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Impactos Ambientais No Transporte De Petróleo E Derivados - Modal Hidroviário

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Por:   •  1/9/2014  •  9.439 Palavras (38 Páginas)  •  806 Visualizações

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DESENVOLVIMENTO:

O transporte marítimo é uma das indústrias pilares do comercio mundial, transportando mais de 8,02 bilhões de toneladas e com um crescimento anual de 5%, esta indústria próspera gera uma importante quantidade de poluentes, entre eles estão: água de lastro, águas oleosas incluindo as descargas ao mar de resíduos de limpeza de tanques, águas residuais, águas cinza, resíduos sólidos ou lixo e as emissões atmosféricas procedentes dos navios.

A visão geral dos poluentes descritos neste artigo mostra que o navio como qualquer indústria mundial é um contribuinte dos diversos impactos ambientais ao meio marinho, já seja de por acidentes ou rotina diária operacional. Para conseguir obter um transporte marítimo mais acorde e sustentável com o meio ambiente tem-se que fazer mudanças já seja nas medidas tecnológicas ou operacionais, passando também por uma conscientização e programas de educação para agente de mar.

A seguir, vamos ver, de forma mais detalhada, as vantagens e desvantagens do modal Hidroviário, assim como riscos e impactos ambientais.

SUMÁRIO:

CAPA: PG 01

DESENVOLVIMENTO PG 02

CARACTERIZAÇÃO DOS ELEMENTOS DE UM PROJETO HIDROVIÁRIO, VANTAGENS, ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS PARA A PROPOSIÇÃO DE METODOLOGIAS TÉCNICO-AMBIENTAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DO TRANSPORTE COMERCIAL DE CARGAS NAS HIDROVIAS BRASILEIRAS PG 04

ATIVIDADES NECESSÁRIAS PARA A IMPLANTAÇÃO DE HIDROVIAS, IMPACTOS E MEDIDAS MITIGADORAS PG 09

REDUÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELO TRANSPORTE MARÍTIMO PG 12

TRANSPORTE MARÍTIMO DE PETRÓLEO E DERIVADOS NA COSTA BRASILEIRA: ESTRUTURA E IMPLICAÇÕES AMBIENTAIS PG 19

FONTES DE PESQUISA PG 48

CARACTERIZAÇÃO DOS ELEMENTOS DE UM PROJETO HIDROVIÁRIO, VANTAGENS, ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS PARA A PROPOSIÇÃO DE METODOLOGIAS TÉCNICO-AMBIENTAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DO TRANSPORTE COMERCIAL DE CARGAS NAS HIDROVIAS BRASILEIRAS.

INTRODUÇÃO

O mundo contemporâneo passou por várias transformações, o século XX foi o exemplo disso. Com as transformações vieram o aperfeiçoamento das máquinas, as tecnologias, a produção em grandes escalas. Com isso o homem passou a explorar mais os recursos da natureza, a princípio sem se preocupar em repô-la ou respeitá-la. Porém chegou um ponto em que a natureza pediu socorro. A conscientização chegou e com ela as ONG’s ambientalistas, organizações não governamentais, que praticamente policiam empresas e indústrias que supostamente degradam o meio ambiente. Muitas dessas empresas passaram a criar programas ambientais para, de alguma forma, reparar os danos causados à natureza. E para os projetos novos de qualquer área passou-se a fazer o estudo dos impactos ambientais (EIA) que dão base para o relatório de impactos ao meio ambiente (RIMA). A criação dos sistemas de gestão ambiental (SGA) e das normas ISO 14000 para as empresas como forma de reconhecimento e certificado de que essas são “ecologicamente corretas” e que possuem programas voltados para a questão ambiental. Não diferentes disso, algumas hidrovias brasileiras passaram a ser “policiadas” pelas ONG’s ambientalistas. Por exemplo, as hidrovias Paraná-Paraguai e Tocantins-Araguaia. A hidrovia Paraná-Paraguai que possui trechos que cortam o Pantanal mato-grossense e a Tocantins-Araguaia que possui trechos em reservas indígenas e o EIA-RIMA foi interrompido por ordem judicial após estar sob suspeitas de omissão de dados em relatórios. Nestas hidrovias, as ONG´s estão tentando impedir a realização dos projetos hidroviários.

Entre outros aspectos ambientais, o transporte de cargas perigosas nas hidrovias é um assunto polêmico e suscetível a protestos dos ambientalistas, uma vez que o derramamento de combustíveis (derivados de petróleo e álcool) e cargas químicas nas vias navegáveis causam grande impactos ambientais e prejuízos imensuráveis aos ecossistemas da área de influencia do derramamento, além de por em risco a saúde humana por meio da contaminação do solo e das águas.

Cenário futuro altamente favorável no mercado global:

O Brasil tem vastos recursos hídricos, o que faz ter condições privilegiadas. Um projeto hidroviário é um fator de desenvolvimento para toda a bacia hidrográfica que possui uma via comercialmente navegável. Então, vale considerar outros aspectos que também servem de premissas. Segundo AHIMOC (2001), sob muitos aspectos pode-se mostrar que o modal hidroviário apresenta alguns dados notáveis.

• Sob o aspecto econômico:

- Modal de competitividade ímpar, quando se trata de transportar grandes volumes de carga (>500.000 t/ano) a grandes distâncias (>500 km), principalmente grãos e combustíveis.

- Com poucas intervenções e investimentos, dezenas de milhares de quilômetros de malha viária ficariam disponíveis para a navegação durante todo o ano.

- Racionaliza a potência dos motores. Com 1 HP pode-se movimentar 5 toneladas por hidrovia, 0,5 a 1 toneladas por ferrovia e somente de 0,15 a 0,20 toneladas por rodovia.

- Mobiliza maior carregamento de uma só vez.

• Sob o aspecto econômico/ambiental:

- Diminui a exaustão de recursos naturais

- Menor consumo de combustíveis

- Menor peso necessário para transportar 1 tonelada de carga útil

- Maior tempo de vida útil dos veículos

- Menor custo de implantação

• Sob o aspecto ambiental:

Quando da operação:

- Menor poluição do ar

- Menor nível de ruído

- Menor contaminação do sítio ocupado

- Menores índices de acidentes fatais

• Estratégias de tratamento da água de lastro e de incrustação em cascos de navios.

Segundo

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