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Inclusão E Informática: Um Desafio A Ser Superado Pelos Educadores

Projeto de pesquisa: Inclusão E Informática: Um Desafio A Ser Superado Pelos Educadores. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  26/8/2014  •  Projeto de pesquisa  •  4.452 Palavras (18 Páginas)  •  254 Visualizações

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RESUMO:

Nos dias de hoje, tornou-se trivial o comentário de que a tecnologia está presente em todos os lugares, Na educação não seria diferente. O que nos preocupa é se a inserção da informática no âmbito escolar de fato traga inovações com benefícios a todos os envolvidos, principalmente para os alunos com necessidades especiais ou se o computador é apenas mais um modismo passageiro.

Espera-se com esta pesquisa, comprovar esses benefícios, como também, provar aos professores a necessidade de que os mesmos têm necessidade de conhecer/ampliar seus conhecimentos em relação a estes “novos” recursos pedagógicos, uma vez que se busca não só a inclusão, como também a integração desse alunado no Ensino Regular.

Para realizar esse trabalho optou-se por uma pesquisa qualitativa com base em pesquisa bibliográfica, onde foram compilados, textos, monografias, teses, dissertações, sites, revistas... de onde foram retirados informações e fundamentações para ampliar os conhecimentos sobre o assunto em foco.

Palavras - chave: Informática; Educação Inclusiva; Professor; Aprendizagem.

INTRODUÇÃO:

A Informática vem adquirindo cada vez mais relevância no cenário educacional. Sua utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vem aumentando de forma rápida entre nós. Nesse sentido, a educação vem passando por mudanças estruturais e funcionais frente a essa nova tecnologia.

O fenômeno da globalização impõe uma necessidade, ou seja, a informação tem que ser transmitida de maneira rápida e atualizada. Assim, o uso do computador apresenta-se como ferramenta imprescindível para a inserção e participação efetiva no processo global.

Faz-se necessário, então, que a escola seja um ambiente de recursos tecnológicos para que os alunos possam compartilhar destes recursos beneficiando o próprio desenvolvimento cognitivo, social e cultural.

É indispensável ressaltar que, se aos alunos considerados normais esta tecnologia, na maioria das escolas, é um mero sonho, imaginem como é vista pelos alunos com necessidades educacionais especiais. Entendemos, porém, que eles têm direito a recursos tecnológicos como qualquer outro aluno e que, apesar das diferenças quanto às formas e tempo de aprendizagem, buscam e se desenvolvem como qualquer outro.

É importante que a escola e a sociedade, as quais enfrentam dificuldades em lidar com o que é diferente e com tudo aquilo que se afasta dos padrões estabelecidos como normais, olhem para estes alunos como pessoas que necessitam e querem ser produtivas, valorizadas pela sua capacidade individual e respeitadas em suas limitações. O que, infelizmente, vemos é que estas pessoas permanecem, na maioria das vezes, à margem da sociedade e da educação.

CONCEITO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL:

É uma modalidade de educação escolar.

É oferecida, preferencialmente, na rede regular de ensino.

É oferecida para educandos portadores de necessidades especiais.

Quem são os alunos com necessidades educacionais especiais?

O Parecer n.º 17/2001 do Conselho Nacional de Educação (BRASIL, 2001), instituiu as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica e definiu como alunos com necessidades educativas especiais aqueles que apresentam, durante o processo ensino-aprendizagem dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos:

-aquelas não-vinculadas a uma causa orgânica específica;

-aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências.

-dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos alunos, demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis;

-altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem dominando rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes. (CNE/CEB/MEC, Resolução n.º 2/2001, art. 5.º).

Então, considera-se alunos com necessidades educacionais especiais aqueles que manifestem comportamentos particulares que impeçam os encaminhamentos rotineiros das práticas pedagógicas em sala de aula, pois é necessário que o professor faça ajustamentos curriculares, sem os quais eles não conseguirão realizar as aprendizagens ao nível de suas capacidades e potencialidades.

São alunos que se diferenciam por seus ritmos de aprendizagem, sejam mais lentos ou mais acelerados. Apresentam dificuldades de aprendizagem, que nenhum médico, psicólogo ou fonoaudiólogo conseguiu identificar qualquer causa orgânica ou relacionada às características orgânicas como as síndromes, lesões neurológicas por falta de oxigenação pré, peri ou pós-natal. São alunos que necessitam de sinais e códigos apropriados para se comunicar (linguagem de sinais) ou para ler e escrever (Braille).

Enfim, são pessoas que em situação de aprendizagem escolar necessitam de adaptações nas condições materiais de ensino, pois sem elas a permanência na escola não terá qualquer significado, já que não poderão compartilhar os resultados de suas aprendizagens.

Fonseca (1995) afirmou que, do ponto de vista teórico, “a ideia fundamental da definição e da classificação em Educação Especial deve ter em consideração que se classificam comportamentos e não crianças”. (FONSECA,1995, p. 26)

TRÊS DOCUMENTOS INTERNACIONAIS IMPORTANTES:

Esses são os três documentos de grande importância para a inclusão de alunos portadores de necessidades educativas especiais. Neles, segundo Carvalho (1997), encontramos as bases político-filosóficas das práticas inclusivas.

- Declaração Universal dos Direitos Humanos:

Adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1948, tem um princípio fundamental: a garantia da Educação para todos, indistintamente, quaisquer que sejam as suas origens ou condição social.

- Convenção sobre os Direitos da Criança:

Datada de 20 de novembro de 1989, explicita os direitos dos portadores de necessidades educativas especiais, valorizados como

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