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Logistica Manufatura

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Por:   •  1/7/2014  •  2.933 Palavras (12 Páginas)  •  849 Visualizações

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SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA

INSTITUTO SUPERIOR TUPY – IST

TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS

ALUNO : ALECSANDRO COSTA SILVA MATRICULA : 113003515

PROJETO INTEGRADOR DE MANUFATURA

PROGRESSO PRODUTIVO DE ELEVADOR PARA CADEIRANTES NA EMPRESA BUSSCAR ÔNIBUS S.A

.

Chapecó - SC

Novembro , 2013

PROJETO INTEGRADOR DE MANUFATURA

ALUNO; ALECSANDRO COSTA SILVA - MATRICULA : 113003515

Projeto Integrador de Manufatura, submetido ao Instituto Superior Tupy como requisito para nota final na disciplina do Curso de Tecnologia em Processos Gerenciais, orientado pela Prof.ª Kátia Cristina Reimer Siedschlag.

Chapecó- SC

Novembro, 2013

SUMÁRIO 

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................03 

1.1 TEMA...................................................................................................03 

1.2 TÍTULO................................................................................................03 

1.3 PROBLEMA.........................................................................................03 

1.4 OBJETIVOS ........................................................................................04 

1.5 JUSTIFICATIVA...................................................................................04 

1.6 METODOLOGIA..................................................................................04 

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................06 

2.1 O QUE É QUALIDADE........................................................................ 06 

2.2 SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE...........................................07 

2.3 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO....................................08 

3. DESENVOLVIMENTO............................................................................10 

3.1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA......................................................10 

3.2 TIPO DE PESQUISA.............................................................................13 

3.3 RECONHECIMENTO DO PROBLEMA..............................................13 

4 .PROPOSTA DE MELHORIA................................................................14 

CONCLUSÃO.............................................................................................14 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................15 

1. INTRODUÇÃO 

Em um cenário onde é crescente a competição do mercado, onde as margens comerciais tanto na compra como na venda, vem diminuindo abruptamente, as empresas, vêem-se obrigado a adotar técnicas mais modernas na produção, no intuito de redução de custos e desperdícios, seja por excesso de material sucateado da linha de produção ou paradas desnecessárias para ajustes de peças produzidas fora dos padrões estabelecidos. 

As organizações em toda parte estão se tornando cada vez mais conscientes do potencial competitivo da qualidade. O TQM (Gerenciamento da Qualidade Total) é basicamente uma filosofia empresarial alicerçada na satisfação do cliente e que envolve nos projetos das organizações esta filosofia constantemente tendo por base dois elementos: 

• Projeto cuidadoso do produto ou de serviço. 

• Garantia de que sistemas da organização podem produzir o produto ou serviço projetado de maneira consistente. 

Esses dois objetivos interligados somente podem ser atingidos se toda a organização for orientada para eles. O gerenciamento da qualidade exige atenção a todo o sistema de transformação. 

Todo processo produtivo prevê intercâmbio de peças entre as células produtivas; na gestão de qualidade a satisfação do cliente deve ser o objetivo do todo processo, seja externo ou interno. 

Produzir dentro das especificações, evitando peças sucateadas e retrabalho são alguns dos objetivos para a excelência do processo, e torna-se fundamental a observância disto desde o design e por todas as etapas de produção. 

De acordo com Taguchi: 

“O ciclo produtivo deve abranger desde o design até a transformação em produto acabado. A qualidade e o custo de um produto são determinados em grande medida por seu design e por seu processo de fabricação.” 

Prestar atenção especifica ao projeto do produto é de vital importância, pois é freqüentemente ai que existe o potencial de melhoria e a qualidade de ser incorporada também neste estágio. 

1.1. TEMA 

Sistema de Gestão da Qualidade e Controle Estatístico do Processo 

1.2. TÍTULO 

Melhoria do processo produtivo do elevador para cadeirantes. 

1.3. PROBLEMA 

A observação do processo de produção do elevador para cadeirantes pode gerar propostas de melhoria no projeto e na produção? 

1.4. OBJETIVOS 

1.4.1 GERAL 

Este trabalho tem por objetivo diagnosticar e propor ações para melhoria do elevador para cadeirantes quanto ao projeto e no intercâmbio entre as células de produção. 

1.4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 

a) - Analisar a produção de cada item componente do produto. 

b) - Analisar o fluxo do processo produtivo dos itens. 

c) - Identificar possíveis problemas no intercâmbio das peças. 

d) - Propor melhorias no projeto. 

