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Logística reversa e setor moveleiro

Por:   •  20/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  640 Palavras (3 Páginas)  •  292 Visualizações

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A LOGISTICA REVERSA NO SETOR MOVELEIRO

De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (estabelecida pela lei 12.305 de 2/08/2010), a logística reversa pode ser definida como “instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada”. Comum no ramo de pilhas e baterias, a logística reversa ainda não está fortemente presente no setor moveleiro. Contudo, cada vez mais cresce a necessidade de implementação deste instrumento em todos os setores da indústria. No caso dos móveis, a problemática é ainda maior, pois o encaminhamento correto de resíduos volumosos é, na maioria das vezes, complicada. A destinação dos resíduos gerados durante todo o ciclo produtivo de um produto é de responsabilidade compartilhada entre órgãos públicos, fabricantes e sociedade em geral, de acordo com a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos. Portanto, as próprias indústrias moveleiras tem papel fundamental a assumir quando se trata da destinação adequada de resíduos volumosos.

A implantação da logística reversa por essas empresas é atrativa e traz benefícios tanto para o consumidor quanto para o empresário. Para a indústria, primeiramente, o diferencial em relação à outras empresas que não fazem uso deste instrumento; segundo, a recuperação de ativos, que são os benefícios econômicos e logísticos, pode utilizar-se da logística reversa dos produtos de pós-venda e ou pós-consumo, tendo retorno financeiro imediato com a redução do uso de matéria prima; e por fim, a melhora da imagem corporativa da empresa, que assumiria um perfil de responsabilidade socio-ambiental. Para o consumidor, maior facilidade e confiabilidade na hora de descartar um móvel usado.

Mas se a implantação da logística reversa traz tantos benefícios para ambas as partes, por que poucas empresas a utilizam? A resposta é simples: o principal desafio da utilização da logística reversa para o setor moveleiro é o alto investimento em canais reversos para o retorno de uma pequena quantidade de produtos. A solução para este desafio pode ser encontrada através de três etapas: demanda, transporte e armazenagem.

A primeira etapa está focada nas campanhas de marketing que busquem conscientizar e promover o descarte dos produtos já utilizados. Por exemplo, uma campanha que incentive a troca de bens usados por novos através da empresa. A segunda etapa é preparar e planejar a modalidade de transporte, possibilitando a busca dos produtos em diversos pontos de forma roteirizada. Para que o transporte possa ser lucrativo, é necessário o uso de um TMS (Transportation Management Systems), ferramenta de tecnologia de informação que possibilita a gestão, geração dedados sobre os custos operacionais e administrativos, comparativo de rentabilidade dos clientes e das rotas atendidas e disponibilização das informações para validação, ou seja, se todos os custos estão contemplados e devidamente rateados e o monitoramento contínuo do processo. Já a terceira etapa seria o caminho adotado pela SIMOV (Sindicato da Indústria do Mobiliário e Marcenaria do Estado do Paraná), que

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