Força de atrito Introdução
Por: Thais Beskow Glitz • 16/5/2017 • Trabalho acadêmico • 401 Palavras (2 Páginas) • 1.000 Visualizações
Força de atrito
Introdução
Quando empurramos ou puxamos um determinado objeto tentando movê-lo, percebemos que existe certa dificuldade para que ele entre em movimento. Essa dificuldade deve-se à força de atrito, que é uma força que se opõe ao movimento de objetos que estão sob a ação de uma força externa. Ela age paralelamente à superfície de contato em sentido contrário a força aplicada sobre um corpo e é gerada devido a imperfeições, principalmente microscópicos, entre as superfícies de contato.
Atrito Estático e Dinâmico
Quando empurramos um carro, é fácil observar que até o carro entrar em movimento é necessário que se aplique uma força maior do que a força necessária quando o carro já está se movimentando. Isto acontece pois existem dois tipo de atrito: o estático e o dinâmico.
Atrito Estático
É aquele que atua quando não há deslizamento dos corpos. A força de atrito estático máxima é igual a força mínima necessária para iniciar o movimento de um corpo. Quando um corpo não está em movimento a força da atrito deve ser maior que a força aplicada, neste caso, é usado no cálculo um coeficiente de atrito estático: µe
Atrito Dinâmico
É aquele que atua quando há deslizamento dos corpos. Quando a força de atrito estático for ultrapassada pela força aplicada ao corpo, este entrará em movimento, e passaremos a considerar sua força de atrito dinâmico. A força de atrito dinâmico é sempre menor que a força aplicada, no seu cálculo é utilizado o coeficiente de atrito cinético: µk
Parte do pré-relatório
De acordo com a segunda Lei de Newton: “A força resultante que atua sobre um corpo é proporcional ao produto da massa pela aceleração por ele adquirida”. Essa relação pode ser expressa com a equação:
[pic 1]
Para um plano inclinado temos o seguinte diagrama de forças:
[pic 2]
Onde temos que as forças sobre o corpo são: o peso = m*g; a reação do plano N e a força Fr de atrito cinético que se opõe ao movimento do corpo.
Por meio de relações trigonométricas e aplicando a Segunda Lei de Newton temos que:
[pic 3]
[pic 4]
Sabemos que:
[pic 5]
Portanto temos que:
[pic 6]
Então:
[pic 7]
[pic 8]
Isolando µk temos que:
[pic 9]
[pic 10]
Ou seja:
[pic 11]
Para o atrito estático:
[pic 12]
Usamos o sinal de menor ou igual pois como o atrito é estático não há movimento. A partir do momento em que a força é maior que a força de atrito, temos movimento, portanto, temos atrito cinético.
Para o atrito estático a aceleração é nula, portanto
[pic 13]
Sabemos que:
[pic 14]
Portanto temos que:
[pic 15]
Então:
[pic 16]
Ou seja:
[pic 17]
...