GERENCIADORES DE TAREFAS

         MEMORIAL DESCRITIVO: INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

       1.APRESENTAÇÃO  

O presente memorial tem como objetivo  descrever o projeto elétrico da edificação abaixo:    

Tipo da Edificação: Residencial

Número de pavimentos: 04 pavimentos  

1. NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA  

       Os projetos de instalações elétricas foram elaborados e  embasados dentro das seguintes normas técnicas:  

NBR 8995-1 – Iluminação;

SM04.14-01.001 – Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição a Edificações Individuais;

SM04.14-01.003 – Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações de Uso Coletivo;

NBR 5410/2004 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão;  

Os materiais especificados e citados no projeto deverão estar de acordo com as respectivas normas técnicas brasileiras de cada um.      

1. DESCRIÇÕES DO PROJETO ELÉTRICO    

Níveis de Baixa Tensão

Tensão na alimentação: 380/220V.

220 V (monofásico).  

1. Quadros de distribuição e Disjuntores    

 Os quadros e disjuntores usados deverão respeitar rigorosamente os indicados no projeto de acordo as normas citadas acima. Os barramentos dentro das características da corrente nominal dos circuitos dimensionados. Todos os circuitos devem ser identificados para  a  proteção do usuário (evitando o acesso aos barramentos). Os quadros de distribuição serão de embutir, devendo conter barramentos de cobre para as fases, neutro e terra.

1. Materiais  

Os materiais previstos a serem usados, estão devidamente listados nas pranchas do projeto.

1. Fios    

O dimensionamento dos fios deve ser observado a corrente nominal do circuito.

1. Observações    

Deverá ser seguida a  convenção de cores prevista na NBR-5410 para a identificação dos cabos:  

• BRANCO PARA OS CONDUTORES DA FASE S;  
• PRETO PARA OS CONDUTORES DA FASE T;    
• MARROM PARA OS CONDUTORES DE RETORNO.  
• AZUL CLARO PARA OS CONDUTORES DO NEUTRO;    
• VERDE PARA OS CONDUTORES DE PROTEÇÃO (TERRA);    
• VERMELHO PARA OS CONDUTORES DA FASE R;    

Ou as citadas nos diagramas do projeto especificando –as,  respeitando a cor escolhida seguindo em todo o projeto.

No caso de cabos com bitola 6 mm² ou superior, poderão ser utilizados cabos com isolação na cor preta marcados com fita isolante colorida em todos os pontos visíveis (quadros de distribuição, caixas de passagem). Os cabos não deverão ser seccionados, exceto onde absolutamente necessário. Em cada circuito, os cabos deverão ser contínuos desde o disjuntor de proteção até a última carga, sendo que, nas cargas intermediárias, serão permitidas derivações. As emendas deverão ser soldadas com estanho e isoladas com fita tipo autofusão. As emendas só poderão ocorrer em caixas de passagem. O fabricante indicado foi Pirelle, Podendo se utilizar Prysmian desde que seja da mesma família, em caso de outra marca, esta deverá possuir certificação de qualidade do INMETRO.  

3.4. Iluminação    

As potências grifadas correspondem ao valor total da luminária (lâmpada + reator). As luminárias externas deverão ser blindadas para evitar a entrada de umidade e insetos.  

4. DEMANDA DO PROJETO  

4.1. Dimensionamento de instalações individuais  

Os quadros de medição individual foram dimensionados com base da norma SM 04.14-01.001 COELBA.  

• Tendo a área externa, condomínio e guarita 2259 W;
• Apartamento 001: 17452 W;
• Apartamento 002: 17452 W:
• Apartamento 101: 24092 W:
• Apartamento 102: 17452 W;
• Apartamento 103: 17452 W;
• Apartamento 201: 24092 W;
• Apartamento 202: 17452 W;
• Apartamento 203: 17452 W;

Seguindo a tabela da Figura 3, para a alimentação do condomínio será uma ligação monofásica (Figura com condutores de 6 mm2, duto em PVC 25 mm, disjuntor de 15A, condutor de aterramento de 4mm2, e um medidor de 100 A.  

[pic 1]

        Figura 1: Detalhe da Ligação do Medidor Monofásico. Norma SM04.14-01.001 COELBA.  

Já para os apartamentos será uma ligação monofásica com condutores subterrâneos 16 mm2, conduto em PVC 25 mm, disjuntor de 63 A, condutor de aterramento de 16 mm2, e um medidor de 100 A.  

[pic 2]

Figura 2: Detalhe de Ligação do Medidor Polifásico. Norma SM04.14-01.001

COELBA

4.2. Demanda  

Foi sugerido ao projeto dois cálculos a fim de obter a demanda geral da edificação, um em uma apostila ministrada em sala de aula, e outro pelo método de área útil encontrada na Norma (Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações de Uso Coletivo) SM04.14-01.003, feitos a seguir :

          Demanda = P1  xFd1 +  P2  x  Fd2 + P 3  x Fd3...  

Sendo P a potência e Fd os fatores de demanda obtidos na norma SM04.1401.001.  

P1: Soma da potência da iluminação e pequenas tomadas = 12447 W;

Fd1: Carga Instalada > 10 kW = 0,45;  

P2: Potência de todos os chuveiros = 124200W;

Fd2: N.º de Aparelhos (31 a 40) = 22%;

Motor monofásico demanda individual = 1/4 cv ou 183,88VA.

Aplicando os valores:

Demanda = 12447 x 0,45 + 124200 x 0,22 + 183,88 = 33109,03VA ou 33,1 kVA

Já pelo método da NORMA SM04.14-01.003: