Fisica 2
Por: tiagocantos • 30/6/2015 • Trabalho acadêmico • 1.519 Palavras (7 Páginas) • 279 Visualizações
INTRODUÇÃO
Esta Atividade Prática Supervisionada – ATPS, foi importante para que por meio de pesquisas em sites e em livros podemos conhecer melhor a descrição do movimento de elevadores, por meio das leis de Newton, e as normas técnicas vigentes sobre a operação dos mesmos..
Com base no conteúdo ministrado ate o momento, foi possível realizar a primeira etapa da ATPS, o trabalho tem como principal objetivo desenvolver nos integrantes do grupo a capacidade de aplicação do conteúdo aprendido em diversos problemas presentes no dia a dia, raciocínio lógico para a utilização dos conceitos e o habito de trabalho em grupo.
ETAPA 1
Passo 1
Elevadores recomendados para utilização em edifícios residenciais
Dentre a pesquisa realizada, podemos verificar que a vários tipos de elevadores recomendados em edifícios, dentre eles podemos citar algumas tais como: Galassia; Atlas; Otis; Thyssenkrupp; Sigma e entre outros.
Verificamos que todos os elevadores utilizados em edifícios tende a seguir a normas especificas tais como: NM 207:1999 – Elevadores elétricos de passageiros; NM 267:2001 - Elevadores hidráulicos de passageiros; NBR 313:2007 – Elevadores para transporte de pessoa portadora de deficiência; NM 196:1999 – Elevadores de passageiros e monta-cargas – Guias para carros e contrapesos – Perfil T; NBR 5565:1983 – Cálculo de tráfego nos elevadores.
Dentre os Elevadores para elevação de pessoas, existem outros diversos para elevação vertical e transporte de equipamentos, tais como: Elevadores de Carga; Elevadores de Carga-Automóveis; Monta-Cargas; Elevadores de Maca; Elevadores para Residências Unifamiliares; Elevadores Panorâmicos de Passageiros; Para o dimensionamento desses elevadores são realizados diferentes cálculos e estudos no qual deverão estar esclarecidos de acordo com o projeto.
Passo 2
Funcionamento de um elevador para transporte de pessoas
A cabina é montada sobre uma plataforma, em uma armação de aço constituída por duas longarinas fixadas em cabeçotes (superior e inferior). O conjunto cabina, armação e plataforma denomina-se carro. O contrapeso consiste em uma armação metálica formada por duas longarinas e dois cabeçotes, onde são fixados pesos (intermediários), de tal forma que o conjunto tenha peso total igual ao do carro acrescido de 40 a 50% da capacidade licenciada. Tanto a cabina como o contrapeso desliza pelas guias (trilhos de aço do tipo T), através de corrediças. As guias são fixadas em suportes de aço, os quais são chumbados em vigas, de concreto ou de aço, na caixa. O carro e o contrapeso são suspensos por cabos de aço ou novos elementos de tração que passam por polias, de tração e de desvio, instaladas na casa de máquinas ou na parte superior da caixa. O movimento de subida e descida do carro e do contra peso é proporcionado pela máquina de tração, que imprime à polia a rotação necessária para garantir a velocidade especificada para o elevador. A aceleração e o retardamento ocorrem em função da variação de corrente elétrica no motor. A parada é possibilitada pela ação de um freio instalado na máquina. Além desse freio normal, o elevador é dotado de um freio de segurança para situações de emergência. O freio de segurança é um dispositivo fixado na armação do carro ou do contrapeso, destinado a pará-los, de maneira progressiva ou instantânea, prendendo-os às guiasquando acionado pelo limitador de velocidade. Sua atuação é mecânica. O limitador de velocidade, por sua vez, é um dispositivo montado no piso da Casa de Máquinas ou no interior da caixa, constituído basicamente de polia, cabo de aço e interruptor. Quando a velocidade do carro ultrapassa um limite preestabelecido, o limitador aciona mecanicamente o freio de segurança e desliga o motor do elevador. Posicionamento dos componentes do elevador para projetos de edifícios com casa de máquinas Painel de controle Operador de porta Cabina Sinalização de cabina Sinalização de pavimento Porta de pavimento Para-choques Máquina de tração Limitador de velocidade Segurança Contra peso Guias.
Passo 3
Normas técnicas vigentes sobre elevadores de passageiros
NM 207:1999 – Elevadores elétricos de passageiros e NM 267:2001 - Elevadores hidráulicos de passageiros: O objetivo destas Normas é definir regras de segurança relativas a elevadores de passageiros com vistas a proteger as pessoas e objetos contra os riscos de acidentes relacionados com as operações pelo usuário, de manutenção e de emergência de elevadores. Têm sido feitos estudos dos vários aspectos de acidentes possíveis com elevadores nas seguintes áreas:
Possíveis riscos devidos a: corte; esmagamento; queda; impacto; aprisionamento; fogo; choque elétrico; falha do material devida a:- dano mecânico;- desgaste;- corrosão.
NBR 313:2007 – Elevadores para transporte de pessoa portadora dedeficiência: Este documento é uma Norma MERCOSUL que estabelece os requisitos complementares às normas NM 207:1999 e NM 267:2001 em função das características específicas para as pessoas com diferentes tipos e graus de deficiência. No Objetivo desta Norma é indicado até que ponto são considerados perigos ou situações perigosas em geral.
Necessidade de formular requisitos para a acessibilidade a elevadores por pessoas incluindo pessoas com deficiência. Cobrir o projeto e construção de elevadores, de maneira que suas características não obstruam ou impeçam o acesso e uso por pessoas com deficiência.
Calculo de Tráfico
A qualidade de transporte e a qualidade de serviços requeridos, que formam obtidas no estudo de tráfego, servem de entrada para o calculo de tráfego. O cálculo de tráfego consiste no uso de um modelo matemático (fórmulas e tabelas) para auxiliar na obtenção da apropriada quantidade, velocidade e tamanho dos elevadores.
As fórmulas e tabelas utilizadas no cálculo de tráfego são o resumo do desempenho da tecnologia da elevação (fatores de tempo e carga, principalmente) e do comportamento da população de passageiros diante desta tecnologia. Essas tabelas e fórmulas permitem o cálculo do desempenho de um sistema de elevadores proposto. Este modelo é resultado de anos de observação do comportamento real da população de passageiros de diversos edifícios e da sumarização de dados estatísticos.
Os passos para a determinação de uma solução de através do cálculo de tráfego são os seguintes:
1. Propor uma configuração de elevador (velocidade, largura da porta, capacidade);
2. Calcular o tempo de viagem (tempo para que o elevador leva para ir do saguão até o mais alto piso e retornar). Diversos fatores de tempo são considerados como as características dos pavimentos, fatores de ineficiência e outros, além da configuração do elevador.
3. Cálculo da quantidade de elevadores necessária para atender à qualidade de transporte exigida no estudo de tráfego.
4. Cálculo da qualidade de serviço obtida.
5. Se a solução não atende à qualidade de serviço exigida, deve-se voltar ao passo 1 redefinindo a configuração do elevador. Se a solução e além do esperado, pode-se voltar ao passo 1 utilizando-se uma configuração de elevador mais modesta visando obter solução com a melhor relação custo/benefício.
Claro que para fins didáticos, foi feita uma simplificação dos passos mencionados acima. A aplicação correta do modelo para calculo depende não só de conhecimento matemático, mas de conhecimento teórico sobre elevação.
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