Fichamento do livro a revolução científica e as origens da ciência moderna
Por: Edu Oliveira • 10/10/2019 • Resenha • 1.050 Palavras (5 Páginas) • 408 Visualizações
FACULDADES INTEGRADAS AGES
CAMPUS DE SENHOR DO BONFIM
EDUALDO DE OLIVEIRA SILVA JÚNIOR
A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA E AS ORIGENS DA CIÊNCIA MODERNA
Fichamento apresentado no curso de Bacharelado em Engenharia Civil, da Faculdade AGES de Senhor do Bonfim, como um dos pré-requisitos para obtenção da nota parcial da disciplina Cálculo III.
Professor (a): Ms. Alexandro dos Anjos Silva Barbosa
Senhor do Bonfim
2019
HENRY, JOHN. A Revolução Científica e as Origens da Ciência Moderna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.
- CITAÇÕES REPRESENTATIVAS
Revolução científica é o nome dado pelos historiadores da ciência ao período da história europeia em que, de maneira inquestionável, os fundamentos conceituais, metodológicos e institucionais da ciência moderna foram assentados pela primeira vez. (p.13)
A astronomia ptolomaica via-se cercada também por dificuldades mais pragmáticas. A mais embaraçosamente flagrante, no final do século XV, era talvez sua incapacidade de fixar uma data para a Páscoa com precisão. Copérnico empenhou-se em resolver esse e outros problemas práticos, mas foi muito além ao propor seu novo sistema de astronomia em que o sol substituía a Terra como o corpo central à cuja volta os planetas, agora incluindo a Terra, giravam. (p.22)
“O elenco de personalidades que desempenhou um papel importante na matematização da filosofia natural poderia ser facilmente ampliado.” (p.32)
Outra fonte importante do método experimental é encontrada na tradição química ou alquímica. A alquimia não se tornou experimental de repente na revolução científica – sempre fora uma atividade experimental. O que aconteceu na revolução científica foi que o experimentalismo alquímico começou a se fazer notar entre filósofos naturais, clínicos e outros intelectuais que já começavam a se familiarizar com os ensinamentos da experiência graças a desenvolvimentos nas ciências matemáticas, na história natural, na anatomia e na medicina. (p.44)
“A filosofia natural e as disciplinas passaram por consideráveis reformas durante o Renascimento; porém, algo mais foi necessário antes que o aristotelismo escolástico dominante pudesse ser substituído.” (p.66)
Ainda há uma tendência a ver ciência e religião como abordagens absolutamente opostas e incompatíveis à compreensão das verdades fundamentais acerca do mundo. Houve conflitos entre essas duas visões de mundo, mas isso está longe de ser a história toda. (p.82)
O período da revolução científica coincide em grande medida com o começo do capitalismo moderno. A tese do puritanismo-e-ciência, tal como originalmente formulada por Robert K. Merton, foi inspirada em parte pela obra anterior do sociólogo Max Weber, que associou a suposta ética do trabalho protestante ao” espírito do capitalismo”. (p.95)
Mas nem todas as teorias são teorias paradigmáticas. Tanto os períodos pré-paradigmáticos, como durante as crises que conduzem a mudanças em grande escala do paradigma, os cientistas costumam desenvolver muitas teorias especulativas e desarticuladas, capazes de indicar o caminho para novas descobertas. (p.87-88)
“A emergência de novas teorias é geralmente precedida por um período de insegurança profissional pronunciada, pois exige a destruição em larga escala de paradigmas e grandes alterações nos problemas e técnicas da ciência normal.” (p.95)
“Todas as crises iniciam com o obscuramente de um paradigma e o consequente relaxamento das regras que orientam a pesquisa normal.” (p.115)
- TEXTO CRÍTICO
O livro aborda de maneira geral como as ciências naturais atingem o progresso técnico.
Assim, o aperfeiçoamento de conceitos surge ao longo do tempo, segundo Kuhn (1998) como o conceito da luz ser constituída por fótons, que possuem características tanto de onda quanto de partícula. Tal paradigma sucedeu o padrão de Newton, na qual a luz era composta por matéria.
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