MOBILIDADE URBANA:IMPLANTAÇÃO DE CICLOVIAS NO MUNICÍPIO DE LINHARES  

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FACULDADE PITÁGORAS DE LINHARES

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

ELIAS MACIEL CORREIA

JOÃO OTAVIO DOS S. LEONARDO

LORRANE TEIXEIRA CORREIA

LUDMILA SANTOS VIANA DUTRA

SAMIA LIBERATO CAON

WIGO DUTRA

MOBILIDADE URBANA:IMPLANTAÇÃO DE CICLOVIAS NO MUNICÍPIO DE LINHARES

 

LINHARES

2014

ELIAS MACIEL CORREIA

JOÃO OTAVIO DOS S. LEONARDO

LORRANE TEIXEIRA CORREIA

LUDMILA SANTOS VIANA DUTRA

SAMIA LIBERATO CAON

WIGO DUTRA

MOBILIDADE URBANA: IMPLANTAÇÃO DE CICLOVIAS NO MUNICÍPIO DE LINHARES

Trabalho apresentado ao Colegiado do curso de Engenharia Civil da Faculdade Pitágoras de Linhares, como requisito parcial para aprovação na disciplina de Logística e Transporte. Prof.ª Thayse Ferrari

LINHARES

2014

SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        4

2        MOBILIDADE URBANA        5

3        CICLOVIAS        13

2        APLICAÇÃO DAS CICLOVIAS NA CIDADE DE LINHARES        5

4        CONCLUSÃO        18

6        BIBLIOGRAFIA        19

1. INTRODUÇÃO

Com a crescente frota de veículos no Brasil a mobilidade urbana se tornou algo muito difícil de ser conquistada. As pessoas começaram a passar muito tempo no trânsito em função dos congestionamentos ocasionados por estes veículos. O desenvolvimento das vias das cidades não acompanhou o crescimento destes veículos o que ocasiona transtornos a toda população.

Surgiram neste contexto meios de transportes alternativos como o caso das motocicletas que é um meio de transporte que a cada dia faz mais vítimas de acidentes pela forma como as pessoas ficam expostas aos outros veículos maiores. Surgiram também os metros que são meios rápidos de transporte, no entanto apresenta um elevado custo de implantação. Os ônibus se apresentam também como uma alternativa de diminuir a quantidade de veículos transitando.

O transito da cidade de Linhares começa a sofrer com o crescimento de sua população e conseqüentemente com aumento da frota de automóveis. As bicicletas surgem como um meio sustentável, benéfico à saúde e uma solução para ajudar a melhorar o trânsito do município.

1. MOBILIDADE URBANA

 A mobilidade urbana consiste na a capacidade de deslocamento de pessoas e bens no espaço urbano para a realização das atividades cotidianas em tempo considerado ideal, de modo confortável e seguro.

Tornou-se no entanto um dos principais desafios das metrópoles mundiais envolvendo questões relativas à história da ocupação dos territórios, ao crescimento econômico e social do país e a suas escolhas e políticas públicas. Tendo um impacto direto sobre a saúde e a qualidade de vida das pessoas e novas formas de pensar e agir para garantir um modelo sustentável de desenvolvimento.

Quando problemática, tem um grande impacto na economia local e na qualidade de vida das pessoas além de custar caro ao estado e a sociedade, em virtude das perdas que proporciona. 

3 CIVLOVIAS

BENEFÍCIOS DA IMPLANTAÇÃO DE CICLOVIAS

Segundo CRUZ (2014), as ciclovias são um importante meio de transporte pelos seguintes motivos:

• Promovem ocupação do espaço público, tornando-o espaço de convivência e não apenas de passagem.
• São boas para o comércio, pois ciclistas são clientes potenciais que passam em baixa velocidade e não exigem grandes áreas de estacionamento, podendo facilmente parar em frente a uma vitrine, entrar numa loja, conhecer um serviço.
• O uso da bicicleta melhora a qualidade de vida de quem a utiliza.
• As ciclovias proporcionam uma retomada do uso das ruas pelas crianças, sendo uma opção de lazer que resgata uma faceta da infância há muito esquecida nas regiões mais urbanizadas da cidade.
• Quem opta pela bicicleta economiza tempo, sobretudo nos horários de pico.
• A bicicleta traz economia para o cidadão, pois os custos com compra, utilização e manutenção são muito menores que o do automóvel, representando redução de gastos até para quem a utiliza em substituição ao transporte público.
• O uso da bicicleta é um meio de transporte não poluente.
• É um veículo silencioso e sua adoção em maior escala trará uma diminuição da poluição sonora da cidade.
• A construção de vias para bicicletas tem um custo muito menor que a de vias para veículos motorizados.
• Ciclovias atuam no sentido de reduzir os congestionamentos e a lotação dos transportes públicos.
• A Política Nacional de Mobilidade Urbana, que tem força de Lei Federal, tem como uma de suas diretrizes a “prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os motorizados”, determinando que o uso de bicicletas deve ter prioridade sobre o uso do automóvel. A construção de ciclovias cumpre, também, uma das diretrizes dessa Lei, que determina ainda a “dedicação de espaço exclusivo nas vias públicas para os serviços de transporte público coletivo e modos de transporte não motorizados”, entre outras citações.

DIFICULDADES NA IMPLANTAÇÃO DAS CICLOVIAS

MALATESTA (2012) aponta as principais dificuldades na implantação de ciclovias

• A não obrigatoriedade da exigência da habilitação para o condutor da bicicleta, causando o desconhecimento das leis e regras de trânsito e a obediência em relação a toda a sinalização viária que ele como condutor de um veículo deveria conhecer e acatar.
• A não obrigatoriedade do emplacamento da bicicleta, ficando a cargo do órgão de trânsito do município a decisão sobre este aspecto e as ações de fiscalização dele decorrentes.
• O pouco destaque dado nos programas de formação de condutores dos veículos motorizados em relação aos procedimentos que se deve adotar para conviver com a bicicleta no trânsito.
• A não regulamentação da Educação do Trânsito como matéria obrigatória nas escolas de primeiro e segundo graus.
• A maioria dos condutores, tanto de bicicletas como dos veículos motorizados desconhece quais são os procedimentos regulamentados pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e que são fundamentais para garantir a segurança do ciclista no trânsito.
• A falta de programas educacionais de trânsito voltados a ciclistas de todas as idades.

4 APLICAÇÕES DAS CICLOVIAS NO MUNICIPIO DE LINHARES

A população do município de Linhares em 2010 era de 141.306 habitantes e estima-se que a população linharense em 2014 seja de 160.765 pessoas, segundo site do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).