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LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO E RESPONSABILIDADE FINANCEIRA

Por:   •  3/10/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.576 Palavras (7 Páginas)  •  114 Visualizações

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LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO E RESPONSABILIDADE FINANCEIRA

 

 

 

 

 

 

I. INTRODUÇÃO:

 

 

     O presente Laudo Técnico foi solicitado por  BLB ESTACIONAMENTO LTDA (Park Diamond Estacionamento), CNPJ 34.707.718/0001-34, e tem o seu conteúdo embasado na  Lei nº 10.406/2002 - Novo Código Civil e Condomínios e da NBR 12214 NB 590 - Projeto de sistema de bombeamento de água para abastecimento público, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

     Este Laudo Técnico caracteriza-se pela inspeção e analise de quatro bombas, com uso em drenagem, focando em seu consumo em KWd e seu valor monetário, e o parecer em qual parte detém esta responsabilidade financeira.

   

    No momento este compromisso financeiro está sob responsabilidade da BLB estacionamento que alega que o tal deveria recair sobre o Condomínio Diamond Residence.

II. CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

 

 

        2.1.         Identificação:

 

Edificações: BLB Estacionamento (contratante), Diamond Rsidence  (segunda parte interessada).

 

Endereço: Av. Presidente Itamar Franco, 1575 - São Mateus, Juiz de Fora – MG.

[pic 1]

Foto 01: Vista do Satélite

2.2.         Realização do Laudo:

 

Engenheiro Civil Contratado: Cleiton Batista Mendes

Crea 216111 - MG

2.3.         Data Inspeção:

     A inspeções e analises foram realizadas na edificação entre os dias 31/08/2020 e 09/07/2020

2.4.         Registro Fotográfico:  

Apresentamos o registro fotográfico dos ambientes vistoriados que fazem parte da edificação.

[pic 2]                   

Foto 02 – Vista do estacionamento

[pic 3]

Foto 03 –Bomba Principal

[pic 4]

[pic 5][pic 6]

Foto 04 – Bomba secundária

[pic 7]

Foto 05 – Reservatório das bombas

[pic 8]

Foto 06 – Conta da Cemig de Setembro com o tarifário.

[pic 9]

Foto 07 – Planta baixa do Estacionamento

  1. METODOLOGIA:

 

3.         Critério Utilizado:  

 

  1. Estudo da    Lei nº 10.406/2002 - Novo Código Civil e Condomínios e comparação com outros equipamentos comunitários.
  2. Inspeção in loco da edificação de modo identificar equipamentos utilizados para calcular seu consumo.
  3. Cronometragem de tempo de funcionamento e descanso dos equipamentos.
  4. Analise dos dados meteorológicos fornecida pela Estação Meteorológica Automática da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e dados do WeatherSpark empresa estadunidense que compila dados climáticos.
  5. Entrevistas com colaboradores da BLB de modo mensurar situações em outras épocas do ano com maior precipitação.
  6. Convergência dos dados entre os itens 2 e 5 para gerar o consumo anual e valor monetário.

  1. SISTEMAS INSPECIONADOS

 

4. 1        

Ao estudarmos a Lei nº 10.406/2002 - Novo Código Civil e Condomínios podemos observar o Art 1331 parágrafo 2:

“O solo, a estrutura do prédio, o telhado, a rede geral de distribuição de água, esgoto, gás e eletricidade, a calefação e refrigeração centrais, e as demais partes comuns, inclusive o acesso ao logradouro público, são utilizados em comum pelos condôminos, não podendo ser alienados separadamente, ou divididos.”

Podemos interpretar que toda infraestrutura da edificação é de uso comum incluindo o sistema de drenagem do solo, solo este citado no parágrafo acima.

4. 2        

O sistema de drenagem do lençol freático consiste em cinco perfurações com aproximadamente 5m de profundidade por 0,70 m de diâmetro onde quatro destes detém bombas secundarias de 420w com vazão max de 2000l /h ou 33,3 l/min e uma bomba principal de potencia 1100w de vazão mx de 333 l/min.

As bombas secundarias despejam a água no reservatório da bomba principal, os cinco reservatórios recebem água do lençol freático, e este jogo na rede de captação municipal.

4. 3        

Ao cronometrarmos os dados da bomba principal obtemos os seguintes dados:

Bomba Principal:

 21 min 35s desarmada.

  3 min 55s em funcionamento.

Convertendo para porcentagem em a proporção em 24h temos respectivamente:

15,36% e 3,69h de funcionamento.

As bombas secundárias trabalham de maneira inconstante desse modo podemos obter seu funcionamento pelo preenchimento do reservatório principal, que possui as mesmas dimensões que os secundários, e a vazão máxima de cada bomba.

((Vazão principal x (T funcionando Principal))/nº de reservatórios)* Vazão secundaria = T Secundária

((333l x (3+(55/60))/5)*33,3l= 7,384min

Isso respeitando o tempo somado de descanso e acionamento da bomba principal então logo temos:

17,666 min desarmada

7,384 min de funcionamento

Convertendo para porcentagem em a proporção em 24h temos respectivamente:

29,48% e 7,07h de funcionamento.

Cronometragem em dia seco.

4.4

        

Como se trata de um lençol freático há influência direta da precipitação atmosférica, vulgo chuva.

Os dados foram coletados da Estação Meteorológica Automática da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e dados do WeatherSpark site:

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