos ou outra que venha substituí-la ou complementá-la.

Capítulo II:        Da documentação obrigatória

Art. 3º. Toda obra deve ser devidamente informada à administração do condomínio antes de seu começo, através da Solicitação de Autorização de Obra, podendo ser somente iniciada após a aprovação pelo síndico e/ou pelo conselho consultivo e fiscal, mediante emissão de Parecer Técnico pela Assessoria de Engenharia do condomínio.

Art. 4º. Além da Solicitação de Autorização de Obra, devem ser fornecidos os seguintes docu- mentos para análise, conforme as modificações propostas na reforma ou na construção a ser executada:

  1. Projeto arquitetônico de implantação/situação e planta baixa de todos os pavimen- tos, com cotas, indicando o que será construído (planta de demolir/construir) com legenda de cores adequada, inclusive das medidas internas. Em caso de edícula, in- dicar o afastamento da residência e a utilização de cada cômodo (depósito, área de serviço etc.). Os projetos arquitetônicos deverão incluir a tabela de áreas do imóvel, indicando a área total do terreno, a área construída (existente, a construir e total final) da residência e da edícula, a área permeável e a taxa de permeabilidade, res- peitando o limite mínimo indicado no Art. 21;
  2. Projeto de cortes transversais e longitudinais e fachadas frontais e laterais, indi- cando a altura máxima da construção medida a partir da cota do passeio em frente à residência até seu ponto mais alto, inclusive a churrasqueira, caso houver;
  3. Projeto de abastecimento hidráulico, indicando o caminhamento, o material e o di- âmetro das novas tubulações que serão utilizadas do ponto de água em frente ao lote até o(s) reservatório(s) da unidade. O projeto deve ser feito com base na NBR 5626:1998 – Instalações prediais de água fria ou qualquer atualização ou norma que venha substituí-la. Caso não seja utilizado reservatório na unidade, o projeto deve detalhar a distribuição de água até os pontos de consumo. O uso de bombas de pressurização somente é permitido caso a unidade possua reservatório próprio, não podendo ser interligada diretamente à rede de abastecimento do condomínio. Não é permitida a execução de poço artesiano no lote residencial;
  4. Projeto de rede de esgoto, indicando o caminhamento, o material e o diâmetro das novas tubulações que serão utilizadas, a posição e os detalhes construtivos de caixas de gordura, de passagem e/ou de inspeção e a interligação à rede existente da resi- dência. Obrigatoriamente deve ser indicada a posição do ponto de esgoto existente em frente ao lote e a interligação da última caixa de passagem/inspeção a ele. Caso as caixas sejam pré-fabricadas, deve haver esta indicação em projeto, informando suas dimensões comerciais. O projeto deve ser feito com base na NBR 8160:1999 – Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução ou qualquer atualização ou norma que venha substituí-la;
  5. Cada unidade autônoma deverá construir um sistema individual mínimo para o tratamento de esgoto doméstico de sua residência, composto necessariamente de Fossa Séptica e Sumidouro, devendo ser obedecidas as condições de projeto, com construção e operação de tanques sépticos fixadas pela ABNT -Associação Brasileira de Normas Técnicas.
  6. Projeto da rede elétrica e de telefonia, indicando o local do medidor da unidade, sua ligação à rede de energia do condomínio e a interligação dele ao quadro elétrico principal da residência, informando diâmetro dos eletrodutos e bitola dos cabos. O trecho entre o ponto de alimentação/ligação à rede comum deverá obrigatoria- mente ser subterrânea. O projeto deve ser feito com base na NBR 5410:2008 – Ins- talações elétricas de baixa tensão ou qualquer atualização ou norma que venha substituí-la;
  7. Projeto da rede de drenagem de águas pluviais, indicando o caminhamento, o ma- terial e o diâmetro das novas tubulações que serão utilizadas e o ponto de interliga- ção à rede do condomínio. Adicionalmente, o projeto deve informar a posição da caixa coletora de águas pluviais, com volume mínimo de 2,0 m³ (dois metros cúbicos), e o ponto de deságue na sarjeta, sendo proibida a ligação em bocas de lobo ou diretamente na manilha de drenagem;
  8. Projeto de instalação de piscina, caso haja, indicando o caminhamento, o material e o diâmetro das novas tubulações tanto de abastecimento como de drenagem, inclu- sive de cascatas. Deverá haver a indicação de volume, área e cota de profundidade da piscina e da localização de seus equipamentos (bombas, filtros etc.).
  9. Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade Téc- nica (RRT) de projeto arquitetônico e complementares e de execução definitivos (com numeração, registrados e sem marca d’água de Rascunho), indicando as ativi- dades pelas quais o profissional se responsabiliza. Caso o mesmo profissional seja responsável tanto pelos projetos como pela execução, poderá ser entregue apenas uma ART ou um RRT, mas esta informação deverá estar explicitamente informada, não sendo aceito o documento caso esteja apenas informado no item “Observa- ções”. Não serão aceitos ART ou RRT provisórios e com marca d’água de Rascunho, mesmo que acompanhados do comprovante de pagamento;

Art. 5º. Todos os projetos, memoriais e demais documentos apresentados devem conter em seu carimbo o endereço completo do condomínio, o número da unidade e do lote em questão, o nome e o número de registro junto ao conselho do(a) responsável técnico(a), a escala do dese- nho e o conteúdo. A Solicitação de Autorização de Obra, as ARTs e os RRTs também devem conter o número da unidade e o endereço do condomínio.

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