FILOSOFIA, MATEMÁTICA, FÍSICA E O PENSAMENTO CIENTÍFICO
Por: Raquel Ramos • 16/5/2017 • Trabalho acadêmico • 14.589 Palavras (59 Páginas) • 217 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Atividade Prática Supervisionada
Engenharia Básica – 1° período
FILOSOFIA, MATEMÁTICA, FÍSICA E O PENSAMENTO CIENTÍFICO
D318535 - FELIPE KUWAHARA ANDRIOTTI
N162DF0 - GABRIEL AUGUSTUS G AMORIM
N1480F2 - MATHEUS ALOISIO C DE B NEVES
N156287 - LETICIA COSTA POSSATTO
D347217 - RAFAELA PRAXEDES
D345CF8 - RAQUEL DE QUEIROZ RAMOS
N178817 - ROBERT FERREIRA ROCHA
N127GG0 - VICTOR HUGO VELLASCO DESIDERIO
2017/1
SUMÁRIO
- Socrátes
- Biografia
- Impactos na época e na atualidade
- Ideias e teorias
- Nikola Tesla
- Biografia
- Impactos na época e na atualidade
- Ideias e teorias
- Gauss
- Biografia
- Impactos na época e na atualidade
- Ideias e teorias
- Dissertação
- Bibliografia
- Socrátes
- Biografia
Tendo seu nascimento na Grécia Antiga, a Filosofia, busca explicar as diversas mudanças e maravilhas que ocorriam na natureza, já que a mitologia não conseguia mais cumprir esse papel. Dentro da história da mesma vários nomes são citados como marcos importantes, um deles é Sócrates, nascido em Atenas, provavelmente no ano de 470 a.C., tornou-se um dos principais pensadores da região e responsável pela filosofia ocidental.
Durante os séculos VII a V a.C., nas colônias gregas da Ásia Menor, do Egeu e da Itália meridional, da Sicília, foi o período dos pré-socráticos, ou seja, os filósofos da natureza, eles recebem esse nome pois a nascente especulação é instintivamente voltada para o mundo exterior, julgando-se encontrar o princípio unitário de todas as coisas.
O estudo na época era quase que exclusivamente sobre os problemas cosmológicos, compreender o mundo que os cercam e os elementos que o constituem, na sua origem e nas constantes mudanças a que está sujeito. Nessa perspectiva, classificam-se e floresceram em quatro escolas: Escola Jônica; Escola Itálica; Escola Eleática, Escola Atomística.
Diferente dos seus antecedentes, Sócrates não discutiu sobre a natureza, seu pensamento foi muito além, levantando questões sobre o ser humano. Como foi proclamado pelo oráculo de Delfos, como o mais sábio dos homens, passou a se incumbir de converter os seus concidadãos à sabedoria e à virtude.
Sócrates, filho do escultor e pedreiro Sofronisco e da parteira Fenarete não possui registro da sua infância, casou-se com Xanthippe e teve três filhos. Não se sabe ao certo quem foram seus professores de filosofia, mas recebeu uma educação elementar em literatura e música e conhecia as doutrinas de Parmenides, Heraclitus, Anaxagoras e dos Sofistas. Foi homem feito, chamava atenção não só pela sua inteligência, mas também pela estranheza de sua figura e seus hábitos, era corpulento, baixo, nariz chato, boca grande, olhos saltados, vestes rotas, pés descalços e costumava passar horas mergulhado em seus próprios pensamentos. Quando não estava meditando solitário, conversava com seus discípulos, procurando ajudá-los na busca da verdade.
Serviu no exercito e lutou bravamente na Guerra da Peloponeso e em várias outras batalhas, recebeu reconhecimento por sua bravura, como quando salvou Xenofontes, que juntamente com Platão foi seu discípulo. Ambos que deixaram escritos sobre seu mestre, pois o mesmo acreditava na superioridade da fala sobre as palavras escritas, então nunca escreveu nenhum de seus ensinamentos. Chegou a criticar os escritos chamando-os de artificial, em vez de vivo, dizendo que não se pode fazer perguntas a uma escritura.
Pelo fato de não ter registrado as suas ideias, Platão, em seus diálogos, faz do personagem um porta-voz de seus próprios pensamentos, de modo que é difícil estabelecer quais as ideias são do Sócrates e quais não são. Outro fato de grande influência é o de que Platão também era quarenta e cinco anos mais jovem do que Sócrates, portanto só tinha conhecimento dos últimos doze anos da vida de seu mestre. Ambos, mestre e discípulo, são considerados precursores da ideia cristã e do espiritismo, tendo o Codificador dedicado às páginas da introdução de O Evangelho segundo o Espiritismo para esse detalhamento.
Sócrates criou um método de investigação do conhecimento através da maiêutica "técnica de trazer a luz" no qual, por meio de sucessivas questões, se chegava à verdade. Esse caminho utilizado por ele era um verdadeiro “parto”, onde ele induzia os seus discípulos a praticarem mentalmente a busca da verdade, a política e moral eram temas frequentes em Atenas. Nesse contexto, surgiu a famosa frase “Só sei que nada sei.”, afinal ele afirmava que “O início da sabedoria é a admissão da própria ignorância.”. O mesmo achava que a Pólis grega deveria ser governada por aqueles que detinham o conhecimento, uma espécie de “aristocracia dos sábios”, o filósofo não era a favor da democracia grega como era praticada em Atenas.
Esse filósofo tão importante ensinava filosofia voluntariamente e passava horas discutindo com os cidadãos de Atenas, nunca cobrou por suas aulas. Discutia o tema em lugares públicos e argumentava com qualquer pessoa que o escutasse ou que se submetesse a suas perguntas. Acreditava que sua missão era procurar o conhecimento sobre a conduta correta, pela qual ele poderia guiar uma melhora intelectual e moral dos cidadãos. Com suas conversas com as pessoas, ele chegou à conclusão que nenhuma delas era sábia e em um dos seus discursos mais conhecidos, Sócrates se manifesta abismado e dizia que muitos clamam que sabem a verdade sem estarem cientes de sua ignorância.
Sócrates acreditava na imortalidade da alma e por conta dessa crença foi condenado à morte pelos governantes de Atenas, acusado de corromper a juventude e de desrespeito aos deuses. Atrás de sua condenação existiam outros motivos, como: em sua peregrinação atrás de espalhar o conhecimento, ele desmascarou e humilhou homens importantes na cidade. Os que o condenaram, acusando-o de ser uma pessoa curiosa à procura de coisas embaixo da terra e além dos céus, fazendo o pior aparentar o melhor e ensinado tudo isso a outras pessoas.
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