1.5. JUSTIFICATIVA 

Num mercado globalizado, qualquer organização que queira ser competitiva, ou líder de mercado, tem cada vez mais necessidade de encontrar formas de gestão que lhe permitam responder adequadamente aos novos desafios impostos. 

As organizações em toda parte estão se tornando cada vez mais conscientes do potencial competitivo da qualidade, sendo incorporadas cada vez mais as estratégias das empresas. 

A qualidade deve ser trabalhada e atingida de forma consciente e exige atenção a todo o sistema de transformação, isto é: 

• A qualidade e a adequação das entradas. 

• O modo como as entradas são entregues, armazenadas e transformadas num produto ou serviço. 

• O modo como o produto ou serviço é entregue ao cliente, usado e instalado. 

Falhas não são inevitáveis, pois os defeitos são um produto do sistema. Os defeitos geralmente são ligados a alguma causa ou combinação de causas, tais como projeto deficiente, materiais inadequados, ferramentas de má qualidade, falhas de máquinas, treinamento inadequado e assim por diante. 

Neste enfoque analisamos o processo produtivo do elevador para cadeirantes na empresa BUSSCAR, desde o projeto a linha produção. A busca do conhecimento do processo produtivo, seu desenvolvimento, controles e interações entre as células que compõe a linha de montagem e seus resultados, foi farto material para análise e conclusão da importância da qualidade em uma empresa e gestão da manufatura. 

1.6. METODOLOGIA 

A metodologia utilizada neste projeto foi baseada nos princípios da qualidade, utilizando o sistema de gestão de qualidade e o controle estatístico do processo. 

O acompanhamento da produção somada às informações coletadas junto aos colaboradores foi determinante para embasamento das correções executadas, na linha de produção do elevador para cadeirantes. 

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 

2.1. O QUE É QUALIDADE? 

De acordo com Deming: 

“A qualidade é um meio para um fim. O fim é a viabilidade contínua.” 

Neste enfoque a qualidade é a satisfação do cliente quanto aos produtos e serviços adquiridos, ou seja, dentro das especificações a que se destina. A viabilidade denota da fidelização de clientes a produtos e serviços, de suas empresas fabricantes, levando a sua perpetuação no mercado. 

2.1.1 PRINCÍPIOS DA QUALIDADE 

A filosofia da qualidade tem como princípios: 

• Total satisfação dos clientes; 

• Gerência participativa (interessada no que as pessoas podem contribuir); 

• Desenvolvimento do ser humano; 

• Constância de propósitos; 

• Aperfeiçoamento contínuo; 

• Gerência de processos; 

• Delegação; 

• Disseminação de informações; 

• Garantia de qualidade; 

• Não aceitação de erros. 

Participação é extremamente importante , pois o conhecimento de todos os processos produtivos e serviços encontra-se em todos na organização, desde o chão de fábrica a alta administração. 

Na qualidade abrange-se a análise de mercado, projeto do produto, planejamento do sistema de produção, manufatura, distribuição e venda.Todo o processo é importante e vital é sua análise, pois detalhes fazem diferença para o produto final – a satisfação do cliente. 

2.1.2 CUSTOS DA QUALIDADE 

Sempre associa-se a qualidade a despesas e altos custos. 

Os consumidores quando fazem comparações entre similares estão a pagar mais pela melhor qualidade.Lógico, o que agrada mais ao cliente é a qualidade superior pelo mesmo dinheiro ou, melhor ainda, pelo menor preço. 

Nisto está o sucesso das fábricas japonenas de automóveis para provar que “ mercadorias e serviços de qualidade custam menos para serem produzidos, emais”. 

Implantar qualidade não quer dizer aumento de custos internos nos processos de produção e alocação ao produto final, inviabilizando a sua comercialização. 

A implantação do TQM ( Sistema de Gestão de Qualidade) resulta em redução de custos por meio de: 

• Redução de desperdícios em todos os níveis; 

• Maior produtividade; 

• Aumento das vendas. 

Estes três fatores tem ações e influências mútuas ou seja, são interativos.O TQM começa com uma análise global dos sistemas e procedimentos existentes,que identifica o desperdício e sugere possibilidades de aceleração das operações.O aperfeiçoamento dos sistemas reduz os refugos e o retrabalho, melhorando a confiabilidade,tornando, 

desse modo, o produto ou serviço mais atraente.O aumento das vendas facilita as reduções dos preços,que posteriormente realçam o apelo e assim por diante. 

