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INFRAESTRUTURA DE CONSTRUÇÃO CIVIL: Mercado Imobiliário - Bolha ou Boom?

Por:   •  7/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  833 Palavras (4 Páginas)  •  164 Visualizações

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UNIVERSIDADE FUMEC

FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA - FEA

Curso de Engenharia Civil

INFRAESTRUTURA DE CONSTRUÇÃO CIVIL: Mercado Imobiliário - Bolha ou Boom?

Carla Rezende Gava

Carolline Sénem Lacerda da Silva

Belo Horizonte

Março/2018

10  Cenários

1) Cortina de fumaça : o governo facilita e reduz os juros de financiamento. Ex: PMCMV .

2) Créditos podres: vendas na planta com parcelas muito baixas durante a construção, para quem não pode comprar.

3) Prejuízo para quem subsidiou crédito podre: várias construtoras em péssimas condições financeiras. Ex: PDG.

4) Desemprego e outros prejuízos na economia: inflação persistente, desemprego alto, taxa de juros atas e etc...

5) Especulação: muitos "investidores" compram na planta para revender ou alugar na entrega do imóvel.

6) Preços artificiais: vendas disparam, preços e custos crescem acima da renda e de aplicações financeiras.

7) Cancelamento de créditos podres: Muitos distratos, imóveis ficam com as construtoras, ou seja, estoque aumenta e não recebem dinheiro.

8) Interesse de agentes do mercado: executivos e corretoras faturam com vendas falsas e especulação. Emprego e economia "crescem".

9) Dívida líquida das construtoras.

10) Estoque: percentual muito elevado de estoques, superior á um ano de vendas. Junto com a péssima situação financeira do país é o que gera os "descontos".

5 Principais

1) Cortina de fumaça : o governo facilita e reduz os juros de financiamento. Ex: PMCMV 

 O programa minha casa minha vida foi criado no governo LULA, com foco em famílias de baixa renda, mas este foco foi ampliado. O programa é voltado, principalmente, para imóveis novos, o que significa também um incentivo à indústria da construção civil, sendo que o setor, que utiliza muita mão de obra, foi um dos que mais demitiu desde o início da crise econômica.

 Na primeira metade de 2017, o mercado imobiliário deu sinais de recuperação com avanço nos lançamentos e nas vendas de imóveis pelas principais construtoras do País. Um dos fatores que desencadearam este avanço foi o aumento do limite da renda dos consumidores que podem adquirir uma moradia do programa. A atualização das regras do MCMV foi a ampliação de R$ 6,5 mil para R$ 9 mil e a oferta de financiamento com taxas reduzidas, graças a recursos do FGTS: a taxa gira em torno de 7% a 8% ao ano – para a compra de moradias com preços mais altos as taxas ficam em torno de 10% ao ano. Portanto, é esperado uma volta no crescimento deste setor.

 2) Créditos podres: vendas na planta com parcelas muito baixas durante a construção, para quem não pode comprar.

Os imóveis vendidos na planta apresentam um valor mais baixo do que a mesma unidade pronta, devido aos riscos. Sendo assim, esta é uma  forma para quem busca economizar.

Nestes casos, muitas pessoas recorrem ao financiamento imobiliário que consiste em 2 fases. Na primeira, que é durante a construção, o cliente deverá pagar a entrada e as primeiras parcelas. Nesta fase, não se aplica nenhum juros e existe a opção de  diluir o valor da entrada entre as parcelas. Já na segunda, deverá ser feito o pagamento do saldo restante, à vista ou financiado. Este financiamento apresenta muitas vantagens. Uma delas é que as construtoras reduzem a taxa de juros, podendo cotá-la pela metade devido ao tempo, pois o imóvel ainda não existe. Além disso, este tipo de financiamento também é caracterizado por ter um numero de parcelas maior e maiores prazos.

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