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Por:   •  16/6/2013  •  2.207 Palavras (9 Páginas)  •  570 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Curso: Tecnologia em Logística

Tutor: Professor Paulo Roberto Rodrigues

Professor EAD: Ademir Cavalheiro Leite

Nomes: RA:

Clayton Marcos Piatti RA 3329533476

Elias Cordeiro RA 3319541156

Nivaldo Vieira da Silva RA 3300490209

Ricardo Teixeira Cintra RA3345570615

Vinícius de Almeida RA 3332538906

ATPS

Intermodais

Sorocaba – São Paulo

Etapa 1 –

A evolução dos transportes se deu no passar dos anos, em todo o mundo para acompanhar as necessidades do homem e atender as estratégias de mercado, como a venda de produtos entre os países. Podemos observar a dependência da humanidade, para com o transporte, desde os primórdios da civilização movimentando cargas e realizando trocas de produtos e antes da revolução industrial o ser humano levava muito tempo, para realizar a locomoção de si mesmo e de mercadorias de um lugar para o outro, contando com problemas nas condições geográficas dos locais por onde transitava e também com as condições da natureza que não eram favoráveis. Com a revolução industrial, aconteceram mudanças significativas, pois foi necessário se adaptar a nova realidade para atender o novo desafio proposto, com tantas mudanças que estavam acontecendo neste momento.

O que podemos observar é que ao longo desta evolução, muitas nações não planejaram suas estruturas de acordo com a demanda que estava para vir, apresentando dificuldades até hoje com o aumento da demanda nos transportes, porém sem as condições necessárias para a nova realidade. E com esse fato, sempre observamos os governantes discutindo alternativas para melhorias nos transportes, com objetivo de adequar as cidades para o desenvolvimento e crescimento das frotas que a cada ano que passa, se torna um assunto desafiador, para os especialistas da área.

Antes do início das ferrovias no Brasil, o transporte era feito através dos muares entre o interior do país, aos centros urbanos e ao porto de Santos, algo em torno de 200 mil mulas, que faziam o transporte de café e de outros produtos. Durante o reinado de Dom Pedro I, o governo autorizou a construção de estradas (de rodagem e de ferro) no país por meio de Carta de Lei(a chamada lei José Clemente). Posteriormente no período da regência provisória foi apresentada a Lei n.º 101, de 31 de outubro de 1835, que outorgava a investidores privados uma concessão de construção e operação por 40 anos de estradas de ferro ligando Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia. Apesar dessas ações nenhum investidor demonstrou interesse em novos negócios.Podemos observar que o Brasil em sua extensão territorial, não tem uma rede ferroviária à altura, como nos países de primeiro mundo, pois esse é o grave defeito de todo o continente sul-americano, que não aproveita seu território em sua amplitude total, para desenvolver a malha ferroviária. Temos um grande contraste entre a América do Norte e a América do Sul, são os volumes transportados nas ferrovias, com mais de 40% das toneladas-milhas transportadas. Já na união europeia, o transporte ferroviário representa, uma participação de mercado de 36%, também se introduziu a ideia dos corredores de carga, transportando cargas dos maiores portos no norte da Europa. As ferrovias norte-americanas, lidam com cargas, a granel, fracionadas e de automóveis.Temos uma grande diferença entre a extensão ferroviária, no Brasil temos 28.000Km de ferrovias, nos Estados Unidos temos 370.000Km, lembrando que a extensão territorial é próxima entre os dois países.Já na França temos 34000km de ferrovias, com a extensão territorial muito menor ao Brasil.O que ocasionou o não crescimento das ferrovias no Brasil, foi o fato delas serem administradas pelo governo, pois as privatizações ocorreram em 1997, sendo transferidas gradualmente do poder público ao poder privado.Agora no caso da América do Norte, Canadá, México e Estados Unidos, são interligados por ferrovias de alta qualidade.Na Ásia, Índia e Paquistão são ligados por ferrovias.Na África temos vários países ligados, desde o norte, até o sul.Os países do Magreb são totalmente interligados via ferrovias.Podemos entender que a cultura do país, aliada com as políticas ali existentes, fazem a diferença na implementação da rede ferroviária em seu território.Infelizmente o Brasil, está mudando seu conceito lentamente, pois as cidades sofrem com o excesso de carros e a cultura do transporte rodoviário que faz a população arcar com os altos custos de transporte coletivo urbano, somado ao desconforto e insegurança que podemos observar atualmente nos grandes centros urbanos.As estradas tem recebido investimentos, mas não em todos os lugares do país, como é necessário e realmente preciso, pois em algumas regiões as estradas estão em péssimas condições, sofrendo piora com a demanda de veículos que não para de crescer com o passar dos anos.

O país também conta com o transporte marítimo que também é responsável em movimentar grandes riquezas e tem o porto de Santos ocupando destaque, na América Latina e no mundo, porém outros portos estão sendo observados e passam pelo processo de estruturação para atendimento da demanda, pois em Santos o espaço já não é suficiente e causa diversos transtornos. O governo tem buscado alternativas para melhorar as condições do transporte marítimo, mas ainda está longe de mudar essa realidade, pois os investimentos são poucos e existe demora em realiza-los. A desvantagem deste transporte é sua demora, pois certos percursos chegam a levar sessenta dias para se concretizar, correndo o risco dos piratas atuarem, como podemos ver em vários lugares dos oceanos. Temos também os transportes nos rios que movimentam diversas riquezas nos rios, nas hidrovias uma opção de transporte pouco conhecida, recebendo poucos investimentos, mas que podem ser uma boa opção de transporte, não tendo custos significativos e expressivos para o transporte de grande quantidades de cargas fugindo das estradas e grandes centros urbanos.

Temos o transporte aéreo que passa por mudanças em seu atendimento, se tornando mais acessível a várias classes da sociedade, pois

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