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Introdução Equações Diferenciais

Por:   •  8/6/2023  •  Trabalho acadêmico  •  3.658 Palavras (15 Páginas)  •  115 Visualizações

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[pic 1]

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TUCURUÍ

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS        Prof. Dr. Bruno Wallacy Martins

  1. INTRODUÇÃO A EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
  1. Definição.

Uma equação diferencial é uma equação que envolve uma função incógnita e suas derivadas.

Exemplo 1. As seguintes equações são diferenciais envolvendo a função incógnita y.

(a) 𝑑𝑦 = 5𝑥 + 3

𝑑𝑥


  1. A variável dependente y e todas as suas derivadas são do primeiro grau, isto é, a potência de cada termo envolvendo y é 1.
  2. Cada coeficiente depende apenas da variável independente x.[pic 2]

A equação (a) é uma e.d.o. linear de primeira ordem, com 𝑎1(𝑥) = 1, 𝑎2(𝑥) = 0, 𝑔(𝑥) = 5𝑥 + 3. A equação

(c) é linear de terceira ordem, com 𝑎3(𝑥) = 4 , 𝑎2(𝑥) =

𝑠𝑒𝑛𝑥, 𝑎1(𝑥) = 0, 𝑎0(𝑥) = 5𝑥 𝑒 𝑔(𝑥) = 0.

(b) 𝑒𝑦 𝑑2𝑦

[pic 3]


𝑑𝑦  2

[pic 4]


As equações diferenciais que não podem ser postas

𝑑𝑥2  + 2 (𝑑𝑥)   = 1


sob a forma de (1) são chamadas de não-lineares. Por

(c) 4


𝑑3𝑦 + sin 𝑥

𝑑𝑥3[pic 5]


𝑑2𝑦 + 5𝑥𝑦 = 0

𝑑𝑥2[pic 6]


exemplo, as equações 𝑦𝑦′′ − 2𝑦 = 𝑥  e 𝑑3𝑦 + 𝑦2 = 0 são

𝑑𝑥3[pic 7]

equações diferenciais ordinárias não-lineares de segunda e

(d)


(𝑑2𝑦)

𝑑𝑥2[pic 8][pic 9]


𝑑𝑦

+ 3𝑦 (   ) + 𝑦[pic 10][pic 11]

𝑑𝑥


𝑑𝑦  2

(   )[pic 12]

𝑑𝑥


= 5𝑥


terceira ordens, respectivamente. No Exemplo 1, (b) e (d) são não lineares.

(e) 𝜕2𝑦 − 4 𝜕2𝑦 = 0[pic 13][pic 14]


EXERCÍCIO I

𝜕𝑟2        𝜕𝑥2

Uma equação diferencial é chamada de ordinária (E.D.O.) se a função incógnita possui apenas uma variável independente.

No Exemplo 1, as equações de (a) a (d) são e.d.o’s, pois a função incógnita y depende apenas da variável x.

Uma equação   diferencial   é   chamada   de   parcial


  1. Classifique cada equação diferencial segundo a ordem, o grau (quando possível) e a linearidade. Determinar a função incógnita e a variável independente.

a) 𝑦′′′ − 5𝑥𝑦 = 𝑒𝑥 + 1.

  1. Terceira ordem: A derivada mais alta é a terceira. Primeiro grau: a terceira derivada está na primeira potência. Linear: 𝑎3(𝑥) = 1, 𝑎2(𝑥) = 0, 𝑎1(𝑥) = −5𝑥, 𝑎0(𝑥) = 0 𝑒 𝑔(𝑥) = 𝑒𝑥 + 1.

(E.D.P.) se a função incógnita depende de mais de uma


b) 𝑡 𝑑2𝑦 + 𝑡2 𝑑𝑦 − sin 𝑡

[pic 15]        [pic 16]


[pic 17]

𝑦 = 𝑡2 − 𝑡 + 1

variável independente. A equação (e) é uma e.d.p., pois


𝑑𝑡2


𝑑𝑡        

depende das variáveis independentes r e x.


c) 𝑠2 𝑑2𝑡 + 𝑠𝑡 𝑑𝑡 = 𝑠

𝑑𝑠2[pic 18][pic 19]


𝑑𝑠

  1. Ordem e grau

A ordem de uma equação diferencial é a ordem da mais alta derivada que nela comparece.


  1. Segunda ordem. Primeiro grau: a equação é um polinômio na função incógnita t e suas derivadas (com coeficientes em s), e a derivada segunda aparece em primeiro grau. Não-linear: 𝑎2(𝑠) = 𝑠2, 𝑎1(𝑠) = 𝑠𝑡. Função incógnita t; variável independente s.

No Exemplo 1, (a) é uma e.d.o. de primeira ordem; (b), (d) e (e) são de segunda ordem; (c) é uma e.d.o. de


𝑑4𝑏   5

5 (𝑑𝑝4)[pic 20][pic 21]


𝑑𝑏  10

+ 7 (   )[pic 22]

𝑑𝑝


+ 𝑏7


− 𝑏5


= 𝑝

terceira ordem.

O grau de equação diferencial, que pode ser escrito como um polinômio na função incógnita e suas derivadas, é a potência a que se acha elevada a derivada de ordem mais alta. A equação (d) é uma e.d.o. de grau 3, pois a derivada mais alta (a segunda, no caso) se acha elevada a potência três.

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