MAquinas Termicas
Pesquisas Acadêmicas: MAquinas Termicas. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Gabrielmedina • 3/3/2014 • 403 Palavras (2 Páginas) • 455 Visualizações
A panificação é talvez uma das artes culinárias mais antigas e sua historia permeia a própria historia da humanidade. Os primeiros pães foram elaborados no período neolítico, cerca de oito mil anos atrás.
NA antiguidade, o período que data de 8.000 a.C a 600 d.C, o pão já era elaborado nos vales dos Rios Tigre e Eufrates, na antiga Mesopotâmia e no vale do Rio Hindu. Tinha o formato oval e achatado e era feito com grãos triturados rusticamente, como aveia, cevada, trigo e outras sementes como gergelim, por exemplo. Os cereais eram misturados com agua e deixados sobre pedras, onde levedavam grosseiramente e , então, eram assados, envoltos ou cobertos de brasas. Esses pães de formatos estendido ou achatado, denominados em inglês flatbreads, foram os únicos conhecidos pelas civilizações durante milênios, e ainda hoje são produzidos e consumidos largamente em todo o mundo, principalmente nesta mesma região onde se localiza o Iraque.
Foi no Egito antigo, as margens do Rio Nilo, que o pão se transformou definitivamente, através do desenvolvimento de modelos primários de pedras moedoras, bem como das variedades de trigo mais duros. Nessa época, a fermentação da cerveja e a elaboração de pães tornaram-se uma habilidade crescente. Segundo a historia, a descoberta de que a massa de pão poderia crescer, ou seja, fermentar, aconteceu por mero acaso: um pedaço de massa contendo apenas agua e farinha foi esquecido a céu aberto e, naturalmente, foi inoculado pelas bactérias presentes no ambiente, dando inicio a uma fermentação alcoólica, transformada, após alguns dias, em fermentação acida, que ofereceu volume a massa. Esse princípio de fermentação foi amplamente explorado ate o século XX, quando padeiros começaram a incluir algum fermento comercial para acelerar e potencializar a capacidade de fermentação de sua esponja e/ou pré-fermento.
Em 1859, Louis Pasteur, o pai da microbiologia moderna, descobriu como o fermento funcionava. Alimentando-se de farinha de amido, o fermento produzia dióxido de carbono. Este gás expande o glúten na farinha e leva a massa de pão a expandir e crescer.
Em Roma, o pão levedado se tornou popular por volta de 500 a. C., quando foram desenvolvidos moedores circulares, base de toda moagem ate a revolução industrial do século XIX.
No século XX, fornos movidos a gás substituíram os fornos de tijolos e lenha, produzindo maior quantidade e qualidade de cocção de pães e massas em geral. As unidades automatizadas para elaboração de pães em grande escala aumentaram sensivelmente a produção de pães.
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