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ATPS INTERMODAIS TODAS ETAPAS

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Por:   •  16/9/2013  •  2.925 Palavras (12 Páginas)  •  848 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O transporte representa o elemento mais importante do custo logístico na maioria das empresas e tem papel fundamental na prestação do Serviço ao Cliente. Do ponto de vista de custos, Nazário (In: Fleury et al., 2000:126) afirma que o transporte representa, em média, cerca de 60 % das despesas logísticas. Ele pode variar entre 4% e 25% do faturamento bruto, e em muitos casos supera o lucro operacional. Dessa forma, iniciativas como a intermodalidade (integração de vários modais de transporte) e o surgimento de operadores logísticos, ou seja, de prestadores de serviços logísticos integrados, apresentam relevante importância para redução dos custos de transporte, pois geram economia de escala ao compartilhar sua capacidade e seus recursos de movimentação com vários clientes.

Este trabalho visa definir, caracterizar, classificar os modais de transporte de carga, estabelecendo uma comparação entre eles, a fim de enriquecer a discussão acerca do tema.

Termos como logística, multimodalidade, intermodalidade e operadores logísticos serão utilizados e rapidamente tratados, já que fazem parte da discussão do tema transportes.

Será exposta também, uma breve abordagem sobre o panorama atual dos transportes no Brasil, seguido pelas conclusões finais. Para a realização do trabalho foi utilizada a pesquisa bibliográfica e de dados.

ETAPA 1

1.1 - Visão da Evolução do transporte no Brasil e no Mundo

O desenvolvimento do setor de transporte é responsável por grandes mudanças na história da humanidade. Juntamente com a descoberta do fogo, a criação da roda foi determinante na formação das sociedades e no desenvolvimento de tecnologias. Com a possibilidade de carregar grandes quantidades de alimento, o homem ganhou mobilidade e ampliou suas possibilidades de interação. A partir daí, o transporte de pessoas e de mercadorias ganhou força e se estendeu não só pelo modal rodoviário, mas também pelo ferroviário, hidroviário e aeroviário.

Antigamente, o transporte de pessoas e cargas era extremamente devagar, o comercio perdia mercadorias durante as viagens por causa da falta de capacidade dos transportes utilizados na época, produtos como hort-fruts estragavam nos cargueiros e barcos a vapor que eram demorados e não tinham as devidas condições de armazenar as ditas mercadorias, com isso perdendo muito dinheiro. Pessoas que por necessidades diversas precisavam se locomover para grandes distancia tinham seu destino interrompido devido à lentidão dos meios de transporte.

Atualmente os transportes são extremamente rápidos e com uma capacidade muito maior, com condições melhores de armazenamentos reduzindo muitos empecilhos dos anos anteriores, muito mais confortáveis. A transformação do modelo produtivo começou a se apoiar nas tecnologias que já vinham surgindo nas décadas do pós-guerra (automação e robotização) e nos avanços das novas tecnologias para os transportes.

O método de produção americano foi substituído pelo método japonês de produção enxuta, que combina máquinas cada vez mais sofisticadas com uma nova engenharia gerencial e administrativa de produção - a reengenharia, que elimina a organização hierarquizada.

Agora, engenheiros de projetos, programadores de computadores e operários interagem face a face, compartilhando ideias e tomando decisões conjuntas.

Hoje em dia os principais meios de transportes utilizados tanto no transporte de pessoas como de cargas são: transporte aéreo, marítimo, ferroviário e rodoviário.

A expansão dos meios de transportes e comunicação não só intensificou a interdependência entre os lugares no espaço geográfico mundial, como também possibilitou maior mobilidade a população do planeta. As facilidades de comunicação, tecnológicas e de transporte, impulsionaram a globalização. Hoje é possível ter informações do mercado mundial com a mesma facilidade do que do comércio doméstico, possibilitando um conhecimento profundo de um mercado em potencial, que antes era difícil atender.

O Brasil é a décima economia mundial, analisado através dos critérios do Produto Interno Bruto e, atualmente, está entre os 20 maiores exportadores mundiais, segundos dados do Instituto de Matemática e Estatística da USP (2006). O crescimento econômico brasileiro depende das exportações, uma vez que esta atividade remete divisas em moeda estrangeira equilibrando as contas públicas.

O crescimento econômico brasileiro, se comparado com a média mundial, está muito aquém das suas potencialidades. Enquanto o mundo acumulou uma taxa de expansão de 46%, nos últimos 10 anos, o país registrou no mesmo período somente 25%.

Recentemente, o país alcançou a meta de 100 bilhões de dólares exportados, porém está marca tem pouca representatividade quando se traça um comparativo com a situação mundial. O Brasil, mesmo estando entre os 20 maiores exportadores e tendo apresentado recordes de exportação possui uma participação de 1% do fluxo mundial.

As dificuldades encontradas para o maior crescimento estão ligadas diretamente a entraves internos, que há muitos governos se repetem sem solução, entre elas estão à burocracia excessiva, a falta de tecnologia, a carência de educação e principalmente a infra-estrutura inadequada e insuficiente.

ETAPA 2

2.1 - Consequências da Dependência do Modal na Matriz Brasileira de Transporte

A área de transporte brasileiro acarreta grandes limitações para o crescimento e expansão da economia brasileira. Essa deterioração está fundamentada nos investimentos insuficientes em infra-estrutura, pelo menos nas duas últimas décadas.

Hoje, são necessárias providências imediatas, pois com o bom desempenho do mercado de cargas pesadas que o país vem tendo, é notória a necessidade urgente de se investir no transporte aéreo, nas rodovias. No Brasil, atualmente, há grandes problemas em relação à logística como um todo, e em específico ao transporte. Entre alguns desses problemas está à baixa qualidade das rodovias brasileiras (com algumas exceções), fator este que prejudica a eficiência do país, já que no Brasil há uma sobrecarga sobre o modal rodoviário de transporte.

Em outros modais de transporte, também são encontradas deficiências, como o reduzido uso das ferrovias e hidrovias, e problemas nos portos e aeroportos brasileiros.

Todos esses problemas encontrados acabam se relacionando com o “Custo Brasil”, já que são ineficiências que contribuem negativamente para o processo

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