GESTÃO DE PESSOAS NA SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO APLICADA NA NOVA TENDÊNCIA MUNDIAL BYOD

1. INTRODUÇÃO 5

2. O PAPEL DA GESTÃO DE PESSOAS, APLICANDO O BYOD 7

3. AVALIAÇÃO: PONTO POSITIVOS E NEGATIVOS ENCONTRADOS. 11

4. VISÃO DO GRUPO: JUSTIFICATIVAS E APECTOS ADOTADOS PELO GRUPO 12

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 13

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 14

1. INTRODUÇÃO

A consumerização, caracterizada pelo uso de dispositivos móveis no ambiente de trabalho, foi se desenvolvendo dia a dia. Quando se fez notar, já estava instaurada e ao que tudo indica, através das pesquisas, sua predominância tende a aumentar dentro das empresas de tecnologia. Tal termo deu origem ao fenômeno BYOD (Bring Your Own Device) ou Traga Seu Próprio Dispositivo, que tem por finalidade permitir ao colaborador o uso do seu próprio dispositivo para fins profissionais.

Por que então não ressaltar este tema polêmico, que trás de encontro a tecnologia pessoal com o ambiente de trabalho. Neste estudo, devemos levar em consideração a atitude tomada pelas empresas em relação a uma nova tendência, pois isso pode ser uma ameaça ou uma grande solução econômica e é claro que ao implantar tal controle ou acompanhamento, iremos precisar de técnicas e métodos para executar tanto a gestão da informação, quanto a gestão de pessoas.

Ao iniciar a pesquisa sobre segurança de informação nas empresas, nos deparamos com esta tendência que vem dominando seus espaços, até mesmo dentro do horário de trabalho, sem que elas ao menos consigam um controle do que pode ser usado ou não. No passado utilizávamos o horário de almoço, para navegar na internet ou pagar uma conta no banco, hoje em dia com a proliferação dos dispositivos móveis, executamos esta tarefa a qualquer momento, até mesmo na condução. Sem aplicar o gerenciamento desses dispositivos, podemos tentar de tudo para bloquear e negar o uso dentro das empresas, mas estaríamos também bloqueando a evolução de conhecimento que em determinados casos o uso é correto. As empresas enxergando esta tendência não como um problema e sim como uma solução, criaram regras e aplicativos de controle para ao incentivar o uso do próprio dispositivo de seus profissionais.

Em nosso estudo de caso está uma empresa atuante no ramo de automação comercial e tecnologia, denominada Alpha Sistemas, que está adotando o BYOD, com o intuito de gerir seus colaboradores, tanto nos setores de suporte, quanto no setor de análises e desenvolvimento de sistemas. A implantação desse sistema teria como objetivo o aumento da satisfação do funcionário, decorrente da melhoria do funcionamento do ambiente de trabalho, o que traria a médio prazo, uma elevação da produtividade da empresa de forma geral.

Um questionário sobre BYOD, foi aplicado aos usuários dos setores de suporte técnico e análise de desenvolvimento de sistemas da empresa Alpha Sistema. A idéia seria de levantar nestes departamentos, várias discrepâncias entre o que é seguro e o que não é, pois tratamos de funcionários que em determinados momentos precisam utilizar seu próprio notebook ou celular, para prestar um suporte remoto ou avaliar alguma situação dentro da empresa e por outro lado criar a total falta de segurança em que um desenvolvedor pode ter acesso com o próprio notebook aos códigos fontes dos sistemas, que devem ser desenvolvidos dentro da empresa e inclusive ficar somente sob sua guarda, gravados e controlados em seus servidores.

2. O PAPEL DA GESTÃO DE PESSOAS, APLICANDO O BYOD

Pessoas, a base e a fundação de qualquer empresa. Nossas ações sempre terminam em alguém ou para alguém. Nos dias de hoje, as empresas focam ações em seus clientes, funcionários e colaboradores que estão a sua volta ou conectados de alguma maneira em seus negócios. Dentro do ambiente de trabalho não está diferente, empresas que precisam de alto desempenho de seus funcionários, sempre buscam maneiras de aumentar a produtividade e manter um ambiente de trabalho agradável. Focadas nas tendências naturais da sociedade, notaram uma enxurrada de dispositivos móveis invadindo o ambiente de trabalho, sem controle e em grande quantidade. A informação, algo de grande valor para as empresas, passou a sofrer novas ameaças, porém o acesso a ela também é muito produtiva.

O BYOD libera os funcionários para usar os dispositivos que mais os agradam para realização de suas tarefas profissionais. Como os consumidores finais estão à frente da vanguarda tecnológica, as empresas perceberam que é muito mais negócio abraçar essa ideia do que proibir. Afinal, elas não podem fechar os olhos para esta tendência, que segundo analistas de mercado, é impossível de bloquear. Como reagir diante deste novo cenário? O setor TI não é mais dono do ambiente tecnológico dos usuários. O tradicional paradigma da homologação e definição por TI do que pode ou não entrar na empresa já não vale mais. Como fazer frente a este tsunami? (TAURION, Cezar – IBM Brasil)

Está claro que para a implementação do BYOD precisamos antes definir uma estratégia. A área de TI deve estar a frente do processo, mas envolvendo outros setores como Gestão de Riscos, RH e Jurídico, uma vez que aspectos legais e trabalhistas serão envolvidos.

Um ponto importante com o BYOD: educar os funcionários quanto a política, restrições e riscos envolvidos, aplicando a eles treinamentos, workshop e palestras e é claro, manter um plano de reciclagem. Também deve-se definir claramente os objetivos do programa e justificar seu business case.

Para obtenção de sucesso da aplicação do BYOD, as pessoas precisaram de discernimento em suas ações, pois elas que irão agregar valores no negócio. Para atingir o sucesso com a gestão destes funcionários, devemos antes levantar algumas questões:

- Quais os benefícios que serão obtidos?

O funcionário que tiver acesso a essa tendência, poderá ter um ganho significativo de produtividade, melhorando a flexibilidade de comunicação e interação com o negócio.

- Serão intangíveis, como melhoria da imagem?

Não basta apenas a deixar a pessoa satisfeita com a utilização de seu dispositivo, se esta tendência não trouxer benefícios à empresa. O BYOD precisa ser reciproco. A imagem da empresa com certeza será a melhor, mas no ambiente corporativo o objetivo final sempre será o ganho de capital.

- Poderão ser mensurado, como aumento da produtividade?

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