2.2. SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE 

As normas de qualidade escritas datam do início do século XX e foram adotadas pela primeira vez por indústrias de defesa na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos. Os objetivos iniciais eram fornecer produtos manufaturados de acordo com especificações claras – para facilitar a intercambialidade de produtos e reduzir os custos de produção. Os padrões iniciais, portanto, focalizavam em primeiro lugar as especificações do produto e não o sistema de produção. 

O objetivo do Sistema de Gestão de Qualidade - SGQ é ajudar a uma organização na melhoria continua e os níveis de satisfação de seus clientes, atendendo suas expectativa e necessidades. 

Para buscar a qualidade total as empresas devem apoiar-se nas normas NBR ISO 9000 que traçam as ações para gerenciar uma empresa através da gestão da qualidade total. A qualidade deve existir na empresa em todas as suas áreas e níveis para a satisfação do cliente interno (próximo serviço/ célula produtiva) e externo. 

O controle de procedimentos envolve uma visão sistemática da organização, é o que chamam de abordagem de processo, as atividades utilizam recursos para transformar insumos em produtos. 

O Sistema de Gestão de Qualidade visa basicamente a prevenir a “não conformidade de todos os estágios,desde o projeto até a manutenção”. 

2.2.1 GESTÃO DA QUALIDADE E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 

Competitividade e Qualidade são dois conceitos que, atualmente, são indissociáveis. Com o aparecimento da norma “ISO 9001:2000 (International Organization for Standardization) Sistemas de Gestão de Qualidade – Requisitos” as organizações passaram a procurar cada vez mais dar ênfase aos seus processos numa lógica de poder assegurar a sua competitividade. 

Quando se enfatiza a qualidade, a empresa prioriza a atenção ao cliente. Isto 

significa transformar suas necessidades, conveniências e preferências em objetivo 

básico da própria empresa. 

A qualidade total é uma extensão do planejamento de negócios da empresa ao 

incluir o planejamento da qualidade. Deste modo, a gestão da qualidade está 

intimamente ligada ao planejamento estratégico das empresas. Assim, define-se as 

características básicas do planejamento, incluindo os indicadores para a avaliação 

do processo. 

O Gerenciamento da qualidade Total (TQM) cria uma ação estratégica da

qualidade, que envolve: 

• O desdobramento dos objetivos da companhia para incluir qualidade. 

• A definição de responsabilidades pela qualidade em vários níveis. 

• A criação de recursos exclusivos para a qualidade. 

Do planejamento estratégico decorrem os valores que devem ser agregados aos processos produtivos, às oportunidades de melhoria ou às ameaças externas a enfrentar. 

2.2.2 PROJETO PARA A QUALIDADE 

A Qualidade está intrinseca no projeto, sendo sua virtude.O objetivo deve ser a satisfação do cliente, sendo este o resultado de: 

• Qualidade do projeto; 

• Qualidade da conformidade com o projeto. 

Na relação de importância a conformidade em relação ao projeto vem recebendo grande atenção.Mais devemos mudar este enfoque, pois o projeto: 

• Determina as características/dimensões do produto que proporcionam a satisfação do cliente; 

• A conformidade e mais fácil de ser atingida com um bom projeto do que com um mal projeto. 

De acordo com Taguchi: 

“Um bom projeto reflete um compromisso ótimo entre custo e desempenho”. 

Um bom projeto é simples e barato,pois minimizao número de peças do produto, levando a baixos custos em escala,devido a menos fornecedores,menos mão de obra,supervisão e rapidez na produção;funciona bem sob uma grande variação e é compativel com os produtos com os quais se relaciona. 

Projetar com a finalidade de reduzir as falhas do produto no campo reduz simultaneamente a probabilidade de ocorrência de defeitos no processo de fabricação. 

2.3 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO 

Na decáda de 1930 ,Walter Andrew Shewhart,desenvolveu metodos de controles para estudo da variabilidade dos processos.Foi o inicio de um processo de controle no intuito de garantir a qualidade de um processo. 

Em 1924 apresentou sua obra,relatando uma experiência na melhoria do sistema na Bell Telephones dos EUA, e apartir daí ficou conhecido como o mentor do Controle Estatístico do Processo. 

