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MODERNIZAÇÃO DA ENERGIA EÓLICA CONVENCIONAL: O PARQUE EÓLICO WINDSTALK

Por:   •  19/10/2016  •  Artigo  •  1.724 Palavras (7 Páginas)  •  380 Visualizações

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MODERNIZAÇÃO DA ENERGIA EÓLICA CONVENCIONAL: O PARQUE EÓLICO WINDSTALK

GONÇALVES, Kalliny et al.

RESUMO

Este trabalho, de cunho qualitativo, tem como principal objetivo analisar a implantação de um novo tipo de energia eólica, na qual diz respeito à utilização de hastes de carbono reforçadas com resinas substituindo as turbinas eólicas usuais. Para tanto, o artigo, inicialmente, analisa a importância de adotar energias renováveis a fim de obter eletricidade. Em seguida é explorada a temática da utilização de energia eólica, evidenciando algumas inconveniências ocasionadas por seu funcionamento. Por fim, é abordado um projeto sobre uma nova forma de obtenção de energia através da energia cinética formada nas massas de ar em movimento, o parque eólico Windstalk.

Palavras chaves: Energias Renováveis; Energia Eólica; Windstalk.

1 INTRODUÇÃO

Diante do sistema capitalista utilizado mundialmente, no qual a produção em massa e o consumo, na mesma proporção, encobrem a importância do meio ambiente, faz-se necessário a utilização do desenvolvimento sustentável. A sustentabilidade vem sendo debatida ao longo do tempo, isso ocorre por consequências dos impactos ambientais causados por ações antropogênicas, a qual requer planejamento e inserção de novas fontes de energia que sejam limpas e renováveis. A maior parte dos problemas ambientais se dá a partir da produção de energia que é obtida com a queima de combustíveis fósseis. Neste contexto, as energias renováveis surgem como opção para moderar os efeitos dessa crise e para atender as necessidades sociais com relação à qualidade de segurança do atendimento da demanda de eletricidade com a redução dos danos decorrentes do consumo de energia.

Em meio de distintas fontes destaca-se a energia eólica que é produzida através da conversão da energia cinética, gerada pelas massas de ar em movimento, em eletricidade. O método tradicional para produção da energia eólica se dá por meio da instalação de turbinas, conhecidas como aerogeradores, em áreas geralmente destinadas ao turismo, como em litorais, no qual ocasiona impactos visuais. A velocidade do vento sobre a turbina e o design das pás contidas nos aerogeradores geram ruídos e vibrações. Diante destes e outros impactos que serão citados no decorrer do trabalho, tornou-se fundamental a elaboração de outros projetos utilizando o mesmo princípio de geração de energia (eólica).

O presente artigo abordará sobre um novo projeto, criado por o Atelier DNA, uma empresa de arquitetura e tecnologia nova-iorquina, que conceitualmente produzirá energia gerada pelo vento sem a utilização de turbinas, este se nomeará em parque eólico Windstalk.  É objetivo deste trabalho, demonstrar uma forma menos consequente de produzir energia com auxílio da diferença de pressão atmosférica e da temperatura, o ar em movimento. Optou-se por realizar uma pesquisa de caráter qualitativo a cerca de modelos cinéticos na natureza que possam ser utilizados para gerar eletricidade.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Energias renováveis

        Uma fonte de energia é considerada renovável quando é proveniente de fontes naturais que são ditas inesgotáveis. Em meio a uma crise ambiental que traz consigo inúmeras mudanças climáticas que estão diretamente ligadas às emissões de gases de efeito estufa, podemos citar as energias renováveis como um escape para esse problema, embora o custo e a mania incessante do ser humano seguir o caminho mais fácil tem trazido previsões desanimadoras.

2.2 Energia eólica

De acordo com Bermman (2009), a energia dos ventos pode ser esclarecida, em termos físicos, como aquela de origem cinética formada nas massas de ar em movimento. Sua aplicação é obtida por meio de conversão da energia cinética de translação, em energia cinética de rotação. Para a geração de energia eólica, são usadas turbinas também conhecidas como aerogeradores. Estes podem ser implantados em terra, onshores, ou em mar, offshores. A implantação das turbinas eólicas em torres estabelece a obrigatoriedade da adesão de cuidados para evitar inconveniências provenientes da fragilidade desses terrenos. Outra adversidade deve-se ao impacto visual decorrente da presença dessas turbinas em áreas destinadas ao turismo. Além disso, deve ser levado em consideração as rotas de migração das aves, de modo a evitar que as turbinas eólicas sejam barreiras à movimentação migratórias das mesmas.

Os impactos ambientais gerados pela energia eólica estão relacionados principalmente a ruídos, ao impacto visual e ao impacto sobre a fauna. O ruído proveniente das turbinas eólicas pode ser de origem mecânica que está associado à caixa de velocidades e ao gerador e motores auxiliares, e aerodinâmico, relacionado com o movimento das pás no ar.

Os aparelhos podem não ser tão duráveis e confiáveis quanto alegam os fabricantes. Engrenagens montadas no interior de caixas instaladas no topo de mastros elevados não costumam ter longa durabilidade, e muitas vezes se desgastam em menos de cinco anos. Em alguns casos, surgem fraturas metálicas nos rotores ou até mesmo nas fundações, mesmo que as turbinas sejam novas. Curto-circuitos ou superaquecimento foram causa de incêndios. E tudo isso a despeito de promessas dos fabricantes de que as turbinas durariam pelo menos 20 anos. (KAISER;FROHLINGDSORF, 2007)

2.3 Windstalk

Um novo e distinto conceito dos padrões convencionais tem surgido sobre energia eólica, não tão potente e acessível quanto as turbinas horizontais, mas uma alternativa inovadora e silenciosa para a transformação de energia cinética do vento em energia elétrica. O parque Windstalk possui área reaproveitável, onde pessoas podem caminhar entre as bases, deitar, admirar o som que é produzido quando o vento desce entre os polos, ver um céu “particular” de estrelam, ocasionado por LED’s que são instalados no pico das hastes, além de, entre uma base e outra, haver espaço para escoamento da água da chuva, permitindo o crescimento das plantas.  "Nosso sistema é muito eficiente na medida em que não há perda de fricção associada com mais sistemas mecânicos, tais como turbinas eólicas convencionais" (AMENI, 2010).

Cada base é ligeiramente diferente, e está inclinada de modo que a chuva será canalizada para as zonas entre o concreto a fim as plantas a crescerem livremente. Cada base contém um gerador de torque, que converte a energia cinética do caule em energia utilizando cilindros amortecedores. Na ausência de ventos constantes, duas grande câmaras abaixo de toda a área funcionarão como uma bateria para armazenar energia. A ideia é baseada em sistemas de armazenamento bombeado em hidrelétricas já existentes. Água na câmara superior fluirá através de turbinas para a câmara baixa, liberando a energia armazenada até que o vento comece a soprar novamente. (AMENI,2010)

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