Fichamento Livro O colapso
Por: Taiseoliveira • 14/9/2016 • Trabalho acadêmico • 855 Palavras (4 Páginas) • 346 Visualizações
A obra trata do sucesso ou do fracasso das sociedades frente aos desafios ambientais e energéticos, se esses não mantiverem um equilíbrio para que possam garantir uma boa qualidade de vida as gerações do presente e futuras. Com isso, o autor traz que cabe a todos tomar providências e realizar mudanças para evitar um colapso global futuramente.
Nessa perspectiva, Diamond aborda sobre a crise cíclica, ou seja, o desequilíbrio ambiental causado pelas ações humanas que ao degradarem o meio natural provocam inúmeras alterações no ciclo normal de substâncias como: água, nitrogênio, fósforo, carbono, enxofre e vários outros que fazem parte dos elementos favoráveis à vida na terra. Além disso, ele apresenta que os danos ambientais estão causando mudanças climáticas, que aos pouco vão comprometendo todo o ciclo vital do planeta.
Nesse caminhar, o autor refere-se ao planeta terra como uma enorme bomba relógio e seu trabalho nesta obra tratou-se de redigir seu manual de instruções. Cabendo apenas ao leitor conscientizar-se e fazer a sua parte na contribuição para minimizar os desequilíbrios ambientais. Assim ele também faz críticas ao modo como as pessoas veem os recursos naturais como algo inesgotável e não entendem as consequências de sua escassez.
Para fim de exemplificação do que vem se relatando em seu discurso, Diamond faz comparações entre civilizações antigas como nas ilhas de Páscoa, Pitcarin e Hendesson no meio do oceano Pacífico, e outras maiores como os Maias e a Groelândia Nórdica, região dos antigos Vinkings. E se pergunta como sociedades diferentes conseguiram resultados tão diferentes em ambientes iguais. Isso mostra o grau de responsabilidade do grupo social, refletindo em atos e ações ao usufruírem dos recursos da mãe natureza.
Ao lado disso o autor diz que todas essas consequências são provocadas devido ao desinteresse em praticar ações de exploração ambiental controlada, de mudar seu hábito e costumes nas práticas consumistas e de buscar recursos renováveis para garantir uma estabilidade energética sem comprometer rios e córregos.
Em seus conceitos Diomand remonta que nossa espécie conseguiu em tão pouco tempo não só dominar a natureza em uma escala mundial, mas também destruí-la, e com isso se auto destruir. A exemplo disso ele traz relatos sobre a civilização maia, que foram encontrados pelos europeus, mais especificamente pelo seu descobridor o holandês, Sacob Roggeveen, em 1722, que ao chegar naquele local em um domingo de páscoa percebeu que daquela civilização ostentosa que construíram estátuas imensas em séculos anteriores, pouco restava. Logo, deduziu-se que a exploração desenfreada nos recursos da ilha, como madeira para construir canoas e utilizarem para pesca e viagens para ilhas vizinhas para a realização do comércio, foi o ponto chave que levou aqueles povos a abandonarem aquele local.
Surge com isso, uma inquietação por parte do autor, pois se temos tantos exemplos de povos e grandes civilizações que entraram em decadência devido ao uso desordenado dos recursos naturais, por que continuamos agindo dessa forma mesmo sabendo que muito em breve sofremos as consequências de nossas ações.
Portanto, fica evidenciado, no que o autor fala, que confiar em tecnologias capazes de salvar o mundo é uma abordagem que nos amedronta. Pois, dentre os povos que entraram em colapso no
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