O Controle Estatístico do Processo (CEP) é uma metodologia que permite, apartir de dados estatíticos,verificar as tendências de variações significativas do processo, afim de minimizá-las ou eliminá-las. 

O CEP, Controle Estatístico de Processo, tradicionalmente, é uma ferramenta com 

base estatística, de auxílio ao controle da qualidade, nas etapas do processo, 

particularmente no caso de processo de produção repetitivo. 

Hoje, mais do que uma ferramenta estatística, o CEP é entendido como uma 

filosofia de gerenciamento (princípios de gerenciamento) e um conjunto de técnicas e 

habilidades, originárias da Estatística e da Engenharia de Produção, que visam garantir a 

estabilidade e a melhoria contínua de um processo de produção. 

Em resumo, visa o controle e a melhoria do processo. 

Os princípios fundamentais para implantação e gerenciamento do CEP são: 

• Pensar e decidir baseado em dados e fatos; 

• pensar separando a causa do efeito, buscar sempre conhecer a causa fundamental dos 

problemas; 

• Reconhecer a existência da variabilidade na produção e administrá-la; 

• Usar raciocínio de prioridade (Pareto); 

• Girar permanente e metodicamente o ciclo de controle (Ciclo PDCA: Plan, Do, Check, 

Action), visando a melhoria contínua do desempenho; 

• Definir o próximo processo/etapa/posto de trabalho como cliente da etapa anterior. O 

cliente define a qualidade esperada; 

•Iidentificar instantaneamente focos e locais de disfunção e corrigir os problemas a 

tempo; 

• Educar, treinar e organizar a mão de obra visando uma administração participativa e o 

auto controle. 

As principais técnicas de apoio ao CEP são: 

• Amostragem (Inspeção, Planos de Amostragem) 

• Folha de Verificação 

• Histograma/Gráficos 

• Diagrama de Pareto 

• Diagrama de Causa e Efeito/6M/Espinha de Peixe 

• Estratificação 

• Gráficos de Controle (Gráficos de Shewhart) 

• Diagrama de Correlação 

Atualmente a inovação fundamental em relação ao CEP é que esses princípios e 

técnicas devem ser compreendidos, e aplicados, por todas as pessoas da organização e não apenas pelos técnicos e engenheiros da área de Qualidade. 

3. DESENVOLVIMENTO 

3.1. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 

O estudo foi realizado na empresa BUSSCAR ÔNIBUS S.A, situada na cidade de Joinville, matriz do complexo fabril de carrocerias para ônibus.

Empresa genuinamente catarinense, fundada em 17 de setembro de 1946, pelos descendentes suecos Augusto Bruno Nielson e Eugênio Nielson. 

No início faziam móveis, esquadrias, balcões de madeira. Um ano depois, a Nielson & Irmão reformava a primeira carroceria de ônibus. Pouco depois, em 1949, eles montaram uma jardineira com estrutura totalmente de madeira, sobre um chassi Chevrolet Gigante. Era a semente de um negócio que em poucas décadas se transformaria em um importante fabricante de ônibus no mercado mundial. 

Com a entrada de Harold Nielson em 1956, a empresa tomou novos rumos e caminhou a passos largos na vanguarda do segmento no Brasil, destacando-se com produtos inovadores e revolucionários como os modelos Diplomata em 1961, o Urbanuss em 1987 e o Panorâmico DD e em 1998 entre muitos outros. 

Em 1990 a chamada Carroceria Nielson lança uma nova família de rodoviários e troca a marca para BUSSCAR ÔNIBUS dando início a marca que hoje é conhecida no mercado Brasileiro e Internacional. 

A Busscar Ônibus S.A. sempre desenvolveu tecnologia própria na concepção e fabricação de soluções para oferecer o máximo em conforto, segurança e comodidade em todos os segmentos do transporte coletivo de passageiros. Com uma visão de longo prazo no desenvolvimento das soluções para transporte coletivo de passageiros a BUSSCAR tornou-se a única fabricante brasileira que tem tecnologia e fabrica ônibus integrais. 

O complexo industrial da empresa abrange (em Joinville) uma área total de 1.000.000m2, com 84.000m2 de área construída. 

O espírito empreendedor da Busscar continua todos os dias, voltado à satisfação dos clientes e principalmente à frente do seu tempo, como uma empresa genuinamente brasileira, que para o futuro, e cada vez mais trabalhando para construir e fortalecer a marca BUSSCAR conhecida como “A marca do ônibus”. 

