Formação da imagem

 Formação da Imagem

A imagem projetada através da lente da câmera é gerada a partir da leitura sequencial, da esquerda para a direita e de cima para baixo, da intensidade da voltagem de cada ponto do chip sensor (CCD). Quanto maior a intensidade de luz em determinado ponto, maior a voltagem produzida pelo mesmo, ou seja, existe uma analogia direta entre o brilho da imagem e a voltagem produzida, por isso o sinal é dito analógico. 1

Os monitores de televisão se utilizam de um feixe elétrons para fazer a varredura do monitor e assim formar a imagem. Feixe esse que age de cima para baixo em intervalos regulares iluminando sensores e assim gerando a imagem. Esse feixe é controlado pela junção de dois campos magnéticos, um horizontal e outro vertical. O feixe. O feixe horizontal é movido da esquerda para a direita e então rapidamente para o início. O vertical é movido de cima para baixo e então rapidamente para o início. No sinal de televisão cada quadro é dividido em 2 partes (linhas pares e ímpares) entrelaçadas. No sistema NTSC: 262.5 linhas por campo a 60 campos por segundo. PAL: 312.5 linhas por campo a 50 campos por segundo. Os campos são separados no tempo, o que resulta no “entrelaçamento”, que consiste em uma técnica desenvolvida para transmitir os sinais de televisão usando largura de banda limitada. Em um sistema entrelaçado, somente a metade do número de linhas horizontais para cada quadro de vídeo é transmitida por vez. Devido à velocidade de transmissão, ao arrebol das exibições e à persistência de visualização, o espectador percebe cada quadro em resolução máxima. 

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Sinal de Vídeo

A partir de 1953, com o inicio da transmissão de TV em cores, o sinal de vídeo utilizado para formação de imagem passou ser dividido em 4 partes básicas:

Pulso de sincronismo, sinal de burst, sinal de luminância e o sinal de crominância, este último, sendo transmitido a uma frequência de 3,58 MHz e tendo suas informações transmitidas através das variações na sua fase e na amplitude.

 O pulso de sincronismo é a porção do sinal de vídeo composto formada pelos pulsos de sincronismo horizontal, de sincronismo vertical e pelos pulsos equalizadores, serve para sincronizar o oscilador de varredura horizontal do monitor; o sinal de luminâcia consiste na informação de luminosidade da tela, é o sinal elétrico que caracteriza as variações de brilho da imagem esse sinal, é o sinal que será interpretado pelos televisores em preto e branco, o sinal de crominância é o sinal elétrico que contém a informação de cor da imagem e as salvas de Sub-portadora. E o sinal de burst será responsável por realizar o sincronismo da cor da imagem, criado para fazer com que os monitores possam reproduzir exatamente a cor captada pela câmera. Problemas com sincronismos da cor pode fazer com que uma cor que a principio seja vermelha, seja entendida como verde.

Luminância e Cromatância

Para permitir a transmissão de TV em cores e que os modelos de receptores em preto e branco fossem compatíveis com o novo formato de transmissão, foram criados 2 modelos de cor o YIQ e o YCbCr. O NTSC (National Television Standards Committe) emprega o modelo YIQ, já os sistemas SECAM (Séquence   Electronique   Couleur   avec  Mémoire)  e  PAL  (Phase  Alternating  Line), empregam o modelo YCbCr (também conhecido por YUV em Computação Gráfica, no contexto de imagens digitais) definido pela norma CCIR 601.

Os dois modelos são muito semelhantes, baseando- se ambos na separação dos sinais de cor RGB em um sinal de luminosidade, ou luminância (Y), e dois sinais de cromaticidade ou diferença de cor.  O sinal de televisão correspondente à  luminância  é transmitido  exatamente  da  mesma  forma  que  o  sinal  de  televisão  a  preto  e  branco  e, assim, os receptores a preto e branco podiam continuar receber as emissões de televisão em a cores.  A definição de luminância consiste na ponderação dos valores das componentes RGB de uma cor por:

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