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Ferramentas De Armazenagem , Para Que Serve O SCM .

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Por:   •  25/10/2014  •  1.850 Palavras (8 Páginas)  •  374 Visualizações

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• Apresentação

A globalização tem aumentado não apenas a competição, como também as expectativas dos consumidores, que começam a exigir produtos diferenciados, com maiores níveis de qualidade e preços cada vez mais acessíveis.

Para sobreviverem em um contexto como este, as empresas brasileiras têm buscado novas formas de produção e gestão, que possibilitem o aprimoramento de seus produtos e modelos administrativos. Neste processo, o Supply Chain Management (SCM) e o relacionamento entre os agentes da cadeia têm fundamental papel, podendo solucionar problemas de coordenação de atividades produtivas, nivelar a produção ao longo da cadeia, permitir o deslocamento territorial e o desenvolvimento tecnológico de plantas de produção, e sobretudo, melhorar o atendimento às necessidades, cada vez maiores, dos consumidores. A fim de mostrar como isso ocorre, este trabalho trata do conceito de SCM em que consiste, quais as suas finalidades, que alterações provoca nas organizações e nas suas cadeias de suprimento – e de como a tecnologia da informação e ferramentas, como o Diagrama de Fluxo de Processo, o Advanced Planning Scheduling System (APS) e o Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment (CPFR), tornam viável a sua implementação.

• Debate e confecção do ensaio acadêmico

O SCM surgiu a partir do desenvolvimento da logística e da análise da cadeia de suprimentos como um todo; atuando, contudo, não só na função logística, como também sobre outras funções empresariais - marketing, vendas, finanças, planejamento, pesquisa e desenvolvimento (P&D) e recursos humanos, dentre outras - e em todas as empresas da cadeia. Com isso, como ressalta Scavarda & Hamacher (2000), houve uma mudança introduzida pelo SCM no paradigma competitivo, ao considerar que a competição no mercado ocorre no nível das cadeias de suprimentos e não apenas no nível das unidades de negócios (isoladas), como estabelece o consagrado modelo de competitividade de Porter

(1980).

O SCM tem por finalidade, segundo Pereira Filho & Hamacher (2000), unificar as metas das empresas pertencentes a uma cadeia e sincronizar suas atividades em busca de

resultados superiores para todos os integrantes da cadeia, tanto em termos econômicos

como em termos de satisfação dos clientes. Se considerarmos, ainda, a definição de Wood

Jr & Zuffo (1998), segundo a qual o SCM consiste em uma metodologia desenvolvida para

alinhar todas as atividades de produção de forma sincronizada, visando reduzir custos,

minimizar ciclos e maximizar o valor percebido pelo usuário final; podemos deduzir que,

Os resultados superiores citados acima, são obtidos no SCM, em termos econômicos a

partir da redução de custos e minimização de ciclos, e em termos de satisfação do cliente, a

Partir da maximização do valor percebido pelo mesmo.

Para atingir estes resultados superiores, o SCM envolve, basicamente, o gerenciamento de três fluxos: o de produtos, o da demanda e o de informações (Scavarda & Hamacher, 2000). De acordo com Pereira Filho & Hamacher (2000), os principais participantes da cadeia de suprimento são os fornecedores, a manufatura, os atacadistas, os varejistas e os consumidores finais. Os citados autores mostram um modelo da Cadeia de

Suprimentos onde existem dois fluxos: o de informação e o de materiais. O primeiro flui em todas as direções e auxilia a prestação de serviços aos clientes, oferecendo-lhes, por exemplo, informações sobre os pedidos feitos e cotações de preço.

Ele serve também para aperfeiçoar as previsões de demanda, para auxiliar o planejamento da produção e no desenvolvimento de novos produtos, dentre outras possibilidades. Já o segundo fluxo, o de material, tem um escoamento linear que inicia nos fornecedores e termina nos consumidores finais, que puxam a produção dos produtos ao comprá-los, e que, segundo Scavarda & Hamacher (2000), terá sentido contrário apenas no caso de devoluções e reclamações – que com o uso do SCM é minimizado, na medida em que a maior sinergia e o gerenciamento do fluxo de informações entre os elos da cadeia fazem com que cada elo e, conseqüentemente, o consumidor final receba os produtos de acordo com as características, quantidades e prazos desejados por ele. Scavarda & Hamacher (2000) acrescentam ao fluxo de produção (antes chamado de fluxo de materiais) e ao fluxo de informações, o fluxo de demanda, que é o responsável pela transmissão das informações concernentes às características, às quantidades e às freqüências das entregas dos produtos, iniciando com o consumidor final e transferindo, a partir daí, as informações para os outros membros da cadeia, até chegar aos fornecedores de matéria-prima

A Logística é o processo de gerenciar estrategicamente aquisição, movimentação e armazenagem de materiais e produtos acabados bem como os relativos fluxos de modo a maximizar as lucratividades presente e futura através da redução dos custos.

Portanto, a logística propicia a redução de custos, agrega valor, melhora os níveis de serviço e conseqüentemente maximiza a lucratividade. Não restam dúvidas de que o gerenciamento logístico de forma eficiente proporciona impactos financeiros positivos. O tema deste estudo trata da estreita relação existente entre a logística e a administração financeira, bem como dos efeitos positivos que uma logística eficiente pode ter sobre os resultados financeiros de uma organização. Em contrapartida uma logística ineficiente gera prejuízos financeiros expressivos, comprometendo a própria sobrevivência da empresa.

Mesmo a logística tendo um papel tão importante no sucesso das organizações, continua sendo deixada em segundo plano; os processos logísticos não são tratados pelos administradores com o devido enfoque estratégico. A partir deste enfoque os objetivos gerais deste estudo são: descrever a estreita relação entre a logística e a administração financeira, analisando como uma logística eficiente pode impactar positivamente sobre as finanças de uma organização, gerando valor ao cliente e conseqüentemente maximizando lucros e reduzindo custos.

O Gerenciamento logístico é colocado em segundo plano pelas empresas que por sua vez apresentam um elevado grau de ineficiência logística com graves impactos negativos sobre

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