  

3.2 TIPO DE PESQUISA 

A metodologia aplicada no projeto caracterizou-se pela pesquisa bibliográfica sobre a qualidade e as informações dos docentes recebidas em sala de aula. Juntaram-se a esta pesquisa o acompanhamento dos processos de produção do elevador para cadeirantes e as entrevistas feitas aos colaboradores na célula produtiva. 

3.RECONHECIMENTODOPROBLEMA 

No acompanhamento do processo produtivo das células do elevador para cadeirantes, constatou-se que durante o processo de fabricação das peças, não havia desconformidades tanto em material, processos e medidas. 

Na célula de montagem do elevador para cadeirantes, surgiu um problema específico, na peça chapa componente da estrutura do elevador (colunas de sustentação) que estava atrasando todo o processo, demonstrando um gargalo. 

Em entrevista com os operadores da linha de montagem, foi relatado que esta situação era constante e que dificultava a entrega das unidades do elevador para cadeirantes na data aprazada. Não eram efetuados ajustes para correção, devido à espessura do material e suas dificuldades de manuseio e dentro das limitações impostas pela peça imperfeita, faziam a conclusão do elevador para cadeirantes. 

Nos testes em campo a operação do elevador para cadeirantes apresentava problemas o que inviabilizou sua adaptação nos ônibus da linha de produção. 

3.3.2 DESCRIÇÃO DA ANÁLISE 

Apontado o problema na peça chapa componente da estrutura do elevador (colunas de sustentação), retornamos a observar o processo de fabricação deste componente, desde o corte das chapas e dimensões específicas, feita na bystronic laser e sua conformidade com o projeto, em todas as medidas tabuladas. Constatou-se que estavam de acordo com as especificações e variações dentro dos limites aceitos. 

Na linha de montagem onde era encaixado o pino de sustentação na estrutura do elevador, ocorreu um erro de simetria e alinhamento. Observou-se que a causa era o diâmetro da furação da peça da estrutura do elevador. 

4. PROPOSTA DE MELHORIA 

Utilizando o sistema de gestão de qualidade e controle estatística do processo e verificada a causa do problema na chapa componente da estrutura do elevador para cadeirantes, constatou-se um erro de projeto, quanto às dimensões do furo para encaixe do pino de sustentação, o que comprometia todo o processo de fabricação da peça e seu funcionamento. 

Foi apresentado o problema ao projetista e seu superior imediato e a proposta de ajustes nas medidas do projeto da chapa componente da estrutura do elevador para cadeirantes. 

Após analisado e discutido a proposta, confirmou-se que o projeto continha falhas, e em seguida foram providenciados os ajustes necessários do novo projeto, como exposto acima. 

CONCLUSÃO 

Entende-se a importância do processo de produção em uma empresa, visto que no exemplo acima, expõe-se um problema de produção a um mecanismo que trará ajuda a muitas pessoas. 

Solucionando assim a falha na operação, foi concluída e analisada a importância do mesmo, trazendo a solução e providenciando os ajustes necessários. 

  

REFERÊNCIAS 

ABNT. NBR ISO 9000:2000. Sistemas de Gestão da Qualidade. Associação Brasileira das Normas Técnicas. Rio de Janeiro, 2000. 

DEMING, W. EDWARDS. Out of the crisis. Cambrige University Press, Cambrige, 1986. 

DRUMMOND, HELGA. Movimento pela Qualidade. São Paulo: Littera Mundi, 1998. 

GARVIN, DAVID A. Gerenciando a qualidade: a visão estratégica e competitiva. Rio de janeiro: Qualitymark, 1992. 

KUME, HITOSHI. Métodos estatísticos para melhoria da qualidade. São Paulo; editora Gente, 1993. 

OLIVEIRA, D. P. R. Excelência na administração estratégica: a competitividade 

para administrar o futuro das empresas. 4a edição Revisada e Atualizada. São 

Paulo: Atlas, 1999. 

PALADINI, E. P. Gestão da qualidade no processo: a qualidade na produção de 

bens e serviços. São Paulo: Atlas, 1995. 

TAGUCHI, G & CLAUSING, D. Robust Quality. Havard Business Review, janeiro-fevereiro, 1990. 

TAGUCHI, G. Introduction to off-line Quality Control.Central Japan Quality Control Association, Nagoya, 1985. 

TUBINO, D. F. Manual de planejamento e controle da produção. São Paulo: 

Atlas, 1997.

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