INDÚSTRIA DE FIBRAS E PELÍCULAS SINTÉTICAS
Por: Thauan Gomes • 6/5/2016 • Trabalho acadêmico • 3.774 Palavras (16 Páginas) • 977 Visualizações
UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
ALEXANDRE CANARIN MADEIRA
THAUAN GOMES
INDÚSTRIA DE FIBRAS E PELÍCULAS SINTÉTICAS
CRICIÚMA, NOVEMBRO DE 2008
ALEXANDRE CANARIN MADEIRA
THAUAN GOMES
INDÚSTRIA DE FIBRAS E PELÍCULAS SINTÉTICAS
[pic 1]
CRICIÚMA, NOVEMBRO DE 2008
Sumário
1 Introdução.................................................................................................4
2 Desenvolvimento......................................................................................5
2.1 Fibras e Películas sintéticas..................................................................5
2.1.1 Náilon.................................................................................................6
2.1.1.1 Náilon 66.........................................................................................6
2.1.2 Poliésteres.........................................................................................9
2.1.3 Acrílicos e Modacrílicos....................................................................10
2.1.3.1 Fibras Modacrílicas........................................................................11
2.1.3.2 Acrilonitrila......................................................................................11
2.1.4 Fibras vinílicas e de vinilideno..........................................................12
2.1.5 Spandex............................................................................................12
2.1.6 Poliolefinas .......................................................................................13
2.1.7 Fluorocarbonos.................................................................................13
2.1.8 Fibras de vidro..................................................................................13
2.2 Fibras e películas celulósicas..............................................................15
2.2.1 Raiom e acetato................................................................................15
3 Conclusão...............................................................................................16
4 Referências.............................................................................................17
1. Introdução
Nos dias atuais, com as novidades sempre constantes no meio tecnológico, e investimentos em áreas de pesquisa. É interessante notar a capacidade de químicos e engenheiros químicos criarem em pequena escala (laboratorial), transformando em escala industrial, produtos cuja qualidade é freqüentemente superior à dos materiais encontrados na natureza.
Embora a palavra “fibra” seja referente, na sua concepção original, apenas aos materiais naturais (algodão, lã etc.), é usada atualmente para indicar produtos sintéticos. Nesta nova acepção inclui não só as fibras celulósicas, mas também as polifibras. As celulósicas se formam quando materiais polimerizados, como a celulose, são dissolvidos ou dispersados e, depois, fiados em finos filamentos.
Três das propriedades gerais mais importantes das fibras são o comprimento, o frisado e o denier. Em relação ao comprimento, existem dois tipos de fibras, os filamentos contínuos e os fios. Os filamentos contínuos são fibras com comprimento quase infinito. A seda, o raiom, o náilon e a maior parte dos outros sintéticos verdadeiros são fabricados desta forma. As fibras de fio apresentam comprimento mais ou menos uniforme e curto. O frisado é o anelado, ou ondulado, que se imprime às fibras sintéticas mediante a ação química ou mecânica e que tem grande importância no processamento das fibras e de fios. O frisado é também introduzido, em alguns tecidos de filamentos contínuos para alterar a respectiva aparência e sensação ao tato: é o que ocorre com o fio de náilon para tapetes. O denier é uma medida do peso por unidade de comprimento. Cada fibra tem uma seção reta. Uma fibra tem uma seção reta correspondente a 1 denier, se 9000m de fibra pesam 1g.
As películas, como as fibras, estão se modificando. A nitrocelulose, antigamente muito usada, em especial para filmes fotográficos cedeu lugar ao acetato e ao poliéster. Muitas outras películas são apropriadas a demandas satisfeitas por suas propriedades especiais, como, por exemplo, o celofane, o Saram, o Teflon e o polietileno.
2. Desenvolvimento
2.1 Fibras e películas sintéticas
Os polímeros em fibra são capazes de serem estirados na forma de longos filamentos com pelo menos uma relação comprimento-diâmetro de 100:1. A maioria dos polímeros em fibra comerciais é usada na indústria têxtil, sendo tecidos ou costurados em panos ou tecidos. Além disso, as fibras aramide são empregadas em materiais compósitos. Para ser útil como um material têxtil, um polímero em fibra precisa possuir uma gama de propriedades físicas e químicas mais ou menos rigorosas. Quando em uso as fibras podem estar sujeitas a uma variedade de deformações mecânicas, por exemplo, estiramento, torção, cisalhamento e abrasão. Conseqüentemente, elas devem possuir um limite de resistência à tração elevada (ao longo de uma faixa de temperaturas relativamente ampla) e um módulo de elasticidade alto. Essas propriedades são controladas pela química das cadeias dos polímeros e também pelo processo de estiramento da fibra.
A fabricação de todas as verdadeiras fibras sintéticas começa pela preparação de um polímero com moléculas extremamente longas, ao modo de cadeias. O polímero é fiado, resultando então em uma fibra fraca praticamente inútil até ser esticada, para orientar as moléculas e estabelecer estruturas cristalinas. Embora o domínio e aplicação de qualquer polímero seja sempre limitado pela influencia do grau de orientação, pela cristalinidade e pelo comprimento médio da cadeia, um único polímero pode ser usado para fazer diversas fibras com diferentes propriedades mecânicas; isto é, alguns podem ser fracos e elásticos outros fortes e rígidos. Os dois elementos importantes na determinação do domínio das propriedades mecânicas são as forças atrativas entre as moléculas e a flexibilidade e o comprimento das cadeias moleculares.
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