TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Impactos ambientais Provocados por Resíduos Sólidos

Por:   •  18/10/2016  •  Artigo  •  1.166 Palavras (5 Páginas)  •  504 Visualizações

Página 1 de 5

IMPACTOS AMBIENTAIS NA ÁREA DA CONSTRUÇÃO CIVIL

[pic 1]

IMPACTOS AMBIENTAIS NA ÁREA DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Leite, Ludymila Santos[1]; Adivan; Almeida, Maurício; Magno, Claúdio; Vieira, André[a]

Resumo

O artigo objetiva analisar os impactos ambientais que a Construção Civil provoca no meio. A Construção Civil é um setor de grande importância para a sociedade, ele é primordial tanto no setor econômico quanto no de desenvolvimento. Por todo lado que se olha no centro urbano, há a construção ou reforma de uma obra. Este artigo irá identificar alguns impactos no meio e apresentar algumas soluções.

Palavras Chave: meio-ambiente, resíduos, poluição

Introdução

A construção civil nos últimos anos constitui um dos setores  da  atividade  econômica  em desenvolvimento. O seu crescimento se deve a combinação de fatores relacionados à crise fiscal e  previdenciária  do  Estado,  movidos  pelo advento  da  Terceira  Revolução  Industrial  que  desencadeou  severas transformações fizeram surgir por meio de relações sociais de produção até a reprodução do cotidiano  ou seja, meios de produção  e  família,  com  isso  surge  as  novas  redes sócio espaciais  globalizando  a  vida  social (SANTOS, 1997).

A construção civil tem um papel importante no desenvolvimento econômico e social para o mundo. No Brasil, esse setor é responsável por dez por cento pelo Produto Interno Bruto (PIB) e é um dos maiores criadores de emprego.

Os aspectos ambientais foram resumidos em um grande tema: os resíduos sólidos.

Segundo a Lei Federal nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, entende-se por resíduos sólidos todo material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível.[b]

No modelo atual de produção, os resíduos sempre são gerados seja para bens de consumo duráveis (edifícios, pontes e estradas) ou não-duráveis (embalagens descartáveis). Neste processo, a produção quase sempre utiliza matérias-primas não-renováveis de origem natural. Este modelo não apresentava problemas até recentemente, em razão da abundância de recursos naturais e menor quantidade de pessoas incorporadas à sociedade de consumo (JOHN, 1999; JOHN, 2000; CURWELL; COOPER, 1998; GÜNTHER, 2000).

Há séculos as pessoas estão acostumadas a ver grandes quantidades de entulho em frente a obras, que são constituídas por materiais de obras, escavações, demolições, entre outros. O que uma parcela da sociedade ainda desconhece é que existe uma lei que caracteriza esses componentes como resíduos sólidos e informa a destinação correta para eles. Outra informação importante, porém ainda desconhecia por uma boa parcela da sociedade, é que muitos desses resíduos causam um impacto negativo ao meio ambiente, que pode ser evitado reaproveitando-os ou descartando-os de forma correta.

A questão das perdas em processos construtivos vem sendo tratada de forma suficiente no Brasil[c], em processos de pesquisa cada vez mais abrangentes, sendo aceitável a afirmação de que para a construção empresarial a intensidade da perda se situe entre 20 e 30% da massa total de materiais, dependendo do patamar tecnológico do executor (PINTO, 1989).

Pode-se afirmar que resíduos sólidos são recursos que estão no lugar e na hora errada. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define resíduos como “[...][d] algo que seu proprietário não mais deseja, em um dado momento e em determinado local, e que não tem valor de mercado” (VALLE, 2002, p. 33). Segundo Valle (2002, p. 35-36), “[...][e] a poluição industrial é uma forma de desperdício e um indício de ineficiência dos processos produtivos utilizados. Resíduos industriais representam, na maioria dos casos, perda de matéria prima e insumos”.

Muitos desses resíduos podem ser reciclados ou destinados de uma maneira correta. Durante a ECO-92 e a definição da Agenda 21, houve destaque a necessidade urgente de se implementar um adequado sistema de gestão ambiental para os resíduos sólidos (GÜNTHER,  2000).  Uma das formas de solução para os problemas gerados é a reciclagem de resíduos, em que a construção civil tem um grande potencial de utilização dos resíduos,  uma  vez que  ela  chega  a consumir  até  75%  de  recursos  naturais  [f](JOHN,  2000;  LEVY,1997;  PINTO, 1999). Na  verdade,  sabe-se  que  ações  isoladas  não  irão  solucionar os  problemas advindos  pela geração de resíduos, sendo que  a  indústria  deve  tentar  fechar  seu  ciclo produtivo  de  tal  forma  que  minimize  a  saída  de  resíduos  e  a  entrada  de matéria-prima não renovável (DORSTHORST; HENDRIKS, 2000).

...

Baixar como (para membros premium)  txt (7.6 Kb)   pdf (124.9 Kb)   docx (14.